18.

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Carol Martins

Depois de uma longa viagem, nós finalmente chegamos em nosso destino. Assim que decemos do avião, separamos o carro em que cada um iria.

Eu e Luca fomos com Raphael, meio irônico, não? Enfim, colocamos todas as malas no carro e seguimos em direção ao hotel.

Luca estava inquieto, com uma carinha tristinha. Começo a conversar com ele e parece que nem isso é capaz de animá-lo.

— Carol? – Raphael me chama. – Carol? Eu estou falando com você..

— Ah..Desculpa.. – Respondo sem tirar os olhos de Luca.

— Está tudo bem? Vocês estão quietos.. – Olha pelo retrovisor.

— Luca parece inquieto.. Tô preocupada.. – Solto um longo suspiro.

— Não se preocupe, deve ser cansaço. Já estamos chegando.. - Sorri.

— Certo... Já estamos chegando bebê, espere mais um pouquinho, hum? – Acaricio seu rostinho e o mesmo adormece.

QDT-

— A comida está ótima, mas eu vou subir pra dar banho em Luca. Ele está muito cansado.. – Sorrio.

— Vai lá minha filha, não se preocupe. Boa noite, meus amores! – Ela nos abraça, assim como todos presentes ali na mesa.

— Eu vou subir também.. – Raphael se levanta, pegando o filho no colo.

— Eu vou dar banho nele, já volto. – Falo assim que pisamos no quarto.

— Ok, vou arrumar o quarto.. – Raphael diz organizando as coisas.

Alguns minutos depois:

— Ele já dormiu, vamos assistir um filme? – Raphael pergunta.

— Tá bom, espera só eu colocar ele no berço. – Levanto da cama, indo em direção a um berço portátil que trouxemos.

— Vamos assistir esse aqui? – Aponta para a televisão.

— Terror? Sério mesmo? – Olho pra ele.

— O quê? Tá com medinho? – Seu olhar tem um ar de deboche.

— Tenho! – Cruzo os braços.

— Relaxa, se você ficar com medo, pode me abraçar! – Meus ombros são rodeados por seus braços.

O começo do filme foi tranquilo, mas depois começou a ficar tenso demais pro meu gosto. Em alguns momentos, eu escondia meu rosto no pescoço de Raphael, e adivinha? Ele ficava rindo da minha cara.

No finalzinho do filme, eu estava quase dormindo, quando sinto Raphael segurar minha mão e sussurrar em meu ouvido:

— Carol, posso te beijar? – Sem dizer nada, me aproximo de seu rosto e me sento em seu colo.

— Pode.. – Junto nossos lábios e o mesmo aperta minha cintura.

— Carol... – Ele geme baixinho em meu ouvido.

— Hum... – Respondo tentando conter um gemido.

— Você tem certeza disso? – Ele pergunta e eu concordo.

E o resto vocês já sabem, posso dizer que foi a melhor noite da minha vida...

(Luca estava do outro lado do quarto, no berço. E os dois não fizeram nenhum barulho, até porque não queriam acordar o filho.)

— Voltei !! O que vocês acharam desse capítulo??

— Desculpa gente, não sei escrever hot, mas querem que eu tente?..

— Não se esqueçam de votar!!

Última chance - Raphael Veiga (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora