Assim No Céu Como No Inferno

- capitulo 8 -

-Crowley... por mais que eu queira que de certo.- aquelas palavras pareciam o sufocar a sua garganta do ruivo enquanto reviravam seu estomago.

-Anjo...

-Eu sei que gosto de você. - confessou abaixando o tom de voz que seria só um pouco mais alto que um sussurro.

-Então qual é o problema?

-Crowley  querido, eu só não quero que se preocupe com isso.

-Anjo por favor me conte, não quero forçar nada com você ou te deixar desconfortável.

-Querido você nunca me deixou desconfortável e dou a minha palavra que quando acontecer mesmo que impossível eu te direi, não se preocupe. - falava sorrindo percebendo a preocupação do homem a sua frente.

-Anjo mas... então o que sente por mim? 

-No momento só quero estar com você... querido vamos deixar o resto pro tempo?

-Se meu anjo prefere assim então será.- concordava enquanto sorria em meio a todo aquele sufoco. - Mas o que vamos dizer caso perguntem?

-Que estamos namorando. - quando Crowley escutou essas palavras uma certa esperança surgia em seu coração acompanhado do sorriso de Aziraphale que ficou maior ainda.

-Mas estamos namorando?

-Se você concordar sim. - com aquela confirmação Crowley queria correr pelo apartamento dizendo " ele me ama porra! " e talvez em seguida abraçaria cada planta e beijaria cada flor que tinha, mas tinha que se conter, já que tinha que passar a pose de " demônios sem sentimentos", mas o sorriso claramente não se continha.

-Então somos namorados?

-Somos sim Crowley.- com aquela confirmação o Anjo voltava a atenção para a  comida e depois para o seu demônio. - O que foi querido?

-Só estou pensando como eu tenho sorte de namorar uma pessoa magnifica, inteligente, generosa, perfeita e com uma bunda tãooo linda.

-C-Crowley! - disse enquanto corava com aquele comentário do ruivo que ria com a reação do loiro.

-Mas é verdade! A sua bunda é uma das oito maravilhas do mundo e um dos oito pecados capitais.

-Você realmente não sabe se comportar a mesa.

-Anjo nos temos a eternidade para você me ensina da maneira que bem entender. 

-Então acho que vamos ter que começar amanhã.

-Por que não hoje anoite na sua livraria?

-Querido hoje eu vou me encontrar com um comprador.

-Um comprador? - perguntou em um tom serio na mesma hora que um sentimento de raiva resolvesse crescer.

-Sim.

-Hum.

-Crowley por favor.

-Eu não disse nada!

-Mas pensou. É só um cara que quer alguns livros querido.

-Então eu quero comprar esses livros também!

-Qual foi o ultimo livro que leu? -  perguntou fixando seu olhar no outro de uma forma "avaliativa"

-Eu li...

-Leu?

-Uma fanfic!

-Crowley esses livros não são fanfics! Eles são raros!