Treze

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Laysla Narrando:

Beijei a sua boca e ele sorriu de lado.

Benjamin é um inferno.

— Faz dias que não vejo o seu corpo —sussurrou em minha orelha.

Passei a língua entre os meus lábios.

— Não tem nem três dias que ficamos. —mordi o meu lábio inferior.

Eu gosto de provocá-lo.

Enquanto eu vinha da reunião do meu cliente, encontrei ele e agora estamos em um beco.

Isso já é mais um encontro marcado, do que coincidência.

— Quero te ver nua em um lago. —disse sério.

Engoli seco tímida.

— Arriscado. —fui sincera.

A sua mão puxava lentamente o cabelo da nuca, e eu me remexia com calor.

— Assim que é bom, hoje? —olhei para o céu escuro.

São quase nove da noite.

— Você me leva para casa? —perguntei e ele assentiu.

Antes eu preciso passar em casa, fazer o meu higiene e ver se mamãe está dormindo.

Possivelmente não, ela se preocupa quando não chego cedo.

— Ok, me leva até em casa e logo vamos. —falei incerta.

Não sei o que eu tenho na cabeça.

Se alguém ver, eu estou ferrada.

Tirei os saltos do meu pé e andei rápido na frente, mas sabia que ele estava atrás de mim. Confio nele.

Dei uma leve corrida e toquei na porta de casa, percebi que ela está com o cadeado aberto.

Suspirei fundo, nervosa e a minha mão soando.

Abro a porta devagar mas soa um barulho, não tranco e corro ao banheiro. Coloco os meus saltos no canto e abro o guarda-roupa, acho um cropped preto e um short simples alfaiataria.

Vou sem as peças íntimas...

Entrei no banheiro e comecei me despir, liguei o chuveiro e tive um banho rápido. Passei creme de corpo e perfume, desodorante e passei uma escova no meu cabelo para estar mais solto.

Se a minha mãe estivesse acordada, ela já estaria aqui no quarto. Tenho chances de ir e voltar antes dela acordar.

Corri para a porta, encostei de novo e me pus para a fora.

Ben me olhou e pegou na minha mão.

Andamos até uma lagoa próxima, entramos em um matagal escuro porém ele sabe o caminho. Ele foi na frente.

Chegamos e ele me prendeu em seu corpo, eu via seus olhos brilhando no meio da escuridão. Não estamos nenhum centímetros longe um do outro.

Levantei os braços e ele tirou o meu cropped, suspirei fundo. Ele abaixou o zíper do meu short e o retirou. Estou nua em sua frente mas não sinto vergonha.

Não hoje.

E ele me faz sentir segurança. Além de conhecer todo esse território que estamos.

— O seu corpo é magnífico. —sussurrou, enquanto aperta a minha cintura.

— Tira a sua roupa. —pedi, tensa.

— É uma ordem? —sorriu e eu também. — Sim.

Observei ele se despindo e me colocou na sua frente, fui entrando na água gelada. Senti os pelos do meu corpo arrepiados rapidamente.

Soltos e LeaisOnde histórias criam vida. Descubra agora