𝑬𝑴𝑶𝑹𝒀'𝑺 𝑷𝑶𝑽
Uma música clássica tocava do lado de fora do meu quarto. Provavelmente os Cameron e meus pais estavam falando sobre negócios, contando piadas e não imaginando nem de longe que Rafe Cameron estava literalmente quase arrancando sangue do pescoço de tanto morder.
Merda, o pior é que era extremamente bom.
A mão dele apoiada sobre minha coxa e a outra agarrando meus cabelos enquanto ele acabava comigo entre seus dedos e língua.
Rafe sabia bem o que fazer.
A franja dele caía sobre sua testa e fazia cócegas toda vez que tocava minha pele, mas ainda era tão bom e eu me odeio tanto por gostar disso.
Rafe deslizou a mão até minha outra perna e a puxou para que as abrisse mais, então ele me colocou na cama de forma mais confortável e se colocou entre minhas coxas. Era possível sentir a ereção do garoto tocar minha pele e isso foi mais que o suficiente pra eu perder meu autocontrole.
Soltei um gemido baixo e o garoto me encarou em reprovação.
─O que combinamos? Sem barulho, gatinha.
Assenti baixinho e as mãos dele subiram lentamente por minha cintura. Minhas pernas se enrolaram em volta do corpo do garoto e eu o senti ficar tenso, não de um jeito ruim.
Ele nem avisou antes de rasgar a porra do meu pijama e deixar meus seios completamente expostos. Um sorriso malicioso deslizou por seus lábios cor de cereja e o garoto os beijou de uma forma delicada, antes de morder forte o lado esquerdo.
Eu entendi que certas coisas que Rafe fazia não eram pra causar prazer, e sim dor. Como punição.
O que ele pensaria se soubesse que até disso... Até a dor insuportável ou agoniante era estranhamente confortável pra mim?
E se eu contasse que gosto quando ele me machuca?
Rafe começou a chupar meus seios como se fosse a última coisa que faria na vida, e era uma sensação simplesmente incrível, todas as vezes que a língua do garoto passava em minha pele eu tinha vontade de gritar seu nome para toda a ilha ouvir.
Lentamente os beijos foram descendo e descendo... E eu senti quando ele puxou meu short e minha lingerie para baixo, me expondo novamente. Ele jogou os planos no chão por cima do ombro. E por falar em ombros... Foi ali que ele apoiou minhas pernas antes de agarrar minhas coxas com força e deslizar diretamente sua língua pra dentro de mim.
Era um castigo, porque eu não podia fazer som algum. E eu queria tanto gemer o nome dele a cada vez que sentisse essa onda gostosa de prazer em meu corpo.
Descobri que Rafe não é só agressivo com as mãos, porque toda vez que ele deslizava pra dentro de mim era com uma força descomunal, com raiva.
Ele tava puto pra caralho graças a JJ e e se eu soubesse que acabaria nisso teria o beijado antes.
Uma mão deslizou até o cabelo de Cameron enquanto a outra eu usava para tapar minha boca e não gemer alto demais.
Porra, eu não aguento mais guardar isso só pra mim.
Eu preciso descontar em algo ou...
─Filha? ─Ouvi as batidas na porta, que por sorte estava trancada.
Eu pensei que Rafe pararia, mas ele continuou com mais força e determinação agora. Eu tentei fechar as pernas mas ele estava entre elas.