Capítulo 30

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Marília foi levada as pressas daquele local, em estado grave e teve duas paradas cardio respiratórias antes de chegar no hospital. Várias dos meninos estavam com ela, mas foram todos barrados na sala de espera da recepção, para que os enfermeiros e um médico levassem o corpo inconsciente da jovem para a sala de cirurgia.

Depois de quatro horas de cirurgia ela é levada pra a UTI, aonde ficaria em observação 24h, sem poder receber visitas. E é induzida ao coma, para a sua melhor recuperação. A essa hora Gustavo e o avô deles, Antony, já voaram para Nova York, pois Maraisa tinha ligado para seu cunhado assim que Marília a deixou na mansão.

Dizendo que estava preocupada que seu pai fizesse algo com Marília. Gustavo tentou convence-la que estava tudo bem, que mamilo sabia se virar, mas Maraisa também acabou revelando oque tinha feito. Ele desligou imediatamente e foi falar com seu avô avisando que Marília estava correndo perigo de vida.

Na mansão Pereira, Maraisa estava a ponto da histeria na sala, tentando ligar para Marília, mas ela não atendia. Quando ouviu a porta da frente ser aberta, ela se levantou em um pulo e nem esperou seu pai surgir na sala. Ela andou rapidamente naquela direção e pegou ele no meio do caminho para sala.

- Cadê a Marília?! - ela veio furiosa na direção dele e Gordon a segurou - Oque você fez com ela?!

- Some da minha frente Maraisa, não estou para os seus chiliques agora. - ela olhou para o braço dele enfaixado e com um pouco de sangue sujando a faixa branca.

- Você prometeu que ía deixar ela em paz! - ela gritou depois que Gordon a soltou para seguir Marco - Se você machucou ela pai, eu nunca mais vou olhar na sua cara.

Ela marchou atrás dele, mas foi impedida por sua mãe que estava no meio da sala. Maraisa se afundou no colo acolhedor de sua mãe e chorou em desespero. Almira tentava a acalmar, enquanto olhava seu marido sumindo, talvez indo até o seu escritório com aqueles homens. Ela iria levar Maraisa para o andar de cima, mas a garota parou e se afastou da mãe.

- Eu tenho que ir atrás dela.

- Maraisa, você não sabe aonde ela está.

- Eu vou procurar por todos os cantos dessa cidade se for preciso, mas eu vou encontra-la. - Maraisa tentou secar suas lágrimas - mãe empresta a chave do seu carro.

- Minha filha eu não posso deixar que saia assim.

- Por favor mãe, eu te imploro. - ela agarrou as roupas de sua mãe, que olhou penalizada para a filha.

- Tudo bem, mas por favor, tome cuidado.

- Tá bom. - Maraisa abraçou a mãe brevemente - obrigada.

A garota correu para a entrada da casa. Ao passar pelo aparador no hall, pegou as chaves da mãe dentro de uma bandeja de prata, aonde ficavam aquela e as chaves de outros carros. Ela andou apressada para o lado de fora e foi para a garagem entrar no carro de sua mãe. Ela até conseguiu ligar o carro e guia-lo até os portões, mas a sua saída foi barrada pelos seguranças.

Ela desceu do carro estava prestes a começar uma revolução ali na frente, quando ela ouve a voz de seu pai da entrada da casa.

- Você não vai á lugar nenhum Maraisa. Entre agora. - Maraisa estava com a respiração acelerada e seu coração palpitava rápido dentro de seu peito - guardem o carro de volta na garagem.

Ela teve que ver um dos seguranças entrar no carro e devolve-lo no lugar. Maraisa caminhou a passos largos de volta para a entrada da casa e quando seu pai tentou segurar seu braço ela se desvencilhou do toque dele. Entrou correndo e subiu para o seu quarto. Assim que fechou a porta do seu quarto, ela tentou contatar Gustavo novamente, mas o celular dele dava fora de área.

Firebird - Nascida das Cinzas - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora