-capitulo 10-

107 10 2
                                    




-Crowley!- gritava no meio da rua enquanto corria até o ruivo e puxando pelo braço

-Desculpa mas não vou ajudar meu anjo! - falou levando seu olhar ao anjo que agora estava ao seu lado.

-Mas Crowley eles precisam de...

-Nós? Aziraphale na ultima vez que eles precisaram de nós você sofreu tentaram  te matar duas vezes!

-Crowley e se tentarem matar o Gabriel !?

-Anjo ele mandou na porra toda pra ir te matar então se o matarem que se foda.

-Crowley vamos dar uma chance não sabemos o que está acontecendo!

-Anjo desculpa mas eu não posso.

-Querido vamos ao menos escutar o que Miguel tem a dizer.

-Anjo eu não quero participar.- sua voz era seria, Aziraphale nunca o viu daquele jeito.

-Só vamos escutar por favor...

-Anjo...

-Por favor...

-Eu...não posso.

-Por favor eu presciso de você

-Aziraphale eu não quero... te perder de novo. - por mais serio que parecesse ou tentasse parecer sua voz era um tanto quanto triste e ficaria a inda mais em cada palavra.- Eu não posso te perder.

-Crowley eu estou aqui agora e estarei aqui sempre mas e se deu algum problema no céu e eles tiverem fugidos de lá?

-Anjo por favor.

-Mas...

-Vou estar na livraria, olha fale com Miguel, e se quiser mesmo se envolver nesse merda toda depois de eu fazer de tudo para que não faça isso eu pensarei em talvez te ajudar, pode ser assim?

A cada palavra dita seu coração parecia se sufocar enquanto forçava um sorriso.

Seu coração se quebrava pelo medo de perder o anjo novamente e ter que viver sozinho naquele universo tão solitário. Mas o que não faria pelo seu anjo com síndrome de bondade excessiva? Pelo menos estaria lá caso precisasse salva-lo da prisão como na revolução francesa, tentar nazistas a jogar a bomba na igreja para que seu anjo não levasse um tiro e em seguida entrado na mesma igreja com a tarefa de salvar os livros raríssimos de Aziraphale, ou até mesmo participar de um truque de magica que arriscaria a vida do loiro.

-Pode ser. - concordou sorrindo com a ideia de Crowley que em seguida deixaria um beijo na sua testa como despedida, já que ia até a livraria e esperar o anjo lá.

Aziraphale voltava ao pub e andava para a mesma mesa que estava antes de sair em alguns minutos.

-Seu namorado não vem? - questionou Miguel enquanto o loiro se sentava a sua frente.

-Como você sabe que estamos namorando, tipo que é algo serio!?

-Por favor Aziraphale, vocês são amigos a seis mil anos e ficam nessa enrolação até hoje. Então ele não vem?

-Ele quer que eu ousa você e depois veja se realmente vale apena ele se intrometer. - enquanto fala Miguel ria baixo e isso era estranho, durante todo esse tempo nunca a viu rir. - Por que está rindo?

-Ele realmente gosta de você?

-Miguel...

-Aziraphale se ele gostasse mesmo de você ele não estaria aqui?

Assim No Céu Como No InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora