Resgate

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Oi, gente. Por favor, vou falar a mesma coisa que falo desde sempre, não sejam fantasmas, interajam com a história, comentem bastante que são esses meus leitores prediletos porque eu fico ansiosa pra saber o que vocês acharam. Boa leitura e até breve.

Louise
Fomos jogadas com brutalidade dentro de um quarto tenebroso. O quarto era pequeno e escuro, iluminado apenas por uma lâmpada fraca pendurada no teto. As paredes estavam sujas e descascadas, revelando tijolos desgastados. No canto, havia uma cama velha e estreita, coberta por lençóis rasgados e sujos.

No centro do quarto, havia uma mesa de metal enferrujada e uma cadeira desgastada. Sobre a mesa, havia um prato com restos de comida mofada e um copo vazio. O cheiro de mofo e sujeira impregnava o ar, tornando difícil respirar.

A única janela estava coberta por uma cortina suja, impedindo a entrada de luz natural. O calor era sufocante e o ar era pesado, tornando o ambiente ainda mais claustrofóbico.

No canto oposto, havia uma porta de aço com várias trancas, impedindo qualquer tentativa de fuga. Os sons abafados da vida do lado de fora apenas reforçavam a sensação de isolamento e desespero.

Liv chorava desesperadamente e mesmo que eu estivesse com muito medo, eu me controlava pra tentar confortá-la.

O tempo parecia se arrastar sem fim enquanto estávamos presas naquele cativeiro. A incerteza do tempo que passava era angustiante. Liv, deitada, com a cabeça apoiada em minhas coxas, enquanto eu estava sentada no chão, expressava sua frustração e desespero, questionando por que seu pai ainda não havia vindo nos resgatar.

Honestamente, eu nem esperava por isso.

— Eu acho que já anoiteceu. — eu disse, enxugando minhas lágrimas.

— Eu não aguento mais ficar aqui trancada. Pra mim chega! — Liv gritou, revoltada, me fazendo arregalar os olhos.

Enquanto eu tentava conter minhas próprias lágrimas, Liv se levantou subitamente, agarrando o balde no chão e batendo-o desesperadamente contra a porta, passando a gritar por socorro. Seus gritos de socorro ecoavam pelas paredes, preenchendo a pequena sala com um sentimento de desespero e urgência.

— Liv, para! — Me levantei e a deti, imediatamente. — Eles podem se irritar e te torturar, não faz isso!

— Tô nem aí! Socoooooooooorro! — gritou e a porta foi brutalmente aberta por Marcos, nos assustando.

— Será que da pra calar essa boca, garota retardada?! — Marcos gritou.

Liv, que até então parecia tão destemida, agora tremia de medo diante da imponente figura de Marcos. Com quase 2 metros de altura, ele era tenebroso, assustador, e Liv sentiu o pânico se alastrar por seu corpo, até que não conseguiu mais conter o desespero e acabou se entregando ao medo, deixando escapar um pequeno sinal de fraqueza.

O deslize era evidente, sua própria urina molhando suas calças, em uma humilhação silenciosa diante de nosso algoz.

A vergonha a fez sentir-se ainda mais frágil diante do seu algoz, e sua expressão de terror só parecia aumentar a diversão perversa de Marcos. A coloquei atrás de mim enquanto sua risada nojenta ecoou quarto, alta e intimidadora, como se estivesse celebrando a fraqueza de Liv.

— Ela se mijou! — Gargalhou.

— Deixa ela em paz. Ela é só uma criança, seu desgraçado. — eu disse, tentando protegê-la.

— Você é patética, Liv. — disse Marcos. — Maria mijona. — debochou Marcos, se aproximando ainda mais. — Agora é hora de pagar pela minha irritação, sua pirralha petulante! Se bem que cresceu e ficou uma criancinha bonitinha.

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