Porra. Foi a primeira palavra que passou em sua mente. Por que ele estava ali? Quando tinha voltado da sua viagem de negócios? Como ele era burro, é claro que seu pai não perderia este evento considerando o quão importante ele era para a empresa! O moreno engoliu em seco... Não era hora de ter medo.
- Kongpob _ Kerkkrai se fez presente _ Está na hora do pronunciamento.
O moreno não conseguiu ler sua expressão muito bem, mas sabia que o patriarca não estava nada satisfeito. Antes que perdesse a coragem que tinha ajudou Arthit a se levantar e guiou pai e filha novamente para dentro do salão. O mais novo sentia os olhos do pai queimarem em suas costas e não pode evitar ficar tenso:
- Kong... _ Arthit sussurrou completamente alheio _ está tudo bem?
Kongpob parou abruptamente e o encarou por alguns segundos. Aquele havia sido o som mais lindo que ouvira em toda sua vida, mas antes que pudesse responder Aim se aproximou e o levou até um palco posicionando-o na frente das várias câmeras.
May que até então observava de longe questionava sem parar quem seria aquele homem com seu chefe e por que o CEO parecia se preocupar tanto com ele visto que o homem não se importava com ninguém... Seus pensamentos ficariam pra depois já que o moreno começou seu discurso.
Kongpob deveria cumprimentar, agradecer, arrecadar o máximo de fundos possíveis, acenar e deixar o palco. E foi exatamente o que ele fez sem dar chances de perguntas ou explicações, mas o que todos queriam saber era: Quem eram as duas pessoas misteriosas com o grande Kongpob Suthiluck.
Kerkkrai o observou deixar a festa com um olhar questionável. Ele sabia que Pick havia voltado e feito contato com o irmão e agora seu herdeiro estava com um homem a tiracolo. Isso definitivamente não iria bem para os negócios! Decidiu por fim que naquela semana sem falta conversaria com o filho.
Durante o trajeto para a casa ambos os homens mantiveram o silêncio. Arthit acaricia o cabelo de sua filha que havia adormecido e estava deitada em seu colo, cada um imerso em pensamentos nem perceberam que seguiram o caminho de mãos dadas.
Quando chegaram na residência, Kongpob carregou a menina para o seu quarto sendo seguido pelo mais velho que trazia os sapatos e enfeites de cabelo nas mãos. Após a deixarem na cama o moreno fez um carinho em seu rosto e perguntou baixo:
- Qual é o nome dela?
- Muffin...
- Muffin? Como o bolinho?
- Exatamente.
- E te deixaram registrar esse nome?
- Namtarn também não gostou... Sempre brigávamos por isso.
- Eu não disse que não gostei. _ ele viu o mais velho arquear uma sobrancelha_ é apenas incomum...
- É tão ruim assim?
Arthit o encarou desconcertado e viu Kongpob olhar para a criança que ressonava tranquila e responder:
- É perfeito.
Ambos deixaram o quarto com o mais novo verificando o telefone que havia dado sinal de uma mensagem:
- P'Rome disse que eles não voltarão hoje.
- Acho que teremos que deixar os filmes para amanhã então.
- Isso é bom, Coração estava ansiosa por eles...
- Verdade...
- Você já vai dormir?
- Se não se importar vou ficar lá embaixo mais um pouco...
- A casa é sua P'Arthit e você não se importa se eu fizer companhia?
- Claro que não!
- Devíamos nos trocar primeiro. Não sei você, mas eu já tive o suficiente dessas roupas por hoje.
Acenando em concordância os dois entraram em seus respectivos quartos e trocaram de roupa. Minutos depois eles estavam na sala e Arthit se aproximou da lareira para acendê-la.
- Este encontro parece ter mexido com você, não é? _ Kongpob disse após observar o outro pensativo por um tempo.
- Talvez, mas não pelo motivo que está pensando.
- E qual você acha que é?
O moreno se posicionou atrás dele respirando em sua nuca. Estava lutando pra se controlar e merda... Era tão difícil... Arthit virou-se para encontrar seus olhos e mordeu os lábios inconsciente sussurrando a resposta:
- Eu não a amo. Apenas sinto por tudo que me aconteceu, mas até que foi bom...
- Por quê?
- Eu finalmente pude conhecer você.
Ambos tinham a respiração engatada e se havia algum resquício de dúvida de que queriam isso se foi no momento em que seus lábios se tocaram. Se perguntassem mais tarde eles não saberiam dizer quem se moveu primeiro.
Kongpob o prensou contra a parede sentindo suspirar em sua boca e sua excitação aumentou. Arthit era um misto de sensações prazerosas que ele não conseguia definir, um campo onde ele nunca pensou em se aventurar. A única coisa que sabia era que estava correspondendo avidamente. Parecia certo... Como se ali fosse o seu lugar...
As palavras que sua mãe lhe disse uma vez agora faziam total sentido "Quando encontrar sua pessoa predestinada você vai se entregar a ela por inteiro e não se subjulgar" .Quando se deu conta estavam no sofá com o moreno por cima de si beijando o seu pescoço. O cheiro de Kongpob era inebriante e percebeu com um pouco de vergonha que estava muito excitado e soltando grunhidos involuntários, mas eles não podiam continuar. Ainda não.
- Kong... Kong vamos com calma eu...
- Desculpe... _ o mais novo se afastou rapidamente dando lhe espaço.
- Não! Eu... Eu quero isso também... É só que... Eu nunca estive com outro homem antes...
Kongpob sorriu abertamente e trouxe o mais velho para um abraço apertado:
- Entendo... Está tudo bem só o fato de saber que você quer o mesmo me deixa feliz...
Arthit fechou os olhos e colou suas festas:
- Obrigado Kong... Por me fazer feliz em dias quando não fui em anos...
Ele se aconchegou mais no corpo que o segurava e Kongpob percebeu que estava sonolento. Não querendo despertá-lo apenas mudou a posição de ambos deixando o corpo do mais velho em cima de si mesmo e deixou-se ser guiado para a tão famosa terra dos sonhos.
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Peço desculpas pela demora... Tive um episódio depressivo e não me senti muito bem, mas pra compensar postarei este capítulo e mais um!
Espero que gostem😅
Bye!
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Caminhando até você
Fiksi PenggemarArthit é um pai solteiro que se encontra nas ruas da grande São Francisco com sua filha pequena tentando sobreviver. Kongpob é o CEO de uma das empresas do seu pai, aclamado pela mídia e cobiçado por ser o solteiro milionário bonitão. Ambos procuran...