Capítulo 15

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Chegamos em minha casa e subimos para o meu quarto, papai não havia chegado, Maria nos trouxe um lanche e maratonamos "O poder e a lei" na Netflix, após acabarmos de assistir a série, me deito nos braços de Rodrigo que acaricia meus cabelos e acabamos por fim pegando no sono.

4:00 da manhã e acordo com barulhos na casa, abro os olhos lentamente e vejo que Rodrigo também acordou.

- Você ouviu?

Ele acena confirmando.

Aperto o botão na cabeceira da minha cama que aciona os seguranças, Rodrigo levanta e tranca a porta de chave. Barulhos começam a ficar mais próximo, meu coração acelera e quando ia falar Rodrigo faz sinal para que eu fique em silêncio. Vimos uma sombra na brecha da porta.

"Tem alguém aqui!".

Puxo Rodrigo pelo braço para que venha comigo e dígito a senha da minha parede secreta que dá acesso a uma sala de segurança onde ninguém descobrirá, papai me mostrou essa parede após tentarem me matar.

Flashback on.

- Papai para que está me levando até meu quarto?

- Preciso que veja algo filha, caso precise você ficará segura.

- Eu não entendo papai...

- Helena, tentaram te matar, tentaram me matar, tudo indica ser a mesma pessoa, então preciso te mostrar algo que lhe manterá em segurança caso aconteça algo aqui.

- Acha que alguém pode entrar aqui? Impossível papai, essa mansão é cheio de seguranças...

- Filha... Temo que temos um infiltrado na segurança...

- O que?

- Só me escuta e vem.

Ele digita uma senha e abre uma parede me deixando boquiaberta.

- Isso é...

- Uma sala de segurança, só eu e você sabemos a existência dela, pode vim aqui quando quiser, principalmente quando estiver em perigo.

- Isso foi criado quando? Só tem no meu quarto?

- Quando comprei a mansão criei e não, no meu quarto também tem uma sala de segurança.

- Nossa... Isso é... Interessante.

Flashback off.

- Estamos seguros aqui.

Rodrigo acena, pego meu celular e disco o número do meu pai e cai em caixa postal, ligo para Bruno e Maria e eles também não atendem.

- O que deve ter acontecido com eles...

- Fica calma amor... Eles devem estar seguros... Vem cá...

O abraço, ouvimos vários tiros e me assusto, começo a chorar e Rodrigo me aperta mais em seus braços.

- Rodrigo...

- Amor eu estou aqui e estamos seguros.

Após alguns minutos que pareciam eternidade, não ouvimos mais nada.

- Os disparos sessaram...

- Fica aqui amor, vou ver o que está havendo.

- O que!? Não! Rodrigo não, não pode ir é perigoso!

- Amor, fica aqui eu vou voltar prometo.

Mesmo não querendo mas decido não intervir, entrego uma pistola que havia na sala para ele, ele pega e sai me deixando lá sozinha e preocupada com ele.

O Professor de DireitoOnde histórias criam vida. Descubra agora