Cameron Simth

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Ela estava ali. Desmaiada. Na grama fria do acampmento. Nico gritou mais uma ez, mas as pessoas poderiam chegar e pensar que ele tinha machucado a garota.  

Mas foi praticamente sso que aconteceu.

Ele a tomou nos braços magrelos, o corpo caindo de um lado ao outro. Apesar de Anne ser magrela igual a ele, ainda estava difícil para carrega-la. Ele só teria de andar pouco até a casa grande.  

Um passo, dois passos, três...

Ele chegou até a casa grande e já tinha perdido as contas dos passos. Quíron, que estava na varanda observando o resto do acampamento jogar, veio aos galopes antes de Nico estar realmente lá perto.

Ele havia corrido ate a bandeira, estava morto de cansaço. A visão dele havia embaçado mas podia ver claramente a luz refletir nos cachos loiros dela.

Colocou Anne aos 'Ombros' de Quíron.   

-Leucemia...-Ele ofegava- Ela tem... Leucemia. 

-O que? - Disse a voz  grossa e calma dele.- Quem foi que deixou a garota jogar?

Quíron examinou Anne de relance, uma vez que já estavam na casa grande.

Um grito de comemoração e um bando de adolecentes vestidos de vermelho caregando uma bandeira azul escura surge da floresta.

-Pode ir meu garoto, sua namorada vai ficar bem.Aliás,  isso é um grande avanço.  Uma nanorada Nico, um grande avanço. 

-Ela não... É minha namorada....

Sério?  Pois você parceu estar chorando. Que pena-Disse Quíron levando a garota para dentro- Ela seria uma ótima 

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Eles estavam em uma parte da floresta perto do buker 9. Anne estava bem, como se nada tivesse acontecido, tinha tocado no violão melodias desconhecidas por Nico.  Ela disse que foi com esses desmaios que descobriu a doença,  e que foi diagnosticada tarde demais pois os pais são fotografos e a familia viaja muito. Mas, quando descobriram sobre a doença,  largaram o emprego  para poder leva-la as consultas necessárias, porém pouco tempo depois ela veio para o acampamento.

-Sua familia deve te amar muito, -Disse Nico, abaixando a cabeça. 

Anne percebeu que ele estava triste pelo fato de não saber o que é ter uma familia completa.'Burra, burra, burra.'.

-Acho que sim. Eu também os amo muito. Mas familia não são só aqueles  de sangue. Eu sou adotada, e eles me amam como eu amo eles. Familia são aqueles que estão do seu lado até quando você precisar. E nesse caso Nicolas. - Anne sorriu.- Você tem mais parentes do que poderia imaginar. A começar por mim.

-Se for assim, passei tanto tempo sem ligar para os meus parentes que eles até esqueceram que eu existo.

-Talvez. Mas eu ainda estou aqui, takez não por muito tempo, mas vou. E eu prometo que nas férias eu te levo lá em casa pra comer uma macarronada. Mas Quebec é muito frio. E esta calor demais para um dia de outono.

-É uma proteção, como se fosse uma cúpula que não permite o frio no acampamento para o bem dos morangos.

-E como ficamos nós que moramos quase no Polo Norte? O pessoal que inventou isso devia passr umas férias por lá. 

-Os deuses inventaram isso.

-Hum...Então tá.

 Anne riu baixinho assim como o garoto.

Sim, meu caro leitor, ele sorriu.

-Parabéns Nicolas! -Disse Anne, dando-lhe um abraço.-Um sorriso, que avanço! 

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