CAPÍTULO NOVE

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NEM TUDO É O QUE PARECE SER | Jeon Jeongguk

Na verdade eu não precisei insistir muito para fazer Taehyung pegar estrada comigo. Ainda mais verdade, é que eu não precisava insistir muito para ter o que eu queria vindo dele. Como no dia anterior, quando eu tinha o convencido a fazer uma trilha comigo até um lago azul e cristalino que tinha no guia de atividades.

Taehy me acompanhou na pequena aventura, reclamando sim, por mais que fosse fácil perceber que ele estava adorando tudo, completamente encantado com a natureza e todas aquelas cores e frescor ao seu redor. Ao chegar no local, fizemos mergulho juntos e depois ficamos aproveitando a água boa e o sol sobre nossas cabeças, enquanto fingíamos paixão nos braços um dos outro, já que a família de Taehyung era grande demais para todas as atividades disponíveis no local e eu ainda não tinha achado nada para fazer sem ter a companhia de um Kim por perto.

A parte mais engraçada e ruim para Taehy foi a volta, quando ele, acidentalmente, para evitar que eu batesse com a cabeça em um tronco, bateu a própria e ganhou um galo enorme da testa. Eu fiquei com pena, mas não o suficiente para passar o resto do dia e noite sem rir dele.

Ganhei um gelo e fui abandonado durante a noite. Mas quando o dia amanheceu, a testa de Tae já estava melhor, nada que o cabelo não pudesse cobrir. E quando eu pedi para ir até a cidade mais próxima, ele aceitou sem muita discussão.

Eu queria fazer compras, levar lembranças materiais da viagem e no resort não tinha nada de interessante além de bugigangas e ímãs de geladeira. Por isso precisava ir a cidade, tinha um ônibus que levava meia hora até lá, mas já estava quase na hora dele sair e Taehyung ainda não tinha aparecido. Então, talvez, o convencer a ir à cidade comigo não tenha sido tão fácil e efetivo assim.

Eu estava na porta do hotel, contando o tempo e vendo o ônibus do outro lado da rua, embarcando pessoas. E nada de Kim Taehyung. Eu deveria ir sozinho, sumir o dia todo e deixar ele preocupado!

— Bom dia, Jeongguk! — a voz pavorosa de Junmyeon me deu arrepios. Estava tudo tranquilo demais. Apenas murmurei um cumprimento e não dei atenção a ele. — E aí, já tem algum plano para hoje?

— Sim, vou com o Tae a cidade. — respondi.

— Hum. E onde ele está? O ônibus está quase saindo. — Junmyeon encarou o mesmo ônibus que eu encarava.

— Foi ao banco. — dei a primeira desculpa que me veio à mente, mas eu realmente não fazia a mínima ideia de onde Taehyung tinha se enfiado.

Será que algo grave tinha acontecido com ele? A pancada na cabeça mais grave do que eu pensava e ele agora estava caído em algum lugar ou no hospital?

— Todos os dias eu me pergunto o que você viu nele. Vocês se odiavam tanto, sei que ele foi um babaca com você até o último dia e ainda assim olha onde você está. — Junmyeon continuou a falar, coisa que começava a me irritar.

— Passado é passado, Junmyeon. Nós dois pudemos descobrir, depois de adultos maduros, muitas coisas que amamos um no outro e por isso estamos juntos. Você consegue entender isso? — respondi vendo a feição zombeteira do Kim insuportável. Minha vontade era tirar aquele sorriso do rosto dele na base do soco. — E se quer tanto saber, eu vi muita coisa no Taehyung. Um homem gentil, atencioso, que faz de tudo para me ver sorrir, me trata com respeito e amor. Alguém que sabe o que quer, centrado em seu futuro, bem sucedido e que nunca precisou passar por cima de ninguém para chegar onde queria. É o seu oposto não é?

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