Trauma

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Esse capítulo apresenta cenas fortes e abordará conteúdos sensíveis. Pra quem é sensível, sugiro que não leia.

É um capítulo com cenas repletas de gatilhos. Tentei ao máximo não entrar em detalhes.

Se vocês se sentirem desconfortáveis, podem parar de ler. Eu entendo. Comentem o que vão achando se quiserem. Esse capítulo é curto, mas importante pra entender a personagem. Boa leitura e se precisarem parar de ler, não pensem duas vezes, é pra parar.

Louise
5 dias após a viagem de Jimin para Mato Grosso, prestar o curso do Bope.

Cinco dias passaram e minha raiva por Jimin diminuiu consideravelmente porque eu passei a entendê-lo. Apesar da depressão que senti ao me isolar no quarto, comecei a sentir, inusitadamente, saudade.

Eu não sentia mais raiva, agora eu sentia saudade e quis mais que tudo vê-lo logo pra matar a saudade que eu sentia.

Refletindo sozinha, passei a simpatizar com a possibilidade de ser mãe, por incrível que pareça porque eu sempre amei as crianças e ter uma com a minha cara e a cara de Jimin, me chamando de "mamãe" não era um pesadelo pra mim. Eu passei a gostar da ideia. Apesar de ter pensado na possibilidade do aborto, eu jamais seria capaz. Eu jamais teria coragem de sentenciar esse bebê à morte por uma irresponsabilidade minha.

Afinal a irresponsabilidade foi minha e não é como se eu não tivesse condições de criar, eu tinha, sim. Condições suficientes.

Os motivos que me fariam cometer essa loucura seriam fúteis demais.

Nesses cinco dias, nesse tempo sozinha eu chorei, me desesperei, refleti e me acalmei.

Mais calma, eu decidi esperar por Jimin antes de tomar qualquer atitude impulsiva, antes mesmo de contar ao meu pai sobre a gravidez.

Refletindo sozinha no meu quarto, na casa de meu pai, eu perdoei Jimin por ter mentido pra mim e esperaria ansiosamente por sua volta pra contar sobre essa gravidez.

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