-capitulo 4 -

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Estava anoitecendo quando Crowley resolverias começar a dirigir até a livraria de Aziraphale, e dessa vez talvez mais feliz que as ultimas vezes e também mais irritado com o transito que as ultimas vezes na M25.

Crowley no final do transito da M25 já ligaria para Aziraphale em média 3 vezes até que o mesmo se levantasse e atende-se com uma voz de choro e sono que não conseguiria esconder, principalmente do demônio.

-Boa noite, aqui é Aziraphale, espero que sua noite esteja bem, mas estamos fechados e amanhã não abriremos.

-É... por que não vai abrir amanhã? - perguntou Crowley surpreso com aquela informação.

-Ah é você... e-eu não vou abrir porque deu problemas em uma das estantes, por que está ligando?

-Ok... se arrume.

-Por quê?

-Vou passar ai daquia cinco minutos pra te buscar, nada exagerado.

-Achei que...

-Não ia querer te ver tão cedo?

-Isso.

-E não quero mas tenho que fazer o que me mandaram.

-Você está cumprindo ordens lá debaixo!?

-Não! Por favor meu anjo! Sabe como odeio aquele lugar!

-Então de quem?

-Vai parecer estranho... 

-Sim?

-É uma longa história ok?

-Ok?

-De uma planta...

-Ok você está louco, bebeu novamente?

-Cheguei, estou aqui na frente da livraria.

-Crowley...

-Só venha! Me de uma chance... por favor anjo.

-Espera um pouco?

-Sempre anjo. -  disse desligando.

Assim que Aziraphale abriu a porta da livraria usando aquele seu casaco de sempre, via Crowley encostado seu carro o esperando. Se fosse outra situação talvez estivesse feliz em velo ou algo do tipo, mas nessa com certeza não estava muito bem, por não saber o que sentia diferente do outro que utilizaria a palavra amor.

Crowley abriu a porta do carro para Aziraphale e em seguida seguiria até o seu lugar .

Aquela viagem foi até que mais curta, principalmente por conta da pura ansiedade do ruivo de concertar qualquer duvida que Aziraphale estivesse sobre os puros e fieis sentimentos de Crowley. Aquele carro com certeza teve um ar pesado durante toda a viagem, em completo silencio absoluto, sendo quebrado por Crowley quando chegaram em seu apartamento.

-Chegamos. - dizia Crowley abrindo a porta para Aziraphale.

-Por que estamos aqui?- falaria entrando em seu apartamento.

-Quero ter mostrar algo, alias antes vamos comer! - agora aparecia um  sorriso sicero enquanto levava Aziraphale até a mesa de jantar, que alias havia arrumado com talheres, prato, guardanapo e uma taça. - Sinta-se em casa. - diria enquanto o deixava sozinho e finalizava os crepes.

Crowley foi até sua pequena "adega" de vinho e pegaria o vinho favorito de seu anjo, agora com os pratos prontos, vinho escolhido e um sorriso nos lábios caminharia calmamente até a mesa.

-Quando estava na França durante a revolução francesa. - disse colocando os pratos na mesa e em seguida dando atenção ao vinho. - Você me levou a um restaurante para comermos crepes depois de te salvar da desincorporação. - Falava colocando o vinho nas taças sem tirar os olhos do seu anjo, que olhava fixamente para os crepes. - E disse que não havia nenhum crepe que prestasse fora da França. - Comentava se sentando. -Espero que os crepes que fiz supere os da França, eu sei que não tenho nenhum dote culinário mas tentei. - completava com um imenso sorriso, coisa que era até rara de ver.

Assim No Céu Como No InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora