Capítulo 12 - Seja forte

884 64 81
                                    

VOLTEEEEEEEI!

Gente, meu pai não consertou a merda do celular até agora, então tive que escrever.

Hoje estou atualizando muitas fanfics. Espero que estejam acompanhando!

......

Capítulo 12

Kocho Shinobu

Estou sentada ao lado de Mitsuri, já parei de chorar. Ela me encara com aquele olhar doce, de quem não julga e sim, quer ajudar e abraçar até te ver sorrir de novo.

— Quer me contar por que estava chorando? — Eu suspiro.

— Acho que você conhece uma parte da história, já que anda com meu irmão e o Giyuu. — ela assente. — Quando eu tinha onze anos, Giyuu desprezou meus sentimentos de uma forma horrível, que me traumatizou. Mas não foi o pior. Eu tinha escrito uma carta de amor para e essa carta sem querer veio para a escola no meio dos meus cadernos. Sanemi achou ela e leu para todos da escola. Fui motivo de chacota. Então eu fui embora e voltei esse ano, completamente diferente do que era antes.

— Mas como você era antes?

— Mamãe dizia que eu era doce e carinhosa. Uma menina que nunca atacaria ninguém. Mas atualmente, dá pra ver que isso mudou. Eu dei um chute nas bolas do Giyuu. E gostei da sensação de ver ele com dor. Mas ao mesmo tempo, sofri por vê-lo sofrer. Isso... Isso é estranho. Eu deveria querer ver ele morto.

Bufo.

— Uau.

Então dou conta que falei demais.

— Se você contar para alguém o que eu falei, eu juro que te mato.

— Não vou contar para ninguém. Mas Shinobu-chan, posso dar minha opinião? — meio receosa, permito. — Você está assim porque ainda ama o Giyuu.

Fico em silêncio, absorvendo a informação.

Eu? Eu amo ainda amo o Giyuu? Mas fazem tantos anos. Ele me machucou tanto. Deixou feridas impossíveis de curar.

Mas é se... Se esse ódio for amor? E se eu ainda amar Giyuu?

Não. Ela está louca das ideias. E eu ainda mais por cogitar uma coisa dessas.

— Você está louca, Mitsuri. — me levanto e tiro o pó da saia. — Não tire conclusões sem estar passando pelo mesmo que eu.

Então eu a deixo sem escutar mais nada que ela fala. Vou para a minha sala, pega sua garrafinha de água e sai pelo corredor para ir até o bebedouro.

Eu amar Giyuu? Prefiro morrer.

...

Tomioka Giyuu

— Ai. Ai. Ai.

— Quer parar de gemer de dor? — pergunta Sabito, segurando um saco de gelo sob o olho.

— Tá doendo, caralho. A Shinobu chutou muito forte! Ela joga futebol? Porque ela acertou duas bolas de uma vez!

— Vai contar tudo pra mamãe, né bebê? — escutamos a voz da Shinobu. Ela está no corredor, enchendo a garrafinha de água no bebedouro. Seu olhar é sagaz.

Como pôde mudar tanto?

— Oi, gatinha. — ah, não, ele não. Douma joga o braço em volta dos ombros da Shinobu e deposita um beijinho na bochecha dela.

— Se afasta dela. — fala Sabito.

Douma não presta. Quero ele longe da Shinobu.

— Seu irmão mais velho está com ciúmes, que fofo! — a mão escorrega para a cintura dela, colando o corpo dos dois. — Desculpa, mas essa gatinha agora é minha.

Ele vai beijar ela!

Antes que ele cole seus lábios no da Shinobu, eu praticamente "voo" em cima dele, dando um soco extra forte na cara dele.

— Você não vai encostar na garota que eu amo! — grito com ódio. Shinobu me olha com os olhinhos brilhantes. Mas eles se apagam quando percebe a situação.

— Eu te contei que treinei Muhai thai?

Outra vez no dia, Shinobu me bate. Mas dessa vez, ela me olha de um jeito diferente. É estranho, mas agora não me importei de apanhar.

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora