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Não sejam leitores fantasmas!!

Se vocês querem atualizações, devem comentar e votar, assim, saberei que estão gostando da história!!  :))

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Carol on:

Depois que eu disse aquilo, o mundo de Raphael parece ter congelado. Ele levanta do sofá e começa a andar de um lado para o outro, aflito.

- Carol, não faz isso comigo... Com a gente... - Ele me olha triste.

- Raphael.. Eu não sei se aguento, toda vez você fala que vai mudar.. Já te dei inúmeras chances e você faz a mesma coisa... - Mexo em meus dedos, para evitar encará-lo.

- Por favor, não.. - Ele se ajoelha em minha frente, segurando minhas mãos. - Eu não sou capaz de viver sem vocês...

Ele termina de falar e um soluço sofrido escapa de sua garganta, suas lágrimas molham minhas pernas e o mesmo segura forte minhas mãos.

- Raphael... - Chamo sua atenção e o mesmo não move um músculo. - Você tem noção do que falou para mim? Palavras machucam mais que atitudes.

- Pode me xingar, me bater, me odiar, mas não me deixa... - Ele fala com a voz embargada. - Eu sei que muitas vezes sou um idiota com você e pareço um adolescente babaca, mas eu jamais me perdoaria em perdê-la.. Me dá mais uma única chance, a Última chance, de uma vez por todas. E se eu falhar, a gente termina! - Ele me olha, esperando uma resposta.

- Me promete uma coisa? - Olho pra ele e acaricio seu rosto. - Confia em mim e pensa bem antes de falar Raphael, é a única coisa que eu te peço...

- T-Tudo bem... - Ele se levanta ‐ Desculpa... ‐ Ele repete me abraçando.

- Eu vou subir, diga a sua mãe que não vou jantar, não estou me sentindo bem... - Falo segurando as lágrimas e me levantando do sofá com Luca no colo.

Raphael concorda e eu caminho em direção ao quarto de Luca.

Pego o bebê e vou tomar um banho rapidinho com ele. Assim que finalizei, coloco um roupão e vou vestir um pijama nele.

Passo a pomada, o talco e coloco sua fralda. De pijama, peguei um do Palmeiras, que atrás estava escrito "Papai, 23". Tiro Luca do trocador e deixo o mesmo brincando em seu berço, para mim trocar de roupa.

Como eu não tinha roupa suficiente na casa da minha sogra, coloquei uma camisa e uma cueca do Raphael.

Deito na cama ao lado do meu denguinho, deixo o pequeno mamando e fico pensando se fiz a escolha certa em dar mais uma chance para Raphael. Por um lado, eu me acho uma trouxa, boba, palhaça, mas por outro, penso que talvez, ele melhore? (...)

Perdida em meus pensamentos, não notei que Luca já tinha dormido. Ajeitei o bebê ao meu lado e fiquei mexendo no celular, até pegar no sono.

A porta é aberta por Raphael, que entra de fininho, caminhando até a cama.

- Você viu a minha camisa nova do Palmei-... - Ele se cala ao notar que eu estava usando-a.

Última chance - Raphael Veiga (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora