- capitulo 17 -

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Era mais uma manhã que o cheiro de café estava espalhado por toda livraria do principado, que por sinal estava com roupão xadrez um pouco pesado e não tão visto pelo lorde, lendo um jornal junto a um de seus chás.

Enquanto a serpente se aproxima percebia o olhar serio para as folhas, atrás dos óculos que Aziraphale acostumava usar durante uma boa leitura.

-Bom dia anjo. - dizia pouco antes de despejar um beijo nos lábios do loiro, e em seguida continuou ao seu lado segurando um dos ombros.

- Bom dia querido.- falava colocando a sua mão que antes segurava a xicara sobre a que estava em seu ombro. - Dormiu bem?

-Melhor que nunca, algo novo no seu jornal?

-Você sabe o de sempre, isso é nojento.

-O que?

-Alguém morre e os humanos lucram em cima disso como se não fosse nada.

-E você continua comprado. - comentou com um pequeno sorriso.

-Presciso me manter informado.

-O céu já não faz isso por você, não é só ligar e perguntar?

-Fazia... e você acabou de me lembrar de uma coisa.

-O que anjo?

-Precisamos conversar.

-Sobre ?

-Ontem Crowley, o que mais seria?

-Achei que estava brincando quando tinha dito isso... - respondeu indo até a cadeira na frente ao Azi que logo largou o jornal e o colocou ao lado.

-Querido.

-Sim?

-Eu não quero que você se envolvendo com os meus assuntos com o céu. - a cada palavra do loiro a expressão suave do ruivo ia embora.

-Anjo você está se escutando?

-Sim.

-Anjo e como eu vou te proteger? E se eu te perder? Anjo...

-Crowley querido, vai ficar tudo bem ok? Você não prescisa se preocupar porque você nunca vai me perder. 

O loiro sorria com humildade para o caído, que sabia que algo estava errado por algum motivo que não sabia. Ele o conhecia o suficiente para saber que algo estava faltando para tal tipo de ideia tomar a mente do outro.

-Aziraphale o que você está escondendo de mim?

- O que te faz pensar que eu esconderia algo de você?

-Eu te conheço o suficiente para saber que a algo de errado.

-Mas não tem querido.

-Anjo olha em meus olhos e diga que não aconteceu nada ontem a noite para faze-lo mudar de ideia de repente.

-Antony J. Crowley eu juro pelo o que a de mais sagrado que não aconteceu nada ontem a noite, ok? Podemos termina o café.

-Aziraphale.

-Sim.

-Eu estou aqui caso precise, está bem?- falava com um pequeno e curto sorriso.

-Eu sei meu amor e você não sabe o quanto eu estou agradecido  por te lhe conhecido, obrigada por estar aqui comigo. 

Neste momentos os olhos de Aziraphale expressavam um amor tão intenso e profundo que Crowley nunca tinha sentindo em toda sua vida. Aquele olhar era digno de poesia, e aquela cena digna de um livro que você não sabe se o final será feliz ou triste, doce ou amargo, emocionante ou suave como o cheiro de jasmim em meio a um campo no entardecer. Aquilo seria a partir de agora um dos poucos momentos de paz já que o clima iria mudar em alguns meses e o inferno viria voltar a se arrastar em meio as ruas de Londres e em seguida Edimburgo, e se esgueirando pela porta de entrada daquela livraria.

Crowley depois de uma longa manhã entraria no carro, já bem conhecido por todos que passaram no soho ou qualquer rua de Londres, em direção possivelmente a algum restaurante. 

Havia uma lenda que rodeava os comerciantes de Londres antigamente, durante a segunda guerra, que com o tempo foi esquecida

Ela dizia que enquanto um carro Bentley preto passasse por aquelas ruas e visse ele parar em frente a velha livraria seria um sinal que o dia seguinte seria bom ou então você acharia um grande amor na próxima esquina. 

Era como dizer que as constelações estavam alinhada até um vento colidir com elas. E isso acontecia diversas vezes

Já Aziraphale estava  esperando uma visita que em segundos acabaria de chegar, na verdade uma carta acabaria de chegar da tão estimada pessoa.

Logo que abriu o envelope e começo a ler foi recepcionado com desculpas de Miguel que em seguida escreveria que algo grande aconteceu depois que saiu da livraria e em felizmente ( ou felizmente, para ambos) não poderia ir até lá.

Agora a mente de Aziraphale percebia, a burrada, talvez de não ter dito nada ao amigo pela manhã sobre as horas anteriores, mesmo que fosse melhor para seu plano onde saberia que o demônio não concordaria ou entenderia, além que assim preservaria a vida da serpente.

Por um lado era errado e isso traria enormes consequências pelo futuro e pelo outro não veria quem tanto ama arriscar ser morto por sua causa, ainda que Crowley fizeste isso milhares de vezes por longos seis mil anos que passaram e em breve começaria.

Já iria completar algumas horas da saída de Crowley, na qual estaria voltando com algumas sacolas do supermercado e de uma padaria.

-Anjo cheguei. 

Assim que Crowley largou as sacolas na entrada e foi até onde Aziraphale estava percebeu que com a sua presença o anjo acabava de guardar em uma gaveta com trancadora o que parecia ser um caderno. A chave agora estava no bolso da calça de Azi.

-Anjo eu trouxe coisas do supermercado e aqueles pãezinhos que tanto ama.

-Obrigada Crowley, não precisava querido.

-Tudo por você. - Então como um ponto final Aziraphale concluía com um breve beijo na bochecha tentando talvez e possivelmente tirar o foco de Crowley a pequena caixa de madeira da escrivaninha. - O que acha de ir almoçar Anjo?

-Eu acho uma ótima ideia.

-Só vou subir para trocar essas roupas.

-Sabe que por mim está perfeito não é?

- Eu sei mas acho que lá tem uma etiqueta de vestimenta, talvez se eu for com uma calça e blusa de pijama vão me barrar.

-Você tem toda a razão.

-Me de um minuto que já volto. - falou indo para a escadaria.

-Estarei contando os segundos.

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Oi meus amores tudo bem?
Trazendo mais um capítulo novo para vocês.
E como prometido estou tentando me estabilizar. Agora o que será que Crowley vai fazer? Bem vamos esperar o tempo dizer.

Espero que tenham gostado, beijinhos.<3

Assim No Céu Como No InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora