Dianna Ferraz
Rio de janeiro, jacarezinho 📍Ravi, 3 anos
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Acordei cedo pra poder limpar meu quarto, onze horas eu tinha que sair pra ir pra aula de dança. Levantei da cama escutando o barulho do portão batendo, franzi a sobrancelha saindo pra fora do quarto. Abaixei minha camisola enrolando meu cabelo pro alto, passei meu quarto da Millena sentindo o cheiro forte dela. Fecho a porta olhando a cama arrumada, desci as escadas.
Seguro meus seios encarando o cachorro parado em frente a escada, me assustei escutando as vozes na cozinha. Dei um sorriso sem jeito pro cachorrinho me abaixando, encaro sua coleira olhando o nome: Aylon. Nome bonito, igual ao dono. Alisei seu pelo, Sorrio encarando os olhos azulados se misturando com o verde e o olho de uma cor diferente. Tão bonita, me levantei indo pra cozinha.
– Milla, que cachorro bonito é aquele – pergunto entrando na cozinha. Ravi vem correndo na minha direção, me abaixo pegando ele no colo.
Ravi: Bom dia, Didi. Dormiu bem? – Balanço a cabeça, ajeitando ele no colo. Passando as mãos no seu cabelo loirinho, deixando apenas uma parte da franja caindo sobre os olhinhos azuis.
– Bom dia anjinho – Beijei sua bochecha escutando a risada gostosa.
Millena: É do Abaddon. – Franzi o cenho, virando pra olhar pra trás de mim não encontrando.
– Ele já foi embora ? – Millena nega com a cabeça, me olhando séria.
Millena: Porque? – Nego com a cabeça abrindo um sorriso pequeno.
– É por causa da minha roupa – Omitir. Era por causa dele, essa madrugada foi a pior noite. Eu sonhei com ele, com aqueles olhos tão incum.
Abaddon veio do inferno para me pertubar, seu toque era tão quente e confortável que me irritava. Como o toque de um homem poderia ser tão bom? Apenas o do Ravi era bom, meu menino de anjinhos. Que veio me salvar do pesadelo, um anjo enviado por deus. Me sentei na cadeira com Ravi sobre meu colo, deixando meus olhos descansarem.
– Que horas que vocês voltam? – Pergunta interessada em ir encontrar com eles após a minha aula de dança.
Millena: Pelas tres horas, eu vou descer com você. Pra dá tempo de você ir um pouco com Ravi no parque – Diz sorrindo, seus olhos estavam tristes. É completamente perdidos no que estava fazendo, Ravi me olha negando com a cabeça fazendo biquinho.
– Quer ir ver a dinda na aula e depois ir no cinema? – Pergunto passando a mão nos cabelos, ajeitando mais uma vez o cabelinho irritante que ficava perturbando ele.
Ravi: Eu quero, mamãe – ele chama millena com a voz de choro.
Millena: Você pode ir sim, meu amor – Escuto o barulho do portão sendo aberto é o Aylon latindo indo até a porta abanando o rabinho contente em ver seu dono Abaddon.
Abaddon: Pô, bagulho longe – Fala com a Millena que nega com a cabeça, indo até a porta pegar o pão.
– Bom dia – Murmurei baixo, não olhando nos seus olhos. Me levantei da cadeira colocando o Ravi no chão que nega em querer ficar, suspirei fundo olha o pra Millena que apenas me olha com o olhar triste.
O que está acontecendo? Pego novamente, é subi pro meu quarto. Coloquei ele na cama e peguei minha calça legging e uma blusinha larga e um sutiã e uma calcinha.. Minha toalha, é fui tomar banho enquanto o Ravi ficou me esperando, me vesti rapidinho. Passei desodorante, e um pouco de perfume. Pego meu protetor solar, é um protetor labial.
Penteio meu cabelo deixando meus cabelos soltos, encaro o cumprimento vendo que está na hora de corta-lo novamente. Não gosto dele grande, me trás lembranças triste. Prefiro ele médio, quatro a cinco dedos abaixo do ombro na medida certa da minha cintura. Sai do banheiro, pegando meu celular na escrivaninha. E indo dar banho no Ravi.
– Vem vamos tomar um banho pra você se animar – Fui pro quarto dele, deixando ele tomar banho sozinho enquanto eu separava a roupa dele. Optei por uma bermuda, e uma camiseta da Lacoste azul clarinho.
Levei as coisas para ele, é fiquei esperando ele sentada na cama dele. Passei perfume nele e penteei os cabelos loirinhos dele, que estavam molhados. Mas como estava quente logo cedo, não iria demorar secar. E assim descemos, umideci meu lábio puxando devagar entre o dente. Observando a Millena em pé na cozinha conversando com alguém no celular.
Millena: Dianna, eu vou precisar sair hoje. Tem como você levar ele no parque depois da sua aula? – Balancei a cabeça, encarando Abaddon que estava sentado ali e sério.
– O que está acontecendo? – Pergunto atraído o olhar deles, Abaddon mede meu corpo negando com a cabeça.
Abaddon: O arrombado do teu ex enchendo a paciência. Qual loirinha? Ele está atrás de tu, o que você aprontou? – Fico em silêncio negando com a cabeça começando a sentir minha dor de cabeça voltando.
– O que ele quer? Eu sei que não sou eu que ele quer – Falo baixo, me sentando na cadeira ao lado dele. Abaddon, me olhou por uns segundos.
Abaddon: Deixa pra lá po, fica sussa que em tu ele não encosta nem um dedo – Afirma me olhando, balanço a cabeça.
– Que dia que vai ter baile Millena? – Pergunto interessada, escuto a risada da Millena negando com a cabeça.
Millena: Porra nenhuma. Tu só faltou me matar quando chegou em casa – Nego com a cabeça, escutando a minha respiração acelerada por algum motivo. Tento controlar minha respiração, reprimindo meus lábios.
– Fiquei sabendo que o oruam vai vir, e verdade? – Abaddon me encara sorrindo de lado, se esticando na cadeira olhando pra Millena que nega com a cabeça conversando entre si.
Abaddon: Tu gosta dele lobinha!? – A voz com rouquidão me faz engoli em seco.
Millena: Lobinha? – Encaro ele questionando sobre o apelido, ele apenas balança a cabeça sem dizer nada.
– Mais ou menos, eu escuto – Dou os ombros me levantando pra tomar cafe.
Abaddon: Ele vai vir no próximo baile junto com veigh – Ele diz fazendo a Millena grita pulando. Dou risada, pegando meu suco na geladeira.
Ravi: Didi, água – pede, pego o copinho dele entregando com cuidado com ele.
– Cuidado em – Me abaixei com cuidado pra pegar meu todynho enfez de suco, não sou fã de café, mas adoro um leite com achocolatado.
Millena: Sexta-feira que vem que me aguarde, vou me acabar – Dança.
Fiquei queita o resto do café inteiro, só estava pesando na apresentação de segunda feira, o tema e Brasil. Então só podemos apresentar música brasileira, eu estava na dúvida entre musicas. Não estou preparada para apresentar com um público alvo. Minha professora Rebeca mesmo disse que iria ter público. A equipe que ganhar seria vinte mil reais, durante seis meses trabalhando com profissional.
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Meta: 50
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Amor Sombrio
Fanfiction" Se o amor for loucura: Perca o equilíbrio... Mas se o amor for a guerra, lutarei por ele, se a paz for teu sorriso te farei sorri, se a obsessão seu beijo, te beijarei, se o ódio for eu te farei me odiar sempre que precisar, só para tê-la sempre...