Pov Luísa
- Precisamos ir - Maiara fala passando as mãos pelo meu rosto - Estamos atrasadas.
- Dá tempo de mais uma - Peço subindo minhas mãos pelas suas coxas.
- Não, amor...
- Mais uma e nós vamos.
- Não, Luísa - Ela nega rindo - Marcamos horário com a médica, precisamos ir.
Maiara tenta se levantar e eu seguro ela pela cintura com força, virando a ruiva na cama e ficando por cima dela. Deixo um selinho na sua boca e ela revira os olhos, sem conseguir ficar brava comigo.
- Luísa...
Passo minha mão direta pela sua perna, subindo para a sua bunda devagar, até que Maiara cede e segura meu rosto para me beijar, arrancando um sorriso da minha boca. Me coloco no meio das suas pernas e mordo seu lábio inferior, instigando mais ainda a ruiva.
Vou descendo meus beijos pelo seu pescoço, marcando com a boca a sua pele, deixando avermelhado seu pescoço da maneira mais intensa que eu consigo. Quando levo minhas mãos para a calcinha da ruiva, escuto batidas leves na porta e Maiara resmunga irritada.
- Vamos ignorar - Falo tentando tirar a sua calcinha novamente mas Maiara me afasta.
- Não dá - Ela nega sentando na cama.
Saio da cama e vou até a porta, mas assim que eu abro, não tem ninguém do lado de fora, apenas a minha irmã na ponta do corredor e eu fico confusa, até que eu olho para baixo e vejo Léo sentado no chão, apenas de fralda, me olhando impaciente, como se estivesse bravo pela porta estar trancada e ele não poder ir livremente até Maiara.
- Ah...oi Léo.
- Quem é? - Maiara pergunta confusa.
- Seu grude, amor.
Léo engatinha o mais rápido que ele consegue e se apoia na cama para ficar em pé e assim que ele vê a minha mulher, nosso sobrinho solta um sorriso de enorme e estica os bracinhos para ir até a sua tia.
- Oi, meu amor - Maiara fala rindo e pega ele nos braços, colocando nosso sobrinho em cima da sua cama.
Léo abraça o pescoço da sua tia com força e minha namorada só consegue rir do grude do pequeno. Apoio meu corpo na batente da porta e fico admirando os dois, pensando em como vai ser se conseguirmos ter nossos filhos, de como vai ser se der tudo certo, sempre tive medo da responsabilidade de ser mãe e ter filhos, mas parece que com Maiara esse medo fica tão pequeno que eu tenho vontade de ter várias miniaturas dela pela casa.
- Hoje eu vou no médico, Léo - Maiara explica para o pequeno - Quando eu chegar a gente pode assistir bastante filmes e a tia Lu faz pipoca para a gente.
- Eu faço pipoca para vocês? - Pergunto incrédula.
- Faz, porque eu sou seu amor.
Reviro meus olhos e me aproxima da minha mulher, deixando um pequeno selinho nos seus lábios.
- Vamos ir se trocar, Mai - Falo alisando seu rosto - Depois ficamos com o Léo.
- Tudo bem...
Maiara leva o Léo para a minha irmã e eu decido ir me trocar. Coloco uma calça wide leg marrom e uma camiseta de manga longa por cima, além de contornos preto nos pés, assim que eu saio do banheiro, Maiara está pronta, vestido um vestido preto de tubinho e inconscientemente nos combinamos nossas roupas.
- Você é maravilhosa - Ela fala selando nossos lábios - Todos os dias.
- Você conhece a minha mulher?
- Conheço...mas ninguém ganha de você.
Sorrio apaixonada e Maiara deixa outro beijo molhado na minha boca, antes de me puxar para irmos logo. No caminho a ruiva canta as suas músicas no caminho, totalmente animada e eu fico feliz com a sua felicidade, nada melhor do que ver ela assim: feliz.
No momento que chegamos, eu abro a porta do carro para a ruiva e ela entrelaça as nossas mãos, para entramos na clínica. Sinto as mãos de Maiara geladas e eu percebo o quão tensa ela está.
Assim que entramos na sala do procedimento, a ruiva senta na maca e eu me aproximo dela enquanto a médica não chega.
- Vai dar certo - Deixo um selinho na sua boca - Não fica nervosa, eu estou aqui.
- Eu só estou um pouco ansiosa.
- Vai dar certo, meu amor...
Dou um beijo na sua bochecha e a médica entra na sala. Maiara deita na cama e segura a minha mão com força, enquanto a médica explica os cuidados que vamos precisar ter na gravidez.
- Repouso absoluto - Repito o que a médica falou - Ouviu, dona Maiara?
- Você vai ter que ficar em casa para cuidar de mim então - Ela fala baixinho - Não pode ir trabalhar.
- A médica não disse isso...
- Mas você não pode.
- Ah eu não posso? - Pergunto rindo.
- Não, você tem que ficar o dia inteirinho comigo...
- Eu fico o dia inteirinho com você, amor...
Assim que a médica termina a fertilização, ela passa alguns remédios em caso de febre e eu anoto absolutamente todas as recomendações que ela passa.
///
- Ela está meio quentinha - Falo para Marília - Acho que é normal, pelo menos eu espero que seja.
- Está muito alta?
- Um pouco...mas você teve febre no dia que fez a inseminação, não teve?
Minha irmã não responde, apenas continua cortando os legumes para a janta, sem falar mais nada e eu conheço Marília o suficiente para saber que ela está escondendo algo.
- Lila... fala - Peço ao estranhar o seu jeito - Não é normal a febre da Maiara?
- Deve ser...é só que...eu lembro quando Maiara estava na minha casa, ela contou as violências que ela sofreu e...
- E o quê? - Pergunto na defensiva.
- Eu posso estar errada, eu espero que esteja, mas você não acha que isso iria...ter sequelas principalmente em tentar engravidar?
- Não, Maiara é saudável - Nego com a cabeça - Ela...ela está bem e a gravidez vai dar certo.
Minha irmã não responde eu passo por ela, para ir cuidar da minha mulher, tentando afastar todos esses pensamentos ruins, mas quando passo pela sala, escuto o barulho da campainha e eu rapidamente vou atender.
Assim que abro a porta, vejo Bruno na minha frente. Ele está com as bochechas coradas, ofegante, como se viesse as pressas falar comigo.
- O que aconteceu, Bruno? - Pergunto confusa.
- Eu acho que descobri aonde vai ser o leilão - Ele fala ofegante - Precisamos ir agora.
- Não posso ir agora...
- Por que não?
- Minha namorada está doente e eu não posso deixá-la aqui e ir com você.
- Precisamos ir, Luísa.
Olho para dentro da casa e depois olho para o Bruno, tendo que tomar uma decisão, mas Maiara está em primeiro lugar na minha vida e eu não posso ir com ele, sabendo que ela está precisando de mim.
- Eu não posso, Bruno - Falo fechando a porta - Minha mulher vem em primeiro lugar, eu sinto muito.
Fecho a porta e subo para o meu quarto rapidamente para ver Maiara. Entro no cômodo e vejo a minha ruiva encolhida na cama, eu apenas entro de baixo das cobertas com ela e abraço seu corpo quente de febre.
- Oi, amor... - Falo baixinho e deixo um beijo na sua bochecha.
- Eu estou com frio - Ela sussura e me abraça com força - Acho que eu estou doente, amor...
- Vai ficar tudo bem, meu amor...
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O Leilão (Mailu)
FanfictionA vida é como um leilão, o primeiro lance é seu e, se você não tiver a ousadia de se dar o mínimo valor que merece, todas as outras pessoas vão continuar dando menos que isso. Luísa, com vinte e oito anos, conhecida como dona das maiores empresária...