"A maldade cresce cada vez que uma se machuca."
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05:03AM
————ESTAVA FRIO, Amber se encolhia sobre seus braços, enquanto esfregava lentamente com suas mãos de maneira que esquentasse seu corpo, ventava de maneira violenta fazendo pedaços de terras da parede despencar aos poucos, não comeu nada durante as horas passadas lá, sua barriga roncava a cada segundo que permanecia naquele lugar.
Havia desistido de gritar por sua vida, então simplesmente estava sentada sobre a terra chorando por completo ódio, o rancor de ter sido afetada por uma musica maldita. Sentia a angústia apertar em sua garganta, onde se acumulavam tantos xingamentos e gritos que foram cerrados assim que sua situação piorava a cada momento. Amber não dormiu, não conseguia pregar seus olhos por nem um minuto se quer e com isso a deixando completamente vulnerável.
Queria saber o motivo de tudo, o por quê de ter que passarem por isso, e por mais que saibam que seja doloroso o suficiente, não suportavam mais nenhum dia naquelas condições.
- Amber!- A voz da mulher ecoou pelo buraco, como se estivesse ao seu lado, se recusando a responder apenas se encolheu mais encostando seu corpo em seu joelho.
- O jogo começará em 20 minutos, aguarde seus amigos.- E novamente ela repetiu, Amber exausta se ergueu ficando de pé encarando o céu que iria clareando lentamente, não fazia ideia de que horas era, mas com certeza eram perto das 5h da manhã.
- Eu entendi.- Respondeu sozinha. Desceu os olhos sobre a terra grudada em seu corpo e a retirou dando batidas de forma estressada a tirando com brutalidade.
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Após alguns minutos duas silhuetas apareceram no topo do buraco, Amber curiosa apertou os olhos tentando os enxergar, notando as mesmas duas pessoas que havia jogado a mesma ali na noite passada. Rapidamente um deles puxou algo do chão que ao jogar com brutalidade dentro do buraco, a loira notou uma grande escada de madeira, se segurou sobre algumas pedras grudadas na parede e subiu lentamente a escada, a qual tremia de forma incontrolável causando uma grande sensação de adrenalina e medo sobre seu corpo.
Ao subir no topo sentiu as mãos grudarem sobre seus braços a arrancando de maneira exagerada e insensível, sentiu arder no mesmo instante que foi arrastada para o lado de dentro da casa, sua cabeça rodava como uma grande roleta sem nem parar por nenhum minuto, sentia tudo se enfraquecendo conforme era puxada, seus dedos de seus pés entravam em atrito com o chão causando pequenos arranhões e algumas vermelhidões.
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𝙱𝙻𝙾𝙾𝙳𝚂𝙷𝙾𝚃 - 𝐇𝐀𝐋𝐋𝐎𝐖𝐄𝐄𝐍
TerrorEm uma típica noite de Halloween quatro garotas decidem ir a uma festa que possui todo mês neste exato feriado, o que não esperavam era que todos daquele lugar guardavam um gigante segredo, e que logo todas estariam enroladas nesta teia sem fim. A f...