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── Oi, família, cheguei! ── anúncio ao entrar em casa, era metade da tarde e Wanda provavelmente estaria arrumando algo e os garotos jogando algum jogo, o que é basicamente o que eles fazem. Mas ninguém me respondeu. ── Wanda, amor?
── Aqui. ── a fala arrastada foi ouvida e então me direcionei até ela, logo encontrando a minha esposa escolhida na poltrona listrada.
── O que aconteceu aqui? ── perguntei me referindo ao frasco de remédio sob a bancada, também sobre o cereal e a caneca na mesa de centro.
── Me dei um dia de folga. ── ela sorriu de lado e se levantou, pegou o pote de cereal e a caneca e se direcionou para a cozinha. ── Como foi o seu dia, querida?
── Um dia de folga de ser mãe?
── Sim!
── Cadê nossos filhos, Wanda? ── questionei totalmente séria e ela sorriu.
── Com a Agnes, a vizinha legal. ── revirei os olhos e caminhei para a porta. ── Onde vai?
── Ser a mãe responsável e trazer eles pra casa, qual é? Eles são crianças.
── Eles têm 10 anos, Sn. ── me lembrou e a encarei.
── E você é a mãe deles, não pode deixar em um vizinho quando se cansa. ── constatei. ── Você está cansada e eu entendo, não é fácil fingir estar bem para crianças curiosas, mas isso é o que eles são, Wanda, crianças!
── Eu tô bem. ── ela gesticulou com as mãos e sorriu. ── Eu tô bem, é, eu tô bem.
── Isso não é estar bem. ── declarei.
Passei a porta de entrada da nossa casa e suspirei fundo, há muitas coisas das coisas acontecem aqui que não entendo obviamente, eu não sei como vim parar em Westview ou como me casei com Wanda e muito menos sobre como tivemos dois filhos, sendo duas mulheres e tudo isso é louco, porém ela tem poderes e faz algum sentido, no entanto esses vizinhos não fazem sentido algum, principalmente a Agnes.
Bati em sua porta e esperei, logo ela veio atender.
── Oi, vizinha número dois. ── ela cumprimentou com um sorriso.
── Oi, Agnes, por favor, chame os meninos? ── pedi forçando um sorriso e ela me encarou.
── Eles estão lanchando. ── contou.
── Meus filhos, Agnes, agora! ── de forma mais séria pedi e ela assentiu.
── Claro. ── assentiu e se voltou para dentro. ── Garotos, sua mãe está aqui e ela quer vocês de volta.
── Os quero de volta? Eu nunca os dei para começo de conversa. ── argumentei e ela riu um pouco.
── Oi, mãe! ── Tommy cumprimentou e sorri, passando as mãos por seu cabelo e beijando o topo de sua cabeça.
── Oi, mamãe. ── Billy também cumprimentou e repeti o gesto, me abaixei um pouco e encarei os dois com um sorriso.
── Queridos, vão pra casa e esperem a mamãe lá, sim? ── pedi e eles assentiram de forma positiva com a cabeça.
── Tá! ── eles falaram em coro e correram rindo.
── Seguinte, você pode conseguir convencer a Wanda sobre você e quem você é de fato, mas não a mim, eu venho de um lugar onde pessoas não são boas sem motivo algum. ── comecei e Agnes apenas me encarava séria. ── Você não me conhece e vai por mim, não vai querer conhecer também, eu posso por esse mundo abaixo apenas para proteger minha família e acredite, eu já fiz uma vez, facilmente faria a segunda.
E assim sai a deixando completamente sem reação alguma, aquela mulher não vai enganar a mim ou a minha família, ninguém vai.
── E aí, quem quer sorvete? ── perguntou de forma alegre e as crianças gritaram mais alegres ainda, no canto da sala Wanda sorria levemente olhando a cena, ela sussurrou um "eu te amo" e mesmo estando chateada, sussurrei de volta, pois afinal eu realmente a amo também.
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Tati | ok, acho q talvez tenha sido a Sn quem sequestrou a cidade aqui aaaaaa
