Manda quem pode...

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Na segunda-feira a situação era a seguinte: Kongpob estava sentado a sua mesa com Arthit em pé ao seu lado ele mantinha o braço direito ao redor da cintura do mais velho e May também estava em pé sua frente. A mulher suava frio e parecia perdida, não acreditava no que acabava de ouvir... Ela não imaginava que o homem teria coragem de contar a Kongpob o que havia acontecido... Agora aqui estava ela presa não vendo nenhuma maneira de sair daquela situação:

- Pode me explicar por que fez isso? _ a pergunta do moreno caiu em um silêncio ensurdecedor por alguns minutos. Ele já sabia que não haveria explicação que o fizesse voltar atrás em suas ações, mas May sempre fora seu braço direito depois de Aim ele não conseguia acreditar no caráter da pessoa a sua frente.

- Eu... Bem... Se o senhor colocar dessa forma é claro que parecerei a vilã! Mas não foi assim! Ele... Ele entendeu completamente errado!

- Você está me dizendo... Que P'Arthit e o resto de sua equipe de trabalho entenderam seu comportamento... Errado?

- São amigos dele é claro que vão ajudá-lo!

- K'May esvazie sua mesa até o final do dia. _ ditou enquanto suspirava cansado.

- Você não pode fazer isso! Seu pai me contratou!

- E eu a estou informando de que não precisamos mais dos seus serviços. Se retire.

- Isso não vai ficar assim!

May deu meia volta e deixou a sala com passos largos e pesados. Sentou em sua mesa de forma exasperada e abriu o notebook, ela acessou a câmera que dava para dentro daquela sala no intuito de descobrir o que continuariam conversando e o que poderia usar a seu favor...

Na sala Arthit encostou-se a mesa de frente para Kongpob dizendo:

- Não precisava de tudo isso...

- Eles precisam aprender a te respeitar.

- Meu Kong fica muito sexy quando está com raiva... _ o mais velho sussurrou enquanto puxava o moreno para um beijo desleixado.

Aquela cena não era a primeira e sempre excitava Arthit o fato de Kongpob brigar com outras pessoas por ele. Ambos começaram a tatear seus corpos em busca de mais contato e o menor entre os dois decidiu que ele teria o comando abrindo os botões da camisa de seu Nong traçando com a boca as linhas de seu peitoral e sugando os mamilos já duros vendo o moreno tampar a boca com a mão para abafar um gemido e isso o lembrou de onde estavam... No escritório onde qualquer um podia ver ou entrar a qualquer momento... Ao invez de medo como esperava Arthit sentiu uma pintada em seu membro e sorriu entre os beijos que desciam para a barriga sentindo o mais novo se contorcer indefeso.

Kongpob ansiava pelo toque e carinho de seu Veterano. Cada mordida, cada aperto lhe fizeram endurecer rapidamente e implorar desesperado por alívio:

- Kong... _ Arthit o chamou _ a quem você pertence?

- P'Ar... Arthit... _ ele gemeu quando o mais velho apertou levemente a cabeça de seu pênis ainda dentro da cueca.

- Eu não ouvi.

- P'Arthit o que vai fazer comigo? _ Kongpob choramingou enquanto via Arthit tirar sua gravata e vendar seus olhos, assim como também sentiu sua própria gravata deixar seu pescoço e ser amarrada em suas mãos.

- Eu vou te foder bem aqui.

Com essa resposta Arthit trocou de lugar com Kongpob o empurrando para ficar prensado entre ele e a mesa:

- Isso não é justo P'Arthit me deixe te tocar!

- Não.

Embora não pudesse ver o tom de voz do mais velho pingava malícia. Arthit abriu sua camisa e desceu as calças massageando o próprio membro com a visão estonteante que tinha. Ele poderia gozar apenas com isso. Seu rabugento e aparentemente frio CEO parecia tão vulnerável e entregue em suas mãos que ele mal podia se conter para estar dentro dele. Levou três dedos a boca do maior e ditou autoritário:

- Chupa.

Ele viu o moreno engoli-los avidamente por um tempo e logo em seguida os introduziu em sua entrada. Kongpob sempre foi ciente do que gostava e costumava se masturbar sendo este o motivo pelo qual já estava um pouco acostumado com aquela invasão isso o fez jogar a cabeça para trás e gemer sem pudor. Como não podia ver os seus sentidos se ativaram ainda mais, ele queria que Arthit o tomasse com força e provavelmente estava pedindo por isso em voz alta... E não demorou para que sentisse o comprimento escorregar para dentro de si. Doloroso, mas imensamente prazeroso ao ser tocado naquele ponto.

Kongpob começou a se mexer com a intensão de soltar a gravata e se agarrar ao homem que o estava tomando daquela forma, porém o que conseguiu foi ser virado de barriga pra baixo e empurrado com um tapa forte nas nádegas:

- Não se mexa.

O mais novo parou abruptamente com a respiração ofegante. O que havia acontecido com seu doce e tímido Arthit? Seu corpo arqueou inconsciente quando o mais velho começou a se mover novamente. Eles se beijaram e Arthit prendeu suas mãos no lugar, os corpos suados batendo freneticamente indicava que estavam quase no limite. O moreno por sua vez mal conseguia gemer quando era atingido, os dedos de sua mão se entrelaçaram aos de Arthit e o veterano terminou primeiro dentro de seu namorado que o seguiu logo depois.

Arthit caiu na cadeira trazendo o corpo de Kongpob para o seu colo. Ambos se recuperando do orgasmo recente:

- Eu te amo P'Arthit...

O mais velho o aconchegou ainda mais jogou as camisas por cima e ele acabaram cochilando naquele posição. Para sua sortes ou não... Ninguém entrou naquela sala.

***

May não conseguia se conter de ódio com a sexta de sexo intensa que se desenrolar a sua frente. Suas narinas dilatadas e ela tomou uma decisão. Se ela não pudesse ter Kongpob ninguém teria e com esse pensamento ela mandou aquela gravação para Kerkkrai.




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