Após dois dias...
— Entrou capim dentro do meu sapato. —resmungou Filipe.
Gargalhei.
— E você ri ainda, eu ralei para chegar aqui. —olhei para ele.
Ele consegue me alegrar de uma forma boa, mais ainda após o filha da puta sumir.
Essa noite tive uma pequena crise, e eu estava sozinha em casa. Agora a minha mãe está firme com o Eduardo, eu voltei para estaca zero de ser sempre sozinha.
E hoje, o Filipe me acordou cedo para trilhar.
— Laysla? —despertei e vi o Filipe olhando fixo para mim.
Estamos tão perto um do outro que sinto o seu perfume.
— Oi? —ele riu. — Você estava brisada em mim.
— Que convencido, só estou alegre com você. —pulei da pedra.
Sentei no chão e ele sorriu de lado.
— Eu fui atrás do um emprego —saiu do assunto. — Na onde você havia me falado, mas eles viajaram. —comentou, decepcionado.
— Do que você está falando? —bebi a água da garrafinha.
— Na lenha, perto da sua casa. —disse, distraído.
— Eles viajaram? —perguntei rápido. — Para qual lugar? —caralho, ele viajou.
Não... ele não ia deixar o cabaré.
Filipe deu ombros.
— Só sei que foram entregar madeiras. —encerrou e sentou-se ao meu lado.
— Que pena, mas você vai conseguir. —garanti, ele assentiu.
Ele viajou mesmo?
Filipe me trouxe em casa e eu cheguei com muita fome.
A minha mãe havia feito almoço, amém.
Abri a torneira do chuveiro e a água caiu sobre mim, enquanto eu deslizava a escova de corpo em mim, logo escovei os meus dentes e finalizei o banho. Passei o desodorante, creme de corpo e perfume. Em seguida, penteei o meu cabelo, que está um pouco armado.
Vesti um top marrom e uma saia da mesma cor, ela tem o pano fino e é curta.
— Laysla, vem almoçar. —pediu mamãe.
Guardei o pente e caminhei até a cozinha, lavei as minhas mãos e me sentei na mesa.
Peguei o meu prato e me servi.
— É frango com batata cozida. —alertou.
O aroma é bom.
— E aquele rapaz bonito? —perguntou sorrindo.
— Sim, ele é bonito. —concordei. — O nome dele é Filipe, ele veio de SP, e é só um amigo. —resumi.
— Só amigo? —sussurrou, desconfiada. Olhei para ela.
Como ela é difícil.
— Mãe... Não. —ela riu. — Eu espero que não.
— Já beijou ele? —questionou, bem intrusa.
— Como a senhora é direta. —falei brincando. — Ainda não. —ela levantou uma sobrancelha.
Abaixei o meu prato feito.

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Soltos e Leais
Novela Juvenil"Você só me ama quando coloca a mão por baixo da minha saia." Laysla, se estabilizou em advocacia e sustenta a sua vida conforme a criação da sua mãe. Sendo rígida e independente, mas não tendo uma boa visão de homens, já que o seu pai não comparece...