Meu psicólogo - Adaptação Noany

🌟Epílogo🌟

               Any Gabrielly

Acordei um pouco mais cedo que o comum e fui pra cozinha. Abri a geladeira, peguei o leite e um copo no armário. Me servi despejando o achocolatado em seguida e sorri quando senti braços na minha cintura.

  - Bom dia, senhora Urrea. - deixei meu copo em cima do armário e me virei pro moreno ainda com um sorriso nos lábios.

  - Bom dia, senhor Urrea. - ele deu um sorriso genuíno e juntou nossos lábios.

Será sempre uma sensação tão nova beijar Noah?

  - Acordou mais cedo. Perdeu o sono? - perguntou manhoso enquanto distribuía beijos no meu pescoço.

  - Sim e o que você faz acordado tão cedo?

  - Aquela cama triplica de tamanho sem você. Só um louco não sentiria a tua falta lá.

  - Tão nenêm esse Urrea. - brinquei.

  - Pra você, sempre. - ele sorriu outra vez e juntou nossos lábios. - Já deu uma olhada em James?

  - Dormindo feito pedra.

  - E Cande?

  - Feito um anjinho. Puxou a mãe.

  - Quando eu te conheci você não tinha toda essa autoconfiança, senhora Urrea.

  - Claro que tinha!

  - Não, você não tinha, Any Gabrielly.

  - Fazia tempo que não me chamava pelo meu nome de solteira, Urrea.

  - É. Eu adoro o seu novo sobrenome mas sempre irei amar o Gabrielly. - me beijou outra vez, dessa vez um beijo mais aprofundado e longo.

Nossas línguas se encontraram e pareciam dançar juntas enquanto eu sentia meu coração bater mais rápido.

Algumas coisas não mudam.

  - Acordou muito carinhoso, Urrea. O que você quer? - arqueei uma sobrancelha.

  - Eu? Estou fazendo nada, ué.

  - Vou fingir que estou acreditando.

  - Quer que eu leve as crianças pra escola?

  - Não precisa. Eu os levo e vou direto pro trabalho.

  - Sendo assim, eu busco eles hoje. Terei que ir pro escritório logo depois do almoço.

  - Gostei do seu novo horário. Antes você só ficava quase o dia todo naquela sua sala.

  - Que culpa tenho eu de ter me tornado um médico famoso?

  - Exibido.

  - Você gosta assim.  - revirei os olhos e ouvi o choro baixo da Candace. - Lá vamos nós super mamãe.

  - Vai olhar o Jay que eu cuido da caçula.

  - A senhora Urrea manda. - selei ele e senti um tapa na minha bunda. O repreendi e fiz o percurso até o quarto da minha filha. Quando adentrei o mesmo, ela já estava de pé em frente a cama e segurando o travesseiro. - Bom dia, meu amor!

  - Bum día!

  - Estava indo pro quarto da mamãe, meu bem?

  - Mamãe, cama. - ri.

  - Vamos tomar banho e então tomamos o leite, uh?

  - A mama-deira.

  - Sim, sua mamadeira, amor. - peguei ela no colo e me dirigi ao banheiro.