Dianna Ferraz..
Rio de janeiro..Sorrio pegando na mãozinha pequena com cuidado, eram bom vê-lo novamente depois de alguns dias que pareceram uma grande eternidade, longe do meu menino loirinho. Ravi, tinha os cabelinhos loiros tamanho médio que tomavam conta do rosto, cobrindo os olhos azuis fortes. O cheirinho fraquinho de avelã, entre os fios loiros que se mesclavam ao castanho longe do sol, Ravi era branquinho a cor de seu pai.
Guilhermo, é alto pra caramba. Tem os olhos azuis fortes, é o cabelo pretos. A pele clara, é o rosto com o maxilar marcado. É o típico dadboy's brasileiros. Já Millena era morenona, baixa. Os olhos castanhos mel, é o nariz arrebitado tomavam conta da face de chata. Era complicado não ver as semelhanças de seu pai e sua mãe no Ravi. O formado dos olhos eram parecidos com o da Millena, assim como a boca.
Guilhermo: Oi, ele tem consulta hoje às 13:30, na clínica da barra. Está tudo pago, é tem o cartão caso precisar. – Sorrio pegando a mochila do homem aranha, é uma bolsinha pequena.
– Oi, Guilhermo. Tudo bem – Fico tensa com sua proximidade, me afasto um pouco olhando dentro do apartamento luxuoso. Encontrando o marido de ouro, a capa sempre engana o leitor, todos devem está ciente.
Guilhermo: Avisa a Millena que eu preciso conversar com ela – Pede baixo para que eu possa a escuta. Maneio a cabeça concordando, pego na mãozinha do Ravi me despedindo do seu pai.
– Da tchau pro papai – Pego ele no colo, balançando ele que sorri abraçando meu pescoço.
Ravi: Dinda, eu ganhei um plesente. Que parece a senhora, eu pedi pro papai colocar na mochilinha – Abro um sorriso, soltando a respiração aos poucos.
– É? A dinda, fez uma surpresa pra você. Depois vamos troca os presentes – Falo baixinho, meu corpo fica tenso aos poucos encarando alguns homens se aproximando.
Todos os dias eu luto contra isso, são a merda de três anos. Eu sei, um dia eu vou superar e vou ser feliz. Mas isso ainda me machuca muito, nem todos os homens são ruins. Mas nem todos são bons.
Xx: Boa tarde – Aceno com a cabeça, caminhando na direção do elevador.
Gui, nem sempre foi esse cara sério, eu conseguir me aproximar bem dele na época que ele subia o morro livremente. A pose de sério nem sempre foi assim, e a postura rígida não fazia parte dele, pensar que o melhor cara que eu conheci, não é o mesmo cara legal, livre e sorridente me deixa mal. Ele me ajudou a superar um medo tão forte. Eu agradeço ele por isso, mas quando ele de casou, ele se afastou muito e me trazendo essa aflição de homem novamente. Mas a opção foi marido, eu sempre soube o medo do bastardo.
Ele é filho de mãe é pai rico, ou melhor era. Até ser deserdado por seu papai riquinho metido a besta. Afinal, a linda e pura mãe dele, meteu o galho na cabeça do coroa. Trazendo, o filho bastardo juntamente com ela. Ele além disso é filho de um homem muito humilde, mas tão bravo.
Ravi: Cadê a mamãe? – Pergunta interessado, Millena saiu cedo, na tentativa de chegar mas cedo pra poder sair ela é o filho.
– Ela está trabalhando meu anjinho – Ele parece um anjo, me faz dá grandes risada, e me tira do tédio e me livra dos meus pensamentos suicidas.
Ravi: Didi, eu sei falar inglês – Ele diz abrindo um sorriso, aperto o botão do térreo fazendo biquinho.
– Hey how's it going? – Sei falar três línguas além do portugues, eu morava de fora do Brasil. Aonde passei meu inferno na terra, além do portugues. O espanhol, o inglês e o italiano.
Rio, fez questão que eu aprendisse a língua latina de onde ele nasceu, eu fui obrigada a aprender da pior forma. Não tive curso, era a moda antiga. As dores constante nos dedos e nas costas, a professora de italiano era até legal, mas a de inglês era horrível. Os tapas com a régua de madeira, e os puxões de cabelo a cada palavra errada. As tarefas de casa não tinha o direito de ninguém me ajudar nem a internet, afinal quem me ajudaria?
Ravi: Hello im fine and you? – " Olá, estou bem, é você? – Viu, eu falei que ia conseguir, Didi.
– É o espanhol? É o mas fácil – Pergunto, saindo do elevador. Peguei um Uber direto por morro.
Ravi: papai não quer que eu aprenda, ele só conversa assim com o Diego – Diz tristinho, umideço meus lábios Franzindo o cenho..
– Vamos tomar sorvete? – Mudo o assunto evitando que ele chore, é sempre assim. É tocar no assunto do pai e do marido, ele chora é tem que tomar remédio controlado.
Ravi: Ainda – Ergo a sobrancelha com um sorriso de lado, coloco ele no chão ajeitando meu vestido florido.
Eu usava um vestido florido com rosas vermelhas, o tecido era branco e justo. É acima dos joelhos, bom. Eu estava voltando a usar roupas curtas, e justas. Eu voltei a me sentir bem com as roupas, na verdade. Meu vestido combinava com uma papete brilhosa, mas eu era amante de uma havaianas da bandeirinha. Então eu usava ela, e meus cabelos loiros é soltos.
– Vai querer o que? Em, anjinho – Pergunto, apoio o joelho no freezer de sorvete pegando ele na colo. Ravi, sempre sorridente e alegre, engraçado que seus olhos me lembravam muito o mar. Infinito, e refrescante.
Ravi: Chocolate é flocos – Aponta pedindo pra descer.
Coloquei ele no chão é montei o nosso sorvete, Ravi é um menino delicado demais, não é fisicamente. É sim, psicologicamente. As brigas constante dentro da casa do pai atrapalha no seu desenvolvimento, eu acompanhei a gravidez inteira. O primeiro ano, levei no médico. Dei banho, troquei fraldas. Então sei lidar com ele muito melhor que a Millena, qualquer coisa ela fica estressada.
Ravi: Oi dindo, tranquilo – Me viro erguendo a sobrancelha encarando o mesmo homem de ontem a noite, engulo em seco.
Abaddon: iae menor, tá suave? – Ravi balança a cabeça com um sorriso gigante no rosto. Abaddon era padrinho dele, primo da Milena.
Quando millena me ajudou, Abaddon estava preso em bangu. Ele me deixou vir por causa disso, eu era amiga dela. Quando Ravi foi batizado, eu não vi ele por lá.. Mas ele estava, Milena pedia que ele não ficasse tão próximo de mim por motivos óbvios. Mas mesmo assim, sempre senti atração nele, uma bem perigosa por isso, mantenho distância do perigo..
– Ra-Ravi – Gaguejo. Ravi me encara e vem até mim, eu não era medrosa ao ponto de mijar de medo. Só tenho medo da carranca que ele faz quando me olha, os olhos sempre sombrios e frios, na mesma intensidade que aqueles olhos cinzentos me encaram fazendo minhas pernas fraquejarem, me deixando nervosa.
Ravi: Didi – Chama atenciosamente e sorrindo, tão inocente, Sorrio desviando minha total atenção a ele. Entrego o potinho de sorvete, e pego o meu terminando de pagar tudo.
Abaddon: Qual é mina, num mordo não pô. Só vim ver o menor mermo – Gesticula com aquela voz grossa.
– Eu sei. Vamos ravi, sua mãe deve está chegando – Ajeito meu vestido, passando pelo o homem alto é forte, igual a muralha da china.
Eu fugia de seus olhos cinzentos como o diabo fugia da cruz, corria igual o pescador corria do canto da sereia. E no mesmo instante lá estava o pescador, encantado com o lindo canto da sereia. Era sádico, como ele conseguia manter a prévia forte e viciante em mim, me trazendo anseios e a repulsão. São três anos, de intensidade escondida assim como seus olhos.
Não era medo, pelo contrário. Era anseio, eu conhecia a fama terrível do Abaddon, eu era apenas uma pedra valiosa no seu caminho. Não conheço a palavra amor, nenhum homem merece conhecer. Não julgo os por um, é sim pela sociedade machista que eles carregam.. Eu fugia de seus olhos acinzentados, e caloroso. Aqueles olhos acinzentados totalmente rígido e frios, me queimavam feito fogo. Machucando cada pedaço da minha pele de cordeiro, era impossível não sentir a queimação.
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@eumorenanvida4
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Amor Sombrio
Fanfiction" Se o amor for loucura: Perca o equilíbrio... Mas se o amor for a guerra, lutarei por ele, se a paz for teu sorriso te farei sorri, se a obsessão seu beijo, te beijarei, se o ódio for eu te farei me odiar sempre que precisar, só para tê-la sempre...