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Chutei o homem em seus países baixos, fazendo-o se curvar e gemer em dor, acabei por rir, era engraçado ver um homem sendo fraco por conta de seu maior motivo de glória. É o que dizem, o mesmo que te levanta também te derruba, o que no caso é muito propício para o momento, dado ao fato que eu o levanto com extrema facilidade também.
── Você ficou louca? ── Clint gritou enfurecido. ── Eu ainda planejava ter filhos.
── Filho da puta, você já tem filhos! ── gritei e rodei em meu calcanhar, pronta para lhe acertar no rosto com a minha perna, infelizmente o mesmo desviou.
── Cachorros não são crianças, Sn! ── declarou, tentou me acertar e também desviei. ── Você enlouqueceu de vez?
── O que você acha? ── indaguei ao parar. ── VOCÊ PEDIU DIVÓRCIO, CARALHO! ── berrei.
── Escuta aqui, amorzinho, você mentiu pra mim. ── meu lábio abriu e fechou várias vezes, me sentia quase que insultada.
── Não, eu omiti um fato, assim como você, Gavião Arqueiro.
── Era pra sua segurança, porra! ── informou.
── Ótimo, também omiti minha vida dupla pra sua segurança, caralho. ── retruquei.
── VOCÊ É UMA AGENTE HYDRA!
Clint berrou e me acusou, me senti frustrada, eu havia me enfiado em uma fazenda no meio do nada, havia diminuído minhas missões e havia me tornando a esposa perfeita, sem nenhum sinal da minha outra vida, tudo para meu marido idiota dar uma de super espião e descobrir que minhas viagens a trabalho são muito mais complexas do que eu realmente lhe contei.
── Merda! ── suspirei, olhei a casa envolta e tudo estava destruído, Clint estava machucado, eu estava machucada e a Hydra queria me matar por traição. ── Eu não vou assinar porra alguma de divórcio.
── Podemos ser amigos. ── sugeriu. ── Prometo te visitar toda semana na prisão. ── implicou.
── E eu lá quero sua amizade, caralho? ── indaguei e me joguei no chão. ── Eu quero mais é que você vá para o inferno.
── Acho que eu já tô. ── declarou, então também se deitou no chão, suspirando fundo e limpando o sangue do lábio. ── Você me deu um tiro de raspão.
Olhei seu braço erguido e realmente sangrava, mas não havia buraco. Dei de ombros, deixei meu corpo deitar sobre o chão também e então ergui minha perna ferida, o vestido desceu, revelando a calcinha preta.
── Tem uma flecha na minha perna. ── murmurei, ele riu.
── Precisamos nos divorciar.
── Que nada, é só ir dormir que amanhã é outro dia.
── Sn!
── Qual é? São oito anos, Clinton.
── De mentiras. ── acrescentou.
── Nunca menti sobre te amar, sobre amar transar com você ou sobre querer ter filhos seus. ── numerei com os dedos, ele sorriu levemente e se virou para mim.
── Você sabe que não podemos ter filhos assim.
── Claro que podemos.
── Sn, olha o que fizemos, como vamos ter filhos se a cada vez que brigamos colocamos a casa a baixo?
── Sempre arrumamos. ── murmurei, o homem levou sua mão ao meu rosto.
── Somos tóxicos!
── E quem não é? Olha a situação do país, todo mundo já surtou ou está a ponto de surtar.
── Não é sobre o país, é sobre nós. ── falou. ── Eu amo você e por isso admito que somos ruins um para o outro, amar é deixar partir também.
── Porra nenhuma, amar é ficar e lutar. ── neguei, levei as mãos aos olhos e limpei as lágrimas que quase caíram. ── Odeio chorar, meu nariz fica entupido.
Tentei fazê-lo rir, mas não consegui, então suspirei e sentei outra vez. Puxei a flecha de minha coxa e não gritei, sequer esbocei alguma feição de dor, apenas rasguei a ponta do vestido já destruído e enfaixei o local.
── Não podemos mais. ── murmurou. ── A Hydra vai vir atrás de você. ── dei de ombros.
── Como sempre vem, não seria a primeira vez, Clint. ── contei. ── Quando nos casamos, eu pedi o desligamento da agência, eles disseram que fariam isso depois de mais uma missão e a cada mês surgia uma nova missão, toda vez eles diziam a mesma coisa. ── o homem permaneceu me encarando, atento a tudo o que ouvia. ── Por isso não reclamei quando você contou sobre a fazenda, fugir era o que eu sabia fazer de melhor e por dois anos inteiros eu fui só a Sra Barton e foi essa a versão de mim que escolhi como favorita.
── Sn…
── Mas agora tudo desmoronou, igual essa parede. ── apontei para a parede destruída a nossa frente, era uma parede bonita e com quadros bonitos também.
── A gente queria derrubar ela mesmo. ── ele brincou, acabei rindo ao concordar.
── Mas agora você quer divórcio e eu acho justo, acabei de tentar te matar.
Clint riu, ele me puxou para seu lado e colocou seu braço em volta de mim, logo em seguida beijando minha testa.
── Tentei te matar também. ── concordo. ── Sinto muito.
── Você não chegou nem perto. ── pontuei o óbvio, rimos juntos uma última vez.
Quando finalmente levantamos, ambos gememos de dor.
── Não vai rolar amizade mesmo?
── Vai pro inferno!
Falei e outra vez gargalhei, sai mancando para fora, não entregando o que pretendia fazer, então entrei no único carro que estava ali, era a caminhonete dele e o esperei, naquele momento Clint gritou comigo outra vez.
── Sua filha da puta! ── ri. ── Você roubou as chaves.
── Você pediu divórcio! ── frustrado chutou o chão, permaneci rindo um pouco mais. ── A gente se vê por aí, querido, boa sorte para me encontrar. ── dei partida, fugindo novamente.
Então ele ficou, Clint nunca me encontraria se eu não quisesse, consequentemente não teria divórcio e assim ele nunca mais irá se casar.
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Tati | kkkkkkkk assisti sr e sra Smith esses dias e simplesmente amei aaaaaa daí veio o imagine e espero que gostem.
