02.

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Carol Martins.

Meu irmão realmente fez um churrasco aqui em casa comemorando a minha volta.

Tava tudo tranquilo até os jogadores do Palmeiras começarem a chegar. Eu ainda estava em meu quarto, 'tentando' arrumar eu e Luca ao mesmo tempo, mas ele estava muito manhoso. O que dificultava o processo.

Depois de alguns minutos eu finalmente consegui me arrumar. Antes de sair do quarto, meu irmão abre a porta dizendo:

— E aí maninha? Os caras querem te conhecer, bora! – Fala me puxando.

— Não sei pra que essa animação, não sou nenhuma celebridade garoto. – Falo.

— Mas o principal é o meu sobrinho, não você coisa feia. – Ele manda um beijo pra mim.

Peguei Luca no colo e descemos a escada indo em direção a área externa da casa, onde se encontra todo elenco do meu verdão.

— Aí galera, essa é minha irmã Carol e meu sobrinho Luca. – Scarpa fala animado e eu cumprimento eles com um aceno.

— Oii gente. – Aceno tímida, eu era única mulher no meio daqueles homens desconhecidos.

Quando eu menos espero, meu olhar se cruza ao dele, Raphael Veiga. Travo na mesma hora ao perceber que seus olhos estão em meu filho. Tento ignorar o fato de que ele sorri assim que Luca começa a despertar de seu sono da tarde.

Seu filho? – Um tal de Endrick me pergunta.

— Sim, ele se chama Luca. Diga "Oi" filho. – Pego sua mãozinha acenando para todos ali e ele solta uma risadinha.

Veiga se mantém calado, mas presta atenção em todas as palavras ditas por mim.

Você trabalha? Acredito que seja difícil trabalhar e cuidar de um bebê. – Dudu pergunta.

— Por enquanto não, acabei de cursar moda em Londres e ele não dá trabalho, é um bebê tranquilo. – Digo sorrindo.

Conversamos mais um pouco e Luca começa a chorar, provavelmente era fome.

— Ele deve estar com fome, com licença. – Saio dali e caminho em direção à sala.

— Não chora meu amor, a mamãe já vai dar o seu mama. – Converso com ele enquanto me sento no sofá.

— Ele tem seus olhos. – Era Veiga, ele se aproximava calmamente de nós dois.

— Sim..

— Posso...Posso ficar aqui? – Ele se pergunta se sentando ao meu lado.

Balanço a cabeça em um aceno positivo e coloco Luca para arrotar.

— Quantos meses ele tem? Parece novinho. – Merda, começou o interrogatório.

— 5 meses. – Ele sorri, seus olhos brilham enquanto observam Luca brincar com os próprios dedinhos.

— Carol, eu posso... – Ele não termina de falar, parece envergonhado, constrangido?

— Pode falar Veiga. – Encorajo ele.

Última chance - Raphael Veiga (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora