Capítulo 4: Negócios recorrentes

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Pessoal, está disponibilizado um link para o documento que contêm todas as referências de imagem e dados do universo, inclusive o mapa para que entendam melhor a história.

Boa leitura.

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Duas semanas haviam se passado desde o encontro com Bastian. Agora o solstício de inverno estava ainda mais próximo, estavam no final de Refrigescium e o humano estava começando a entrar em desespero para que a leoa, Astrid, com quem havia feito negócio em troca de casacos grossos de pelos há alguns meses atrás, retornassem até a padaria.Já estava perto do mês Congelarum e ela havia prometido chegar antes dele, pois o humano, agora morando sozinho, iria congelar, mesmo que acendesse a lareira, precisava de roupas mais grossas dos que as que tinham. Tinha se mantido bem nesses dois invernos que passou nesse mundo graças ao Bao que o mantinha aquecido entre seus pêlos espessos.

_ Pensando no diabo... Graças a lua você chegou... - O humano comemorou quando a leoa passou pela porta, fazendo o sininho tocar suavemente. - Achei que tinha desistido do acordo.

_ Eu não deixaria meu humano preferido morrer congelado, meu bem. Além do mais... Eu ainda quero aproveitar essa sua língua além dos beijos, docinho.

Astrid deixou três embrulhos imensos sobre a bancada mais próxima de si, desviando o produto dos pães expostos em cestas de madeira flexível. Park chegou perto dela, pousou a mão na cintura forte e se esticou um pouco para dar um selinho na leoa.

_ Eu vou experimentar as roupas lá em casa, podemos fechar a padaria, o que acha?

_ Espero não me decepcionar, estou a um bom tempo me dedicando nessas roupas e espero uma retribuição à altura.

Ela passou um braço pelos ombros de Haru e deixou um beijo sem lingua na boca que havia conquistado seu desejo no primeiro beijo que deram em uma festa no mês Messisum, próximo ao Solstício de Verão.

_ Eu não sei se vou ser tão bom quanto um leão, mas vou ser um excelente humano.

_ É com isso que eu estou contando, olhos pequenos. E não está um pouco cedo para fechar a loja?

_ É o fim da tarde... Além do mais, eu sou o dono aqui.

_ Hm... Que privilégio. Vamos logo, eu já estou a ponto de tirar as roupas aqui mesmo.

Pegaram os casacos pesados e saíram da padaria em meio às conversas e risos. Os dois haviam se visto duas vezes desde a festa, mas haviam feito o acordo de que apenas iriam transar quando o humano tivesse roupas para se aquecer adequadamente, isso porque o acordo foi feito enquanto o desejo do Park ainda estava adormecido dentro dele.

Já dentro da casa o humano estava indo para o banheiro se trocar quando a leoa barrou a porta rindo e negando com um movimento de cabeça.

_ Quer que eu me troque na sua frente?

_ Eu quero. De preferência bem pertinho de mim.

_ Vamos para o meu quarto então.

O homem indicou o caminho e a leoa logo se sentou na cama esperando que as medidas das roupas estivessem ficado corretas. Nunca havia costurado para alguém daquele tamanho,então havia dado o seu melhor para que cada ponto ficasse bem feito. O humano se despediu da camisa na frente da mulher e experimentou os três casacos extremamente pesados.

Estavam perfeitos e eram ótimos para isolar o frio, pois só de colocar já começava a sentir calor. As medidas estavam perfeitas então poderiam continuar com o acordo.

_ O que achou do seu modelo?

_ Uma verdadeira tentação... Agora que já finalizamos as formalidades, vem aqui...

O humano, obediente, caminhou até Astrid e se encaixou, ainda de pé, entre as pernas dela.

Você quer ser meu padeiro... - FurryOnde histórias criam vida. Descubra agora