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Abaddon, 30 anos

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Abaddon, 30 anos

Cerrei os olhos nas mina que ia descendo o morro do jacarezinho reparando em cada feição dela, os olhar carregados de malícia e desejo. Essa mina rodada daqui, porra. As minas são até gostosinha pô, mas a idade fode porra. Pedófila mata vagabundo porra, mina de treze anos pra cima querendo da pá mim? Porra nenhuma, pego crianças não! Tô pegando nem adolescente.

Ergo minha sobrancelha, mudando meu olhar para as pessoas descendo em direção ao campinho de fut ou sei lá aonde, escuto o burburinho da agitação de moto subindo e descendo o morro e a conversa que sairia nos site de fofoca do morro, fala pra tu? tô bolado pra caralho, neguin, tinha sumido com meu Pit Bull. Dou mais uma tragaada no baseado

Umideço meu lábio, puxando ar entre os dentes, jogando a camisa do Barça no ombro, cumprimento as pessoas passando por elas. Meu bagulho é fazer o melhor pela comunidade onde cresci e me destaquei, medo geral tem mermo.

Comum em comunidade do rio de janeiro, morro do jacarezinho conhecido por poucos. Na zona norte do rio, onde se encontra meu reino. Cresci aqui, corri esse morro todo sentido o cimento e as pedra no pé descalço. Pobre problemático, sou mermo. Ainda mais neurótico, Gesticulo com a cabeça olhando a senhora passar.

Papo dez pra tu? Humilde acima de tudo, posso ser o dono dessa porra inteira mas jamais faltarei com falta de respeito com os moradores da minha quebrada falo? Nasci em berço de pobre favelado da comunidade, matenho meu pé no chão trazendo a hulmidade, sopro a fumaça do cigarro de maconha pro alto, seguindo meu caminho pra boca de fumo pegar meu carro, tinha subido essa porra correndo atrás do filha da puta que soltou meu Pitbull.

–– Num quero saber de porra nenhuma, não mandei tu olhar ele porra, não fode! Vacilou  – Falo sério encarando o Pixel que gesticulava com a cabeça. Tinha ninguém na rua por causa do aylon na rua, seguro a guia atravessando a rua ficando em cima da calçada de cimento improvisado com a madeira esperando o Pixel vir até mim.

Pixel: Tô falando pra tu chefe, ele saiu correndo nesse morro todo, deu tempo não, tou sedentário pra caralho – ofega colocando a mão no peito respirando fundo.

– Se ele morde nessas crianças encapetada do morro? Vou tirar indenização do seu cu –  Meu cachorro e treinado pra não morde essa criança. Mas porra essas capeta, passa em frente do portão lá de casa e fica enfiando a mão por baixo do bagulho.. tá pedindo pra ser mordida, aí vem as mães querendo briga comigo.

Estreio os olhos na direção do homem porte magro alto, a pele negra destacava em sua pele, que possuía diversas tatuagem. Ele olhava, meu Pit monsther, Aylon ameaça levantar indo na sua direção. Puxo a corrente que estava nele, fazendo ele para rangido possivelmente bravo. , Pixel se afasta tremendo o corpo , enquanto mexia no cabelo encaracolado curtinho no corte americano, disfarçando o medo.

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