capítulo 38

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Então Lucas e eu fomos em direção ao elevador e dentro dele, enquanto esperávamos chegar no oitavo andar Lucas não me fez nenhuma pergunta, o que me deixou nervosa até a hora do elevador se abrir e finalmente chegarmos onde o Sr. Heitor me mandou. Ao entrarmos na sala onde a grande pilha de relatórios estavam, ao contrário do que pensei que aconteceria, a sala se encontrava com os ecos do nosso completo silêncio assim como no elevador. Já que ele não iria dizer nada fui em direção aos relatórios e peguei a enorme e pesada pilha.

- Suponho que você realmente escutou a conversa atrás da porta. - Disparei involuntariamente um olhar em alerta com o que acabara de ouvir e disfarcei rapidamente assim que percebi.

É....as perguntas estão prestes a começar.

- ...E a expressão que acabou de fazer agora me confirma isso. - Ele lança um olhar cético para mim, enquanto se aproxima para perto de onde eu estava e pega uma parte dos relatórios, deixando a pilha que estava nas minhas mãos, leves. - Nesse caso, uma dúvida me surgiu na cabeça: Se você está na situação de nem ao menos conseguir confiar no seu próprio chefe por que continua a trabalhar com ele? Ele é um cara difícil, mas o que ele fez para que você ficasse tão insegura assim?

- Me desculpe, mas o que isso tem haver com sua conta? - Caminho em direção a porta e paro para concluir:- Você tem certeza que não sabe?

- Não precisa se desculpar, na verdade sou eu que peço desculpas por agir intrometido. E sinceramente, eu não sei o porquê dele agir assim. - Lucas abri a porta - Pensei que estivessem se dando bem, mas fui cego de não perceber isso. Eu só quero ajudar você a...- Interrompi Lucas.

- Obrigada, mas não preciso da sua ajuda. Eu tenho que lidar com isso sozinha.

Agradeço sua ajuda, Lucas...mas talvez você não possa me ajudar nisso.

Passei pela porta e Lucas veio caminhando logo atrás. Preciso conversar com Anne urgentemente, muita coisa tem acontecido e eu mau estou tendo tempo para conversar com ela ultimamente. Estou esgotada.

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