Nas Curvas do Seu Corpo

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Ana:

Apesar de não ter dúvidas que queria estar sozinha com ele, minha cabeça ainda tentava me sabotar, repetia que eu devia esperar e umas baboseiras que eu não me importava. Eu já era adulta e apesar do álcool tinha plena consciência de que queria estar ali com ele.

Todas as conversas que tivemos e toda a intimidade que adquirimos não me deixava dúvida.

Durante todo o trajeto esqueci que estava indo para casa dos pais dele, mas assim que lembrei comecei a balançar minha perna rapidamente. Ele viu e logo colocou a mão por cima fazendo carinho.

Gustavo: - O que foi? - Perguntou parecendo preocupado.

Ana: - Gu, seus pais vão estar lá? - Eu disse ainda com a perna balançando.

Gustavo: - Não, eles viajaram. - Respondeu tranquilo.

Ana: - Ufa! - Relaxei conseguindo parar a perna.

Gustavo: - Você ficou tensa com isso? - Perguntou estranhando.

Ana: - Sim, seu pai é quase meu chefe. - Ele riu.

Gustavo: - Acho que faz mais sentido você ser chefe do meu pai. - Respondeu sem deixar tirar a mão que fazia carinho na minha perna.

Ana: - Ele sabe da gente? - Perguntei curiosa.

Gustavo: - Sabe que estamos conversando, nos conhecendo. - Ele disse sorrindo e eu sorri junto. - Ainda não entendi o porquê da preocupação, o que você disse pra minha mãe mesmo quando gravou aquele vídeo? - Provocou e eu sabia que ele lembrava cada palavra daquele dia.

Ana: - Por que sou assim? - Respondi e o Gustavo gargalhou.

Chegamos e a casa estava realmente vazia graças a Deus, encarei a sala enorme com decoração perfeita exatamente como eu imaginaria uma casa decorada pela mãe dele.

Nós dois sentamos na sala, ele perguntou o que eu queria beber e fez um drink para mim e outro para ele.

Acho que nem terminamos os drinks em algum momento, toda a tensão que sempre estava presente pareceu pesar, ele me beijou, o beijo evoluiu rápido com toda a tensão de estarmos tão próximos o dia todo e finalmente sozinhos agora. Além de tudo o que ele me causava, eu tinha que admitir que estava com saudade e isso potencializou tudo.

Sua mão apertava minha coxa enquanto a minha pressionava sua nuca para que não se soltasse do beijo. Minha outra mão desceu por suas costas e quando ele apertou ainda mais minha cintura devolvi passando as unhas em suas costas.

Ele me puxou para o seu colo e eu fui. Continuamos sem parar de nos beijar, eu já estava tão envolvida que esqueci até de onde estávamos.

Por sorte ele não esqueceu, diminuiu a frequência do beijo e fez sinal para subirmos para o seu quarto.

Levantei e ele me pegou pela mão para que subíssemos. Comecei a ficar tensa, acho que ele percebeu, mas não disse nada.

Voltamos a nos beijar, quando as coisas voltaram a sair do controle ele fez uma pausa com a respiração irregular.

Gustavo: - Você tem certeza? Tá tudo bem? - Eu sorri achando a cena mais fofa do mundo, tentei lembrar da última vez que um cara se preocupou realmente comigo assim.

Ana: - Quero, tá tudo ótimo. - Eu tinha certeza que queria estar ali, tudo que ele provocava em mim não deixava dúvidas em nenhum momento.

Retomamos no mesmo ritmo, sua mão apertava meu corpo contra o dele, nossas respirações foram ficando cada vez mais descompassadas, o beijo mais intenso. Em pouco tempo nossas roupas voaram espalhadas pelo quarto.

Só Não Deixa SaudadeOnde histórias criam vida. Descubra agora