Capítulo 29

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Olha só quem voltou, então para quem lê desculpa a demora, eu trabalho e estudo e eu estava simplesmente exausta, queria chegar e dormir apenas era meus planos pra aproveitar as férias, mas hoje sai do plantão e fiz o que? Isso mesmo, fui assistir o jogo do Brasil quase chorei de raiva e decidi escrever é isso. Beijo na bunda, boa leitura e prometo que vou tentar atualizar com mais frequencia a história ta quase no fim já TENHAM PACIÊNCIA COMIGO.

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Wednesday ainda tinha uma expressão brava no rosto, mais séria do que normalmente teria, enquanto olhava a melhor amiga, mas antes que pudesse se quer questionar o que tinha acabado de escutar foram ouvidas batidas na porta indicando que o restante do grupo tinha chegado.

A pequena reunião ocorreu de forma rápida e falavam o mais baixo possível, com as fotos que foram encontradas pela Romanoff na placa do drone foi possível saber que se o stalker não fosse alguém da escola teria contato com alguém lá dentro já que as fotos estavam muito próximas, até mesmo dentro da sala de aula, então quem quer que as tivesse espionando teria que ter um bom acesso para não bater o drone em nenhum obstáculo.

S/n tinha suas suspeitas, mas não comentou nada com o grupo, achava que quanto mais soubessem mais iam querer investigar, já que realmente incorporaram o espirito de sherlock holmes, e quanto mais perto chegassem mais perigo correriam. A vampira acreditava que independente de quem fosse estava planejando um sequestro.

Tudo fazia com que a mais velha acreditasse na sua teoria, ela apenas não sabia o que estava impedindo o ato até então e quem seria o alvo, tinha medo que fosse a loira que falava e gesticulava animada enquanto apontava suas teorias já que ela não participava de nenhum grupo extra curricular o que a dava tempo para andar sozinha pelo castelo da escola. Claro que seu maior medo era que o ataque ocorresse diretamente a Addams, o que não achava difícil, pela forma como tudo se encaminhava e pelo obvio motivo dela ser o alvo primário, a Romanoff não achava que o stalker estava preocupado em ser obvio ou não no enredo que estava seguindo.

O papel que a de tranças encontrou continha uma coordenada, não tinha nada mais que uma fábrica abandonada, enquanto a localização do comando do drone estava vindo de uma casa nos arredores de Jericó, juntando as informações, as imagens que cuidavam o cotidiano de cada uma ali presente e a visão que teve a psíquica tudo indicava para um sequestro e a mais velha tentava se preparar para qualquer coisa que viesse pela frente, mas claro sem alarmar o grupo e tentando manter todas seguras.

Durante toda a reunião a de olhos ametistas notou como sua amiga encarava a Barclay de modo nada sutil e nada amigável, então quando chegou o horário do jantar deu uma desculpa qualquer para poder conversar com a amiga a sós.

- Ok, elas já foram, me diga porque estava quase matando a Bianca com o olhar? – perguntou a maior enquanto trancava a porta e puxava a amiga para sentar na cama, ficando uma de frente com a outra.

- Não sei do que está falando. – respondeu a de tranças enquanto revirava os olhos.

- Não tente mentir pra mim, desde os seus 7 anos você não consegue. Posso sentir seu incomodo sem nem mesmo precisar usar meu dom, elas só não notaram por estarem muito entretidas na investigação.

- É bobagem, vamos jantar. – tentou se levantar, mas foi segurada pelas mãos da maior.

- Nada do que sente é bobagem, não pra mim, já te disse isso.

- Eu só – fez uma pausa para respirar fundo – Olha eu só não quero que se magoe de novo – recebeu um levantar de sobrancelhas em resposta e antes que a amiga pudesse contestar continuou – Eu não estava aqui quando Selene te magoou a mais de 150 anos atrás, e desde lá você não ficou com ninguém, pelo menos nada sério, agora que estou aqui não quero que sofra porque você não merece isso, se fosse para você sofrer eu mesma te torturaria.

- мой ангел (moy angel / meu anjo) eu agradeço a preocupação, mas não precisa, eu não sou mais aquela garota imatura e nem estou pedindo a Barclay em casamento. Eu te entendo, me preocupo que se magoe com a Enid..

- Você a adora porque se preocuparia com isso? – cortou a fala da mais alta para perguntar.

- Eu tenho meus motivos, você é minha irmã, sempre irei me preocupar com você. Olha vamos fazer assim apenas tente não a matar com o olhar e eu continuo tentando não demonstrar minha preocupação e veremos onde esses novos relacionamentos nos levam sim? Se for pra ser vai ser...

- Nada pode ser mais forte que o destino. – finalizou a frase da amiga – Eu sei tia Wanda sempre fala isso e eu já decorei.

- Então sabe tudo vamos jantar e tente não matar nem ameaçar minha pretendente sim? – perguntou sorrindo e estendendo a mão para a morena, que a pegou de bom grado enquanto revirava os olhos, mas sorria por ter falado o que sentia e mais uma vez ser ouvida e compreendida por mais que não fosse o que a amiga queria ouvir vindo dela.

- A propósito, você ouviu muita coisa quando chegou? – perguntou a psíquica enquanto saiam do dormitório.

- Mais do que eu gostaria – respondeu S/n vermelha pela lembrança – Inclusive não imaginei que fosse você a passiva – comentou rindo e recebendo um tapa em troca – маленький (malen'kiy / pequena) era brincadeira, guarda a agressividade pra sua loba. – desviou de outro tapa enquanto ria e via a menor ficar vermelha não sabia se de raiva ou por vergonha.

- Não me teste S/n Romanoff Maximoff.

- Não está mais aqui quem falou – respondeu levantando as mãos em sinal de rendição

- Você não vai conseguir me irritar.

- Não quero te irritar só estou apontando fatos. – deu de ombros.

- Você não sabe do que está falando.

- Posso não saber nesse sentido, e nem quero para deixar claro, mas devia maneirar um pouco.

- Maneirar? Como assim? – perguntou realmente sem entender.

- Eu realmente não acredito que estamos falando sobre isso, mas bom quando eu cheguei o pescoço da Sinclair ainda tinha a marca dos seus dedos – disse vermelha e continuou antes que perdesse a coragem o que aconteceria se a menor a interrompesse – E também as meninas podem não ter notado, mas eu reparei na marca que parecia de um tapa na coxa dela, claro sem contar os arranhões nas suas costas e o que parecem chupões na sua barriga.

- Você não deveria ser tão observadora – respondeu a de tranças sem olhar para a outra menina.

- É eu que o diga, mas não esperava isso da lobinha, de você sim, mas dela... – disse para provocar deixando a frase no ar.

- Isso o que?

- A eu achei que ela não seria assim, sabe curtir algo mais violento, isso eu esperava só de você – terminou rindo, mas parou quando levou outra tapa. – Aí, você ta muito agressiva hoje.

- É o segundo aviso do dia, não me teste e não me deixe chegar no terceiro – disse séria entrando no refeitório, mas por baixa da máscara impassível que era seu rosto estava com vergonha.

- Quanto mau humor, deveria estar com um humor melhor depois dessa tarde – falou em um sussurro para que a amiga não ouvisse enquanto acariciava o próprio braço por conta do tapa.

O restante do caminho até a mesa foi feito em um silencio confortável, Wednesday pensava e pedia a qualquer divindade existente que sua amiga não tivesse o coração quebrado novamente, enquanto a S/n pensava ainda sobre sua investigação, tinha um plano pra por em ação só não sabia se as amigas a perdoariam por isso.

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