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Depois daquele almoço traumático, subo pro meu quarto e me sento e fico fumando e mexendo no meu celular, mas eu quase tenho um infarto quando Vinnie bate na porta e pede pra entrar.

- Que foi?- digo trancando a porta e me sentando na cama de novo.

- Queria falar com você.- disse ele me olhando enquanto eu fumo.

- Pode falar.- digo olhando pra ele.

- Eu não entendo você, primeiro você diz que me ama, depois fala que só me usou pra sexo, E AGORA, fala que não pode me explicar agora, ou nunca mais vou te ver, algo assim.- Tá o que ele tava dizendo fazia muito sentido, além do mas, isso deve estar muito confuso pra ele.

- Você não tem que me entender.- digo dando mais uma tragada no cigarro.

- Para de fumar caralho, virou chaminé?- perguntou Vinnie pegando o meu cigarro que eu tava fumando, e foi até a privada, e jogou ele lá, voltou e disse:

- Toma essa bala de menta, você tá cheirando inteira a cigarro.- disse ele e me entregou e coloquei em minha boca.

- Vou colocar meu pijama.- digo e vou até o meu closet, e coloco um pijama quentinho, tava bem frio, e já estava anoitecendo.

- Tá bem frio né?- disse Vinnie começando a passar as suas mãos pelos braços.

- Eu tenho um moleton eu acho que é do seu tamanho.- falei e levantei, e fui até o meu closet e peguei ele.

- De quem era?- disse Vinnie desconfiado.

- Meu antigo melhor amigo, ele morreu de overdose, ai eu fiquei com a maioria do guarda roupa dele pra mim.- digo meio triste.

- Ata, desculpa a pergunta.- falou ele.

- Tudo bem.

Após ele vestir o moleton, eu fecho a porta da varanda.

- Porque você tá fumando tanto?- diz ele.

- Quero morrer.- digo e dou um sorriso ironico.

- Piadas suicídas?- perguntou Vinnie, se deitando na minha cama.

- É, mas porque você tá aqui?- digo e encaro ele.

- Já disse, quero conversar.- disse ele simples.

- É mas o que você quer saber eu não posso te dizer.- digo o olhando.

- É, você é maluca.

- Por quê?

- Você fala fala fala essa porra, e eu não consigo entender o porque, ou o motivo, pra que você não pode.- disse ele levantando, ficando sentado e me encarando.

- Não consegue deduzir?- pergunto, e olho prós seus lábios, eu me odeio.

- Por quê eu vou ser seu "cunhado"?- é ele não vai adivinhar nunca.

- Deixa quieto.- digo, e me deito na cama sentindo meu corpo desmontar ali, e eu e Vinnie ficamos em silêncio por 15 minutos, até que ele disse:

- Puta que pariu, eu não consigo ficar bravo com você.- falou ele e deitou ao meu lado e me encarou.

Eu solto um sorriso e ele quase me mandar eu me fuder, que ódio porra, eu não posso ficar nessa situação com Vinnie, não mesmo, vai que começam a falar que eu tô dando para o namorado da vagabunda da minha irmã.

Era tarde de mais, estava a ponto de sentar no seu colo e calvalgar nele, e beijar seus lábios até sair sangue, mas não posso e falo:

- É melhor você ir ver se a minha irmã não te traiu com o jardineiro, porque do jeito que ela é, deve tá dando.- digo e Vinnie fica me olhando e diz:

- Caguei pra aquele papel alumínio.- disse Vinnie que me fez rir.- Mas eu vou, daqui a pouco ela tá me caçando.- disse ele que se levantou, e foi até a porta.

- Tchau Vinnie.- digo á ele.

- Tchau Sn.- disse Vinnie que saiu e fechou a porta.

Eu me deitei na minha cama e dormi, minhas aulas é depois de amanhã, não estou bem, quero morrer.

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BATEU 4K SENHOR.

Espero que tenham gostado.

Bjs da autora.

"Eu sei que você quer..."- VINNIE HACKER Onde histórias criam vida. Descubra agora