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Dianna Ferraz
Morro do jacarezinho 📍

Eu me arrependo por deus, por não te ido pela minha consciência e ter ficado em casa. Guilhermo está lá com o Ravi, hoje cedo ele chegou aqui no morro muito abalado é disse que amanhã ele viajaria para porto seguro em trabalho, é que talvez voltasse daqui dois meses.
Ele disse também que caso ele não voltasse, nos poderíamos entrar na justiça pela herança do Ravi.

Eu sei o que ele vai fazer, ele me disse que iria atrás da família do Diego, ele vai atrás do pai dele. O homem que realmente lhe conquistou, senhor Diogo, ele tentou pedir o divórcio do filho. Mas o filho do homem em que ama, ameaçou a morte do filho. A separação seria de bens, a maiorias ficaria com o Diego e mesmo assim ele não quis.

Eu fiquei triste por ele, eu sei bem como é um relacionamento tóxico e abusivo. Vivi isso durante cinco anos, cinco anos de dureza e frieza de um ser tão ruim. Aguentei por mim mesma, afinal. Não tinha ninguém pra viver naquela época, eu em recusei morrer sem conhecer o poder. A vingança é o que eu mais quero no mundo, tudo aquilo que eu passei ele iria passar pior.

Millena: Por favor, Didi, eu juro que eu não vou sair do teu lado – Dou um gole longo na minha água com gás, não estava bebendo. Na verdade não coloco uma gota de álcool na boca faz anos, parei o vício por não ter condições de me manter.

– Tu pode ir Millena, ele é teu primo cara – Falo baixo ajeitando meu pé na bota.

Millena: A regra é clara, viemos juntas vamos embora juntas – Da os ombros, é logo me encara com mó olhão do gato de botas.

– Me arruma uma garrafa de água geladinha – Ela suspira dando risada

Millena: Achei que tu ia pedir uma garrafa de vodka – Faço careta negando com a cabeça, coloco meu cabelo de lado olhando o camarote completamente vazio.

Faz um tempinho que o poderoso chefão chegou, mandou esvaziar o camarote. Tinha várias mulheres reclamando que iria ter que ir pra outro camarote, mas o que elas queriam mesmo está fechado. Eu estou a três metros para entrar lá, e curti o show do Djonga por lá na melhor visão, confesso que eu gostei disso. O poder!

–  Vamos logo, estou com sono – Minto coçando o cantinho dos olhos com cuidado, assim fomos até lá. Meu coração batendo na sola do pé, parecendo uma escola de samba..

Millena: Ele não morde, só se você quiser - 

– É pra que eu vou querer que ele me morda – Falo baixo ficando preocupada, eu entendia as frases de duplo sentido. Mas essa não seria ou seria, seria – No sexo? Eu não quero fazer sexo com ele. Meu deus!

Millena: Dianna! Não, ele não quer. Bom, eu acho. Eu dei um exemplo pra tu não ficar com medo – Da risada apertando a minha mão, terminarmos de subir o camarote fiquei olhando o bruta montes na nossa frente.

Abaddon: Deixa as duas entrar porra  – Encaro seu rosto um pouco distante, os olhos cinzentos é tão bonitos me encaravam com a sobrancelha erguida, desvio meu olhar abaixando a minha saia entrando no camarote virando meu olhar pro palco.

– Caramba, daqui é melhor pra caralho – Exclamo vendo uns dos meus cantores preferidos daqui.

Millena: Eu te disse, obrigada – Encara o Tal do Cyclone com um sorriso radiante nos lábios carnudos.

Abaddon; Tu deveria me agradecer ingrata pra caralho - millena sorri mandando beijos. 

Era impossível não admirar a beleza natural dela, os olhos castanhos escuros é o cabelo curto puxado pro castanho claro e loiros nas pontas com o famoso ondulado natural, a as sardas naturais. Ela usava um vestido branco extremamente curto e justos que sobressai perfeitamente em seu corpo formoso, diferente do meu. É usava um salto alto branco brilhoso.

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