Capítulo 13: Administrar conflitos

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Pessoal, está disponibilizado um link para o documento que contêm todas as referências de imagem e dados do universo, inclusive o mapa para que entendam melhor a história.

Boa leitura.

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Bastian não iria marcar Haru, não até estar em um momento calmo da vida, onde poderia passar todo o tempo ao lado dele, cuidando tanto da marca até a cicatrização, quanto do ninho de amor dos dois.

Porra, se marcasse o humano agora os seus instintos ficariam ainda mais fortes sabendo que o seu escolhido estava longe de si e correndo algum risco.

O lobo acabou passando dois dias ao lado do humano, porque simplesmente não conseguiu sair daquela proximidade confortável e do conforto daquela casa que já estava se habituando e reconhecendo como um local seguro em que poderia retornar.

O humano, por outro lado, fazia de tudo para chamegar o lupino, inclusive as suas melhores receitas, ensiná-lo a cozinhar e aproveitar daquele corpinho gostoso a cada três horas, mais ou menos, para se satisfazer. Realmente, conseguia entender a leoa quando ela propôs de andar com ele debaixo de sua saia, porque o humano faria a mesma coisa com o lobo se pudesse.

Passaram por uma nova separação e o lobo voltaria em duas semanas, pois iria ter de compensar o prazo que ficou fora daquele feudo, em viagem de ida e volta para a padaria do Haru.

Nesse espaço de tempo em que o lobo ficou fora, o próprio príncipe de Yeareich foi até sua padaria acompanhado de uma pequena escolta real, para negociar seus pães e bolos. Ele era o que conhecia como tigre de bengala da variedade branco. Com certeza ele era lindo, grande em altura e largura, com um sorriso galanteador e olhar afiado.

_ Esperem lá fora, por gentileza.

_ Sim, senhor.

Saíram do estabelecimento e então ficaram apenas o humano e aquele tigre imenso à sós.

_ Então, como posso ser útil hoje?

_ Não faça perguntas como essa quando está cheirando a outra pessoa, Padeiro... Acho que eu deveria ter aproveitado da última vez que nos vimos...

_ Ahh, sim... Faz um tempo que não nos vemos...

Não era a primeira vez que o príncipe ia até ali, deveria ser a terceira ou quarta vez, mas desde o inverno não voltou a passar por aquele lugar, mas de todas as vezes que ia até lá, com certeza tinha um leve clima de tesão os rondando. O humano chegou a dar abertura para irem além de um beijo, mas o receio do tigre de acabar o machucando o fez recuar. Agora que o humano estava acompanhado tão vividamente por outro homem, sabia que ele aguentava um furry... Ahh, eles poderiam ter ficado juntos.

_ Ele faz o quê dá vida? Suponho que seja ele...

_ Curandeiro, ele é um Bennett.

_ Você está com um Bennett? Mas eles viajam o tempo todo, nem tem casa! Como você vai ficar sozinho assim? Como ele aguenta ficar longe de você?

_ Acho que todo mundo fala isso quando eu digo isso... Mas ele está planejando mudar algumas coisas no sistema de atendimento, para não ter que ficar viajando.

_ Uhh, eu posso ter interesse em você e sei respeitar suas escolhas... Mas eu ainda não resisto a uma fofoca... Me diga, que tipo de revolução ele estaria pensando em fazer para mudar o clã Bennett? Até os meus pais tem dificuldade de se organizar junto a eles, são tão... Sistemáticos e rigorosos... Sem ofensas ao seu parceiro, claro.

_ Ele não é como os outros... Por isso pensa em mudar as coisas... Você tem tempo, a história é longa...

_ Posso chamar meus homens para entrar? Prometo que o que comermos você será recompensado.

Você quer ser meu padeiro... - FurryOnde histórias criam vida. Descubra agora