Capítulo 20 - Perdão, irmã

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Gente, eu tô há quase meia hora organizando essa fic. Eu baguncei ela demais  skskskek agora tá ok! Um obrigado para quem me avisou das falhas.

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Capítulo 20

Não, não, NÃO!

Isso não pode ter acontecido. Deve ser loucura da minha cabeça. Eu não posso ter dado um amasso com Giyuu.

Passei anos construindo essa barreira para deixar ela desabar com uns beijos?! Arg! Eu vou ali me jogar da ponte e já volto.

Estou dentro do carro, meu pai veio me buscar hoje, ehtao consequentemente o Sabito está junto. Há um clima sombrios dentro de carro, acho que é a minha energia negativa.

Minha energia está péssima, óbvio.

— Filhinha, aconteceu alguma...

— Não.

Respondo seca. Papai olha para Sabito, que faz uma cara de quem também não tá entendendo nada.

— Shinobu, querida, claramente tem algo lhe incomodando. Fala mim.

— Quero que o mundo se exploda. — digo, deixando claramente o clima mais pesado ainda.

Eles ficam em silêncio.

— O Giyuu fez alguma coisa? — Sinto meu rosto avermelhar de raiva.

— Aquele merda não tem nada a ver com a minha vida. Tomara que pegue uma IST e nunca mais possa tocar em algum. Filho da puta, desgraçado.

— Olha a boca, Shinobu!

— Arg! Que inferno! — soco minha perna. — Por que nenhum homem presta? Eu vou... aaah! Sabito!

— O que foi que eu fiz?

— Se você tivesse sido um irmão de verdade, isso nunca estaria acontecendo!

— Mas o quê está acontecendo?

Fico muda. Não posso dizer na frente do papai.

— Crianças, parem de brigar.

Quando piso dentro de casa, sinto cheiro de biscoitos. Corro atrás da comida.

— Oi, filha... não pegue a bandeja inteira! — dou de ombros e começo a comer. Sempre quando estou estressaa ou muito magoada, eu como demais.

— Shinobu! — Sabito toca minha costa. — A gente pode conversar?

— Sabito...

— Por favor. — me viro para ele. Está sério. Dou um longo suspiro e assinto. Entramos no meu quarto, Sabito fica olhando tudo. — Você sempre gostou de borboletas, né? — se refere às borboletas que colei nas paredes.

— O que você quer?

— Você ainda ama o Giyuu, Shinobu. Todo mundo já percebeu. — meu rosto queima em vergonha. — Ahá! Essa cara te denuncia!

— Você é afim do Sanemi e eu não falo nada, então xiu. — ele arregala os olhos.

— Eu...

— Sabito, você achou mesmo que ia mesmo conseguir esconder de mim que você é gay?

Silêncio.

— Eu não dei sinais... como você sabe?

— Sempre que ele vinha ver a Kanae, você ficava babando por ele. Também já te vi secar o Giyuu. Você é gay.

— Merda. — trava os dentes. — Escuta, você não pode contar isso a ninguém.

— Claro que não vou contar. Ao contrário de você, eu não curto espalhar sobre a vida íntima do meu irmão. — ele engole em seco. — Agora pode sair? Eu... — Sou interrompida por um abraço apertado. — Sabito? — penso em afastá-lo, mas escuto seu choro. Arregalo meus olhos. — Sabito, você tá chorando?

— Desculpa, Shi. Me desculpa. — me aperta mais. Estou em choque. — Desculpa por tudo, minha irmãzinha. Eu te amo tanto. Nunca vou me perdoar pelo o que fiz. Eu só queria... ficar de boa com você. Como irmãos que ao menos suportam ficar próximos um do outro. Eu te amo, maninha.

Sem eu perceber, um sorriso se forma no meu rosto. Abraço Sabito de volta, que parece se assustar.

— Eu também te amo, Sabito.

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora