Capítulo Treze

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Pessoal, sei que perceberam que faltou informação, no capítulo postado, é porque postei errado kkkk Então peço humildemente desculpas e espero que estejam gostando, não esqueçam de comentar e dizer o que estão achando.

Na sala de espera para o consultório que achamos a fila de espera razoável, tinham alguns humanos que estavam esperando para serem atendidos também, com essa rotina nova de ter muitos estabelecimentos abertos a noite, alguns aproveitavam para não faltar o dia de trabalho.

— Você é a última? — Uma mulher que acabou de entrar me perguntou. Ela tinha longos cabelos loiros, olhos castanhos, boca rosada e estava usando um terno preto lindo.

— Sim, ela está comigo. — Claire respondeu.

— Não, eu não sou a última, é aquele senhor. — Apontei para um homem de terno e gravata sentado do outro lado da sala, na recepção eles vão te dar um número.

— Hamm... — A mulher olhou para Claire e logo voltou a me olhar. — Obrigada.

— Que atrevida, ela não viu que você está comigo. — Claire falou. A mulher deu uma rápida olhada para ela da recepção, provavelmente ouviu o que ela disse.

— Ela só queria informação.

— Tem umas dez pessoas aqui, mas ela veio exatamente até você, provavelmente ela queria sentar do seu lado e te levar com ela para algum beco escuro.

— No seu mundo fantástico da loucura, pode até ser verdade. Vou ao banheiro. — Levantei da cadeira e Claire levantou em seguida. — Senta aí! — Ordenei e assim ela fez, ficando com um bico e de braços cruzados. — Para de birra, você sabe o que fazer.

Segui até o banheiro, aquele lugar não parecia ser um consultório de dentista diferente dos demais, quando cheguei no banheiro a mesma mulher que havia pergunta quem era o último estava passando fio dental de frente ao espelho. Assim que me viu ela recolheu as presas.

— Desculpa, não queria te assustar. — Prontamente falou.

— Está tudo bem. — Respondi com um breve sorriso.

— Hipoteticamente falando, se você me encontrasse num beco para eu beber seu sangue, você diria que uma das minhas é uma prótese? — Ela perguntou.

— Hamm... não, parecem perfeitas. — Simplesmente respondi.

— Ela realmente fez um ótimo trabalho. — Se virou para o espelho e ficou olhando seus dentes. — Eu voltei para agradecer, vou dar a ela um final de semana num spa. Será que é um bom presente de agradecimento?

— Eu acredito que ela vai gostar. — Dei um breve sorriso e entrei na cabine. Quando sai a mulher ainda estava olhando seus dentes. — Se eu puder perguntar, como você perdeu seu dente? Pensei que os vampiros não perdessem dentes ou cortar cabelo, coisas assim.

— Podemos perder muitas partes do corpo. Se eu perder um braço e não colocá-lo no lugar, ficamos maneta é isso acontece com os dentes, no meu caso eu fui atropelada, por um caminhão. Eu não recuperei meu dente porque fui ajudar o motorista, ele se machucou bastante.

Quando voltei para o meu lugar Claire já não estava mais lá, estava sendo atendida e eu fiquei ali lendo uma revista velha, algo sobre como looks góticos estavam voltando a moda. Quando Claire saiu, ela estava com um kit de escova, pasta de dentes e fio dental e ainda estava emburrada.

— Ainda está emburrada porque eu não deixei ir no banheiro comigo?

— Você acha que eu não sei que você ficou conversando com ela. — Apontou para a mulher, que simplesmente cruzou as pernas e ficou rindo.

— Eu sinto muito. — Falei antes de puxar Claire para fora. — De todas as vampiras do mundo, eu tive que encontrar logo a mais ciumenta?

— Azar o seu. — Prontamente respondeu. — Eu sou ciumenta, mas sou eficaz. — Me entregou um cartão todo preto.

— O que é isso?

— O que você queria, um leilão clandestino.

— Como você conseguiu isso? — Olhei para ela desconfiada.

— Eu perguntei a um dos vampiros se ele conhecia um lugar onde eu podia conseguir humanas obedientes, porque eu queria te substituir. — Ela deu uma risadinha e eu dei um tapa no braço dela. — Era para doer?

— Você deu sorte que deixei minha arma no departamento. — Montei na moto e liguei. — Esse é um cartão especial que só vampiros podem ler, porque não estou vendo nada aqui.

— Eu fiquei com vergonha de perguntar. — Ela subiu na moto.

— Você não tem vergonha de falar de sexo, de expor nossa intimidade, mas tem vergonha de perguntar como ler esse cartão? Você é inacreditável. — Dei partida e chegamos em casa.

Claire sentou no sofá e deixou o cartão em cima da mesa de centro e ficou encarando ele, não sei se ela estava tentando fazer algo acontecer com o poder da mente ou só estava esperando algo acontecer.

— Oi meu amor. — Fiz carinho no meu cachorro, que geralmente ficava deitado. Claire tinha ido na cozinha e voltou com sangue sintético.

— Lambe isso, lobichorro. — Claire colocou o cartão no focinho do meu cachorro, mas ela começou a rosnar. — Seu vampirofobico. — Ela afastou o cartão do rosto dele.

— Eu vou tirar fotos e mandar mensagem para a Marielle de repente ela pode encontrar algo na dark web. — Tirei fotos e enviei.

— Não tem mais o que fazer... — Claire sentou ao meu lado no sofá e colocou a garrafa na mesinha de centro depois de tomar dois goles longos, ela se aproximou de mim e começou a beijar meu pescoço. — Que tal aproveitarmos sua folga para...

— Não vamos transar hoje. — Empurrei o rosto dela.

— O quê? Por quê?

— Eu estou sensível demais.

— Ah não fica assim, vamos descobrir do que se trata esse cartão preto e você vai ter sua missão. — Voltou a beijar meu pescoço e subiu os beijos para os meus lábios, mas eu a afastei de novo. — Transar vai fazer você se sentir melhor.

— Eu não estou dizendo que estou sensível emocionalmente e sim fisicamente, fizemos muitas vezes ontem. — Revirei os olhos, Claire era insistente e ela voltou a me beijar.

— Vamos apenas nos pegar um pouquinho.

— Você disse isso ontem na nossa última vez. — Respondi em meio aos beijos.

— Dessa vez é verdade. — Ela me puxou para sentar de lado no seu colo.

Começamos a nos beijar, sua língua tocou a minha e ela não perdeu tempo em subir a mão e apertar meu seio por cima da blusa. Eu passei minhas pernas pela cintura e sentei de frente no seu colo, Claire começou a beijar a parte exposta do meu busto e passar a língua por ali. Por baixo da minha blusa ela soltou meu sutiã e o retirou, depois ela levantou minha blusa e começou a chupar meus seios, foi difícil segurar meus gemidos, quando a língua dela brincava com meus mamilos, alternadamente.

— Ohhh Claire. — Gemi. Senti suas mãos subirem pelas minhas costas e eu acabei arqueando um pouco mais minhas costas, dando uma posição privilegiada para ela chupar meus seios. Ela abriu a minha calça e eu sabia que ficaríamos apenas nos pegando e por mais incrível que pareça, eu queria mais, mesmo achando que não iria conseguir. — Vamos para o quarto. — Falei de maneira ofegante. Claire rapidamente levantou comigo em seu colo e eu me agarrei em seu pescoço, para então voltarmos a nos beijar sensualmente, quando foi andar ela acabou esbarrando na mesa de centro e na mesma hora ouvimos o som da garrafa virando.

— Ops. — Ela falou e paramos de nos beijar para olhar o que havia acontecido e como passe de mágica o cartão absorveu uma parte do sangue e apareceu algumas letras. — Puta merda, eu sou um gênio! — Claire falou de maneira prepotente.

Delicia de matar (Protagonistas Lésbicas)Onde histórias criam vida. Descubra agora