Capítulo 01

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Autora Point Of View

Bom, acho melhor começar pelo início. Cheryl Marjorie Blossom, desde de seus 4 anos sua mãe Penélope a levava pra casa da luz vermelha e lá a vendia como garota de programa. A vida da ruiva sempre foi muito difícil, Penélope sempre teve muita inveja da beleza da Cheryl desde de bebê e por isso desde de sempre batia nela e a vendia.

Desde de seus 10 anos Cheryl desenvolveu infantilismo por conta dos traumas causados por sua mãe. Após seu infantilismo, Clifford, pai da Cheryl, começou a desconfiar dos mals tratos vindo de sua esposa. Clifford sempre trabalhava muito e em outro estado então não tinha tempo de ficar em casa, só ficava uma vez por mês e sempre que voltava pra casa levava Jason, irmão da ruiva. Durante uma das voltas pra mansão Blossom, Clifford questionou Penélope sobre a causa da sua filha está assim e falou que levaria ela pra onde o mesmo morava e no mesmos estante aconteceu uma briga entre ambos. Penélope havia surtado por medo de perde a Cheryl que era sua fonte de renda. Durante a briga Penélope atingiu Clifford com uma garrafa de vidro, assim que ele caiu no chão desacordada a mesma o matou com o que sobrou da garrafa. Cheryl e Jason viram tudo, ficaram tão em choque que apenas correram pro quarto chorando. Assim que Penélope ouviu pegou uma faca e foi atrás dos dois, Cheryl estava encolhida no chão chorando de tanto e Jason foi pra frente da irmã tentando defender ela de alguma forma, mas não deu certo já que Penélope o acertou com uma faca no pescoço e ele já caiu morto no chão. Naquela noite ela só não matou a ruiva por conta do dinheiro que recebia vendendo ela, mas mesmo assim a cortou diversas vezes até a mesma ficar inconsciente.

Depois do acontecimento Penélope se mudou de país com a Cheryl e foi pra Los Angeles.

Quando a ruiva completou seus 18 anos resolveu fugir de casa por não aguentar mais aquela prisão. Mesmo não entendo o que havia feito ou por que sua mãe a tratava aquela forma, ela sabia que o problema não era ela e sim a mãe.

Verônica Point Of View

Me despeço dos meus mini alunos e saio da creche indo direto pro estacionamento. Assim que entro no carro escuto meu celular tocar, passo a ligação pro painel da minha Porsche. Assim que atendo sorrio vendo o nome do meu irmão na tela.

- Ronnie, você já está indo pra sua casa?- Davi pergunta e escuto alguns barulhos das máquinas do hospital.

- Sim maninho, e você?- Pergunto ligando o carro e dou partida saindo do estacionamento.

- Ainda não, tenho plantão hoje que saco.- Riu baixo e posso jurar que ele revirou os olhos.- Como foi seu dia?

- Bem, foi normal. As crianças brincaram com tinta e melaram a sala toda ainda bem que saiu tudo com um paninho com água.- Falo parando no sinal.- Vai passa lá em casa hoje?

- Não sei, to pensando em ir ao cinema quem sabe com a melhor irmã do mundo.- Sorrio ouvindo e dirijo assim que o sinal abre.

- Concordo totalmente com isso.- Falo olhando pra estrada.- A gente podia ir na casa da nossa mãe depois, tô com sau...- Arregalo os olhos quando uma pessoa passa na frente do meu carro e acabo atropelando ela sem querer.- PUTA QUE PARIU, DAVI.- Grito em desespero.

- O que aconteceu Verônica?- Pergunta em um tom preocupado.

- A-Atropelei uma pessoa, meu Deus. Me ajuda, por favor.- Saio do carro e vejo uma ruiva desacordada.

- Calma, tô indo. Vou ligar o rastreador do seu carro. Não toca nela.- Ele desliga e começo a chora me abaixando na frente da ruiva a minha frente. Será se eu a matei?

Depois de alguns minutos escuto o carro do Davi chegando, suspiro e ele sai do carro vindo até mim. Ele se abaixa na frente da ruiva e checa seu pulso.

- Ela tá respirando.

- Graças a Deus.- Falo um pouco aliviada.- Ela tá toda machucada e pior que eu nem tava nessa velocidade toda, droga, por que eu não a vi logo?

- Verônica, calma. Esses machucados não são de hoje.- Ele diz pegando a ruiva no colo e a leva até o carro dele.- Vai pra casa maninha, te mando mensagem quando ela acordar.

- Não, vou com vocês.- Falo indo pro meu carro.

- Não precisa Ronnie, você tá cansada. Vá descansar.- Fala entrando no carro dele e liga o mesmo.

- Não vou conseguir, Davi. Por favor.- Ligo meu carro e ele concorda dando partida.

Assim que chegamos no hospital a ruiva já havia acordado porém foi dopada por está muito nervosa, sento em uma cadeira qualquer na recepção e fico estralando os dedos e vendo os minutos passarem a cada momento. Por que estou tão preocupada? Talvez seja porque eu quase matei a garota. Saio dos meus pensamentos assim que meu irmão vem até mim.

- Ronnie, ela tá bem.- Ele diz e eu suspiro aliviada.- Acho que essa garota sofria tortura, você não tem noção da quantidade de hematomas que ela tem pelo corpo todo.

- Que merda...- Falo sentindo ódio.- Será se eu posso...ver ela?

- Claro, mas por que?

- Preciso pedir desculpa pelo acidente.- Falo baixo levantando e ele concorda.

- Ela tá na minha sala, pode ir lá. Vou na direção falar sobre a paciente e tenta descobrir algo sobre ela e falo com você depois.- Davi diz e beija minha bochecha.

- Obrigada maninho.- Sorrio fraco e vou até a sala dele, vejo a ruiva deitada na cama parecendo um anjinho. Sorrio e sento em uma cadeira a sua frente, faço barulho ao empurrar um pouco a cadeira pra trás e ela acorda se encolhendo assim que vê ali.- Ei, calma.- Falo e ela me olhando com os olhinhos enchendo de lagrima...vontade de pegá-la no colo..

- Não precisa chorar, tabom?- Ela me olha e assente mas mesmo assim cai algumas gotas de lágrima.- Você tá bem?- Ela concordo denovo e se encolhe mais.- Por que você foi pra frente do meu carro daquele jeito?

- Bebê fugiu.- Ela diz em um tom infantil e sorrio sem percebe.

- De onde?- Ela não diz nada e fica me olhando.- Meu nome é Verônica e o seu?

- Chelyl.- Diz baixinho e passa a mão no bracinho fazendo uma careta.

- Tá doendo não é?- Ela concordo com a cabeça e faz um biquinho fofo.- Ooow... desculpa por ter te atropelado.- Ela sorri fraco e fica olhando pro soro em seu pulso.

- Dodói issu.

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(Casa da Verônica)

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