𝟐𝟒 ─ 𝐌𝐀𝐓𝐇𝐄𝐔𝐒 𝐀.

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𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑: Matheus Araújo.

𝐓𝐄𝐌𝐀: Onde Matheus ajuda a uma estranha.

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎:

Matheus point of view

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Matheus point of view.

Eu achava que hoje tinha tudo pra ser normal.

Era o que eu ACHAVA.

Valeu Matheus, até amanhã cara!! - Diz Felipe Augusto.

─ Até cara. - Respondo.

─ Da próxima o carrinho vai ser na bola em Matheus!! - Diz Wesley antes de entrar em seu carro.

É bom mesmo, vai querer acabar com minha carreira desse jeito cara?

─ Tá maluco irmão, Deus me livre!! - Wesley fala.

É bom mesmo!!

Eu saio dando um sorriso, esse moleque é doidaço.

Me dirijo aonde deixo minha moto, perto do estacionamento, porém, por causa do bendito sinal, tenho que aguardar ele abrir.

Uma moça passa correndo, e deixa umas chaves caírem no chão.

Vejo e logo digo.

As chaves moça!! - Mas ela não escuta, e segue andando apressadamente.

Eu vejo a hora, tenho alguns minutos ainda antes do almoço, e decido correr atrás dela.

Eu consigo alcançá-la, mas caramba, desse jeito eu não vou alcançar nunca.

Decido agir rápido.

EI MOÇA DE BLUSA ROSA!! - Grito novamente. - SUAS CHAVES!!

A garota leva as mãos aos bolsos e percebe que deve ser sua, ela olha pra trás, e eu consigo finalmente alcançá-la.

Ai meu Deus, me desculpa, de verdade. - Ela diz pegando as chaves e as colocando no bolso. - Muito obrigada.

Tá tudo bem, relaxa. - Digo. - Sou Matheus, Matheus Araújo.

Ela congela ao escutar o nome completo, e dá uma olhada de cima a baixo, provavelmente sendo comprovado por causa da roupa de treino.

Meu Deus, Matheus, Matheus do Corinthians!! - Ela fala, penso por um minuto que vai ter um tipo de ataque.

─ É, mas não o Vital tá? - Digo sorrindo.

Você não precisava lembrar disso. - Ela finge limpar uma lágrima do rosto. - Eu posso tirar foto com você, e eu queria um autógrafo, se não for pedir demais, por favor!!

─ Claro que sim!! - Digo, ela puxa o celular, e dá uma caneta para eu dar o autógrafo.

Sem querer, eu leio sua anotação em cima, era assuntos de jornalismo, preferi não perguntar, para não parecer bisbilhoteiro.


Corinthiana então? - Pergunto, entregando a caneta.

De alma e corpo. - Ela mostra sua tatuagem com o CP e embaixo o 1910.

A tatuagem era a cara dela, não sei dizer por quê.

Ok, você agora precisa ir comigo almoçar. - Digo.

Por que? Porque sou corinthiana? - Ela pergunta me olhando.

Agora você me pegou, mas sim, por isso, e também porque sei que deve estar com fome, porque eu também tô. - Falo.

Não me convenceram, só a parte de eu ser corinthiana. - Fala desconfiada.

Acha mesmo que não foi um bendito de um destino eu ter visto suas chaves caírem?

─ Não acredito em destino. - Ela fala. - Acho que foi conhecidencia.

Ótimo, e aliás, eu ainda não sei o seu nome, e estamos conversando a quatro minutos.

─ S/n, e eu não saio falando meu nome para estranhos. - Ela fala.

Você acabou de tirar foto com um estranho. - Digo entrando no jogo dela.

Você acabou com a graça rapidinho. - Ela diz sorrindo.

Ótimo S/n, já que não acredita em destino, deixa eu te dar mais um motivo pra ir almoçar comigo, se eu quisesse te sequestrar, eu já teria feito, e nem precisava eu vir pessoalmente.

─ Sua paranóia me convenceu, é maluco igual a mim.

─ Não sou paranóico!! - Falo, mas mesmo assim, me lembro que ela aceitou.

─ Acho que você está esquecendo onde que eu entro, porque confiou em mim tão rápido?

─ Um sequestrador não deixaria um molho de chaves desses caírem, ou deixaria? - Pergunto levantando as sobrancelhas.

Muito engraçadinho Araújo. - Ela fala cerrando os olhos. - Se eu quisesse te meter o soco, ainda posso.

─ Mas você não faria.

─ E então? Está pronta pra dar uma chance ao acaso?

─ A ele não, mas a você sim.

Eu dou um sorriso, e digo a ela que devemos ir até onde a minha moto está estacionada.

Promete que não vai matar a gente né? - Ela fala subindo e colocando as mãos em volta da minha cintura.

Garanto que não. - Digo sorrindo e ela sorri de volta.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 ─ corinthians Onde histórias criam vida. Descubra agora