CAPÍTULO CATORZE

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A CONFUSÃO. | Jeon Jeongguk

— Gguk.

Taehyung se moveu, tentando sair do aperto e choraminguei. Eu não queria sair dos braços dele e nem deixar de tê-lo entre os meus. Se isso acontecesse, eu tinha medo do que poderia ser de mim dali pra frente. Eu precisava que Taehyung ainda me quisesse.

— Gguk. Meu amor. — Taehyung insistiu, deixando beijinhos em meu rosto até me ter mole suficiente para se afastar. — Eu preciso resolver algo.

Quase me revoltei contra ele. O que era mais importante do que ficarmos juntos nos acertando depois de tantos anos vivendo sob um mal entendido?

— Tae, por favor. — pedi manhoso, coçando meus olhos molhados.

Taehyung sorriu amoroso, acariciando meu rosto e com vergonha se aproximou e beijou o bico que eu tinha feito nos lábios. Quando ele se afastou ele estava vermelho, como se nunca tivesse trocando um carinho tão íntimo comigo.

— Eu prometo que já volto. — ele disse e me entregou o celular dele, e antes de sair do quarto, disse: — Se eu não for preso.

A porta bateu e eu fiquei parado no lugar, sem entender. O celular dele que estava na minha mão vibrou e olhei a tela, percebendo que estava desbloqueado e em uma conversa com Jimin, onde meu querido amigo contava o verdadeiro culpado de tudo. Rapidamente alcancei meu celular, vendo as mensagens de Junmyeon que diziam coisas ruins sobre Taehyung e se oferecia para conversar e me confortar, no quarto dele.

Grunhi de ódio para a tela do aparelho sentindo uma raiva crescente em mim. E foi aí que eu entendi.

— Taehyung! — gritei, calçando meus chinelos e saindo do quarto o mais rápido possível.

Ao final do corredor as portas do elevador se fecharam e ele começou a descer. Corri para o segundo, apertando o botão como se minha vida dependesse daquilo, vendo uma eternidade passar enquanto ele não chegava.

Assim que alcancei o térreo, Taehyung já estava bem mais a frente, andando com pressa e numa áurea nada amigável. Dava para perceber que ele tinha saído possesso do quarto pela velocidade e dureza que se movia. E eu estava logo atrás para tentar evitar o homicídio que iria acontecer. Taehyung não estava pensando direito e em sua razão, era apenas raiva. Muita raiva.

— TAEHYUNG! — gritei pelo meu marido que corria em minha frente a uma boa distância, na tentativa de que ele fosse me escutar. E ele podia até estar me escutando, mas ignorou.

— O que está acontecendo? — ouvi Namjoon, que vinha por outro caminho, perguntar quando viu Taehyung passar às pressas por ele.

— Ele vai matar o Junmyeon. — falei desesperado, sem parar meus passos. — SEGURA O TAEHYUNG!

Num instante, Namjoon e um dos tios de Taehyung corriam atrás dele junto comigo. Aquilo viraria uma comoção, porque ainda tinha pessoas suficientes da família dele dentro do restaurante.

— Mas que merda de viagem é essa? — outra tia de Tae, que percebeu o que estava prestes a acontecer, perguntou, correndo junto.

— Está conseguindo superar todas as outras! — alguém comemorou.

— Nunca terá uma maior que essa!

— Que noite sem paz!

Mas não deu tempo de evitar pelo menos o início de tudo. Taehyung foi mais rápido.

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