Calmaria antes da tempestade

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Quando Kongpob acordou já era o dia seguinte. Um pouco mais coerente de tudo ao seu redor ele puxou o corpo para cima em uma tentativa de se sentar testando o corpo e seus movimentos, segundo a enfermeira não estava sentindo dor por que ainda estavam lhe dando morfina seria uma cura lenta principalmente seu psicológico. Ao lado de sua cama havia um copo de café gelado e donuts mais adiante a cabeça de um homem estava escorada perto de sua cintura ele dormia um sono pesado como se tivesse se não tivesse dormido por muito tempo e o jovem se permitiu observá-lo direito. Quanto mais olhava para o que via mais seu coração dava cambalhotas. Como isso era possível? Ele queria respostas e percebeu movimentação na porta ao lado de fora e o mais rápido que pode voltou a posição anterior e fingiu estar dormindo:

- Oon... _ a voz de uma mulher se fez presente _ sinto muito por incomodá-lo, mas Coração queria ficar aqui e já estava ficando incontrolável...

- Podemos levá-la de volta se quiser, mas... _ uma voz masculina foi ouvida logo em seguida.

- Tudo bem mãe, pai eu tenho que cuidar dela...

- Quero ficar com papai e pai... _ Coração choramingou.

- E como está Kongpob? _ a Sra. Rojnapat perguntou com preocupação, afinal era como se fosse seu filho.

- Ele está bem...

- Já lembrou de algo? _ o senhor continuou apoiando a mão no ombro do filho e o puxando para um abraço apertado quando sentiu o outro desmoronar.

- Nada ainda... _ Arthit fungou _ Mas vai ficar tudo bem pai... Kong... Mesmo que ele não lembre eu ainda estarei aqui eu... Eu o amo...

- Eu vejo. Muito bem então... Todos já voltaram novamente para uma visita rápida, mas avisarei para virem depois tudo bem? Continue cuidando dele e se precisar de ajuda novamente com nossa neta nos avise.

- Vai dar tudo certo Oon _ a senhora beijou sua testa _ vocês não estão sozinhos.

- Obrigado mãe...

A porta foi fechada novamente e Kongpob queria abrir os olhos, mas ainda queria observar mais da interação daquelas pessoas ainda estranhas em sua mente. Ele sentiu a cama movimentar e uma mão pequena encostar na sua e uma voz infantil dizer:

- Pai... Espero que volte pra casa logo... Suas coisas já estão em casa. Não é tão grande quanto a sua casa, mas você vai gostar e sentir bem e não terá mais que ficar sozinho... Então por favor... Por favor, se lembre de Coração e papai...

Soluços entrecortados partiram o coração do moreno. Ele não queria deixar aquela garota triste... Novamente a movimentação na cama e a menina foi tirado de lá. Arthit pegou a filha no colo a abraçando:

- Não chore Muffin... Kong é muito forte ele vai ficar bem...

- Mas papai disse que...

- Se ele não se lembrar de nós vamos criar memórias novas!

- E se ele for embora?

- O que?

- E se ele for embora como a mamãe...

Ah então era isso, pensou o mais velho... Tão cedo e sua filha já tinha trauma de abandono. O pai não podia dizer que estava com muito medo da mesma coisa então sorriu novamente e beijou-lhe a testa:

- Se Kong precisar de um tempo para ir... Podemos esperar Coração nenhuma despedia é pra sempre, tudo bem?

Ele obteve um aceno de cabeça e mais um fungado e a porta abriu-se novamente revelando Rome:

- Bom dia Rome!

- Arthit... Como você está? Já comeu?

- Um pouco antes de dormir...

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