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Dianna Ferraz 🍒..
Rio de janeiro

Ansiedade, sinônimo usado pela sociedade crítica como; Falta de serviço, ou falta de algo para fazer. Julgado pelos profissionais nas áreas de medicina como algo causados por traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. Falando em traumas, eu tenho vários que me causaram tudo além da ansiedade, como depressão, pânico e outros.

Quando tinha sete anos fui molestada sexualmente pelo meu irmão mais velho, sabia que era errado mas mesmo assim ele fez. Anos depois, ele em que foi molestado sexualmente e abusado sexualmente pelo próprio mestre em que tanto confiava. Nunca tive confiança neles, sempre me julgaram por ser mulher. Por ser eu, com quinze anos fui vendida ao um dono do morro.

Vendida ao dono do morro.

Nojeira. Ele é vinte é nove anos mais velho que eu, naquela época. Eu era burra, burra de acreditar nele, eu pensava que ele iria me tiraria do inferno e me levaria ao amor. Errada, me levou diretamente ao inferno. Passei o pão que o diabo amassou, fraturei costelas. Eu me sinto suja, eu... Eles me disseram que eu provoquei ele,  eu só tinha  anos! 

Nojo que eu tenho de mim, do meu corpo é da minha alma impura. Em que me sabota todas as noites com pensamentos suicidas e nojentos, fiquei  oito anos ao lado daquele filha da puta, com quatro achei que eu lhe amava, me arrependo mentalmente por isso! Ele me batia sempre que usava aquelas porcaria, e quando não estava satisfeito me usava sexualmente como um objeto.

Nojo. Nojo. Nojo!

Millena: Eu sinceramente perdi muito coisa – Reclama negando com a cabeça, suspiro fundo abaixando minha calça cargo. Tinha alguns minutos em que havíamos saído da aula de dança, eu estava novamente perdida em meus pensamentos.

– Não... Quer dizer sim, mas eu te ensino o que nós aprendemos hoje, fica tranquila – Coloco um sorriso sincero, passo a mão no rosto umidençendo meus lábios olhando algumas pessoas passarem.

Millena: Eu deverei ser um exemplo para o Ravi – Meu sorriso morrer na mesma hora em que toca no nome do seu filho.

Sim, filho. Millena tem vinte é dois anos, um aninho mais nova que eu. Tem os cabelos curtos um pouco abaixo do seio, cacheado ou ondulado. Dificilmente em decidir por si próprio, ela é morena. Sua pele brilha contra a luz do porte em que refleia a luz branca que iluminava a avenida, os olhos puxadinhos indicando a descendência em japonês. Totalmente linda, e mamãe.

Há três anos atrás, eu consegui fugir do Rio o homem em que destruiu minha confiança em homens, arrancou minha virgindade e vendeu a si mesmo. Assim que eu me despedir de Bellyana. Foi  quando eu conheci a Milla, ela faltava alguns meses pro Ravi nascer. Ela foi a única em que me ajudou, eu fui a única em que lhe ajudou. Millena teve complicações no parto, descobriu em que tinha engravidado de gêmeos.

Era um casal, Ravi e Ravena.

Com uma negligência médica, o bebê morreu. Sobrando apenas o Ravi, ele nasceu com um pequena probleminha respiratório. Mas isso melhorou com o tempo. O pai do Ravi é um amor, infelizmente ele é a Millena não deram certo por gostos diferentes, ele é gay. Hoje em dia é casado, é tem o Ravi como filho.

– Você é, a onde já se viu uma mãe não ser inspiração para os filhos? – Falo com um pequeno sorriso, mesmo nunca ter recebido o amor materno nem o paterno, eu sei que o maior amor do mundo é de uma mãe.

Millena: Você fala isso porquê é minha amiga, Didi. Eu me estava transado com o professor de sapateado! Onde isso é um exemplo?! – Dou os ombros.

– Independente irmão – Falo com um sorriso nos lábios, ela revira os olhos ajeitando a mochila nas costas.

Millena: Guilhermo, tem razão em deixar o Ravi morar com ele – Guilhermo é o pai do Ravi, um safado! Não concordo, mas o juiz decidiu assim. Quinze dias com a milla, quinze com o pai. Não concordo! Não é porque ela mora em uma comunidade que ela não pode cuidar do seu filho!

– Seu cu! Ravi, precisa do leite materno. Isso ele recebeu até os primeiros meses, porque o maridinho do Guilhermo não aceita, que é só o veado se enche de bebida alcoólica é quer transar com uma mulher – Falo tirando meu celular do bolso, olhando as horas rapidamente guardando novamente.

Millena: Um fato! Mas não justifica nada, Dia. – Paramos em frente ao ponto de ônibus, faltava dois minutos para ele passar. Se ele ja não tivesse passado adiantado, me sento no banco fechado os olhos rapidamente.

– Você pega ele amanhã que horas? – Pergunto, amanhã é sexta-feira. Costume de pegar o Ravi toda sexta dia 15, é devolver dia trinta certinho.

Millena: Duas horas, você vai trabalhar? – Maneio a cabeça negando. Queria eu, ficar em casa sábado e não na sexta feira.

– Quer que eu pegue ele? – Ela concorda, se sentando ao meu lado.

Milla trabalha em umas das lojas mais famosas do rio de janeiro, conhecida como Lacoste. Privilégio, tem o poder comprar a roupa original da Lala pro Ravi, já eu trabalho em uma loja  também mas nem é tão conhecida na verdade eu prefiro que seja assim. Suspiro fundo, tirando meu celular do bolso.

Millena: Bora de Uber? – Franzi o cenho pensando.

– Você vai pagar? Eu tenho pena de pagar trinta reais, daqui lá no jacarezinho – Falo. Ela revira os olhos, colocando a mão na cintura.

Millena: Se eu tô chamando né filha da puta – concordo com a cabeça.

...

Reviro os olhos olhando aquela tropinha do morro que se acha o próprio dono que nunca nem vi na vida. Mas sei que ele me viu, obviamente que saberia. Afinal, eu sou ex mulher de um traficante x9 do caralho, é que pulou o barco. Mas eu conversei com o sub daqui e tive duas escolhas. Eu fiz a minha, é entreguei o que sabia, sei que uma hora ou outra eu vou ter que falar mas coisas.

Millena: Ih lá vem – Resmunga, coloco meus fones no ouvido acompanhando ela.

– Tá repreendido em nome de Jesus – Seguro a risada olhando a Milla, olho o feio que se acha bonito com aquelas orelhas de dumbo.

Millena: Uma hora nos apanha – solta uma Garalhada alta  chamando atenção deles que nos encara pronto pra vir tirar satisfação.

Talvez se a lamborghini preta toda fumê sombria, não tivesse atravessado a rua em alta velocidade com o som altíssimo, chamando atenção dos cachorrinhos dos donos do morro, mas não só a deles... Inclusive a minha. O carro de luxo estaciona bem em nossa frente, quase na frente ao acesso que dava a um barzinho famoso aqui no morro, me deixando totalmente aflita, passeio meu olhar, uma última vez no carro trocando olhar com a Millena que tinha o semblante tranquilo.

Millena: Uns gostoso – Sumplica baixo, Arregalo os olhos negando. Viro meu olhar na direção em que ela olhava.

Pecorro meu olhar no homem extremamente alto que saia ao lado da Lamborghini urus 2023, encaro seus ombros largo e a postura completamente rígida. Meus olhos se cruzam lentamente com aqueles olhos acinzentados completamente sombrios e excitantes, umideço meus lábios, olhando seu rosto coberto pelo boné preto, é mesmo assim me dando visão da sobrancelha grossa erguida levemente. Seu maxilar marcado, o cavanhaque marcava os lábios carnudos entreaberto por causa de um cigarro de maconha.

– Quem é? – Saio do transe desviando meu olhar sentindo seu olhar cinzento pecorrendo pelo meu corpo queimado cada curva de meu corpo, passando lentamente pelo o cropped, e a calça cargo larga é o tênis da Nike. Passo a mão no cabelo balançando levemente, virando meu olhar na Milla que fazia um deboche simples.

Millena: Abaddon, Deus da destruição em pessoa e de uma . Um gostoso, que exalta sexo e cheiroso. É provavelmente um pauzudo – Abaddon, finalmente lhe conheci.

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Capítulo reescrito.

14.10

Meta: 50

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