⚠️Um pequeno aviso antes⚠️
Eu não sei como funciona um julgamento de verdade o que foi escrito aqui foi apenas para entretenimento e não aprofundado. Dito isso aproveitem o capítulo.
*****************
Arthit e Kongpob estavam sentados de
frente para a professora de Coração que segurava dois papéis com desenhos distintos. Um continha sua família de pais e a criança e no outro dia família maior com todos os seus conhecidos considerados tios, tias e avós.A senhorita sentada colocou os papéis lado a lado e antes que pudesse começar sua sentença Arthit começou aflito:
- Qual o problema com os desenhos de Coração? O que tem de mais nesses papéis?
- Com licença _ a professora pigarreou e semi serrou os olhos para o Rojnapat _ Não sei qual o motivo da sua presença, mas esta reunião se tratava apenas do pai da pequena Muffin. Não necessitava da babá também. Estou certa de que o senhor é o pai Sr. Suttiluck?
Um breve aceno foi o que teve como resposta, o que foi suficiente para a moça continuar com um sorriso sedutor. Logo Arthit percebeu do que se tratava aquela conversa e seus punhos cerraram embaixo da mesa:
- Eu pude notar nos desenhos da criança que não há uma mãe. Quando questionado sobre isso ela diz que já tem sua família. Não me entenda mal, mas uma criança pequena precisa de um toque feminino por assim dizer... Ela mal consegue estruturar o que é uma verdadeira família e...
- A senhorita já terminou seu monólogo? _ Kongpob perguntou impaciente. O que fez a dama a sua frente parar abruptamente.
- Bem eu...
- Sou o pai de Muffin no papel, mas no quesito paternidade P'Arthit é o responsável por tudo. Não se engane. Coração tem dois pais. E P'Arthit é mais "mãe" pra ele do que qualquer mulher jamais seria. Se travava apenas disso nos de licença, está tomando meu tempo precioso com minha família.
Kongpob levantou da mesa e puxou Arthit consigo pela mão, mas ambos não deixaram de ouvir o comentário desdenhoso da mulher para si:
- Que grande desperdício de alguém que tinha o céu e cair tão baixo. Não é à toa que tem essa vida mediocre agora se misturando com um Zé ninguém.
Arthit nada disse, mas o moreno sentiu sua mão ser apertada fortemente. Eles apenas continuaram andando e chegaram a tempo de ver Coração brincando no parquinho enquanto os esperava. A criança vendo seus pais correu alegre e parou logo em seguida ao ver o rosto de seu pai, o homem ajoelhou e a abraçou fortemente enquanto segurava as lágrimas.
- O que houve papai?
- Nada Coração... Papai só está feliz por que o seu desenho era maravilhoso... Você fez toda nossa família, hum?
- Sim! Sim! Eu fiz o pai, papai, vovó e vovô e fiz...
Enquanto ouviam Coração falar animadamente sobre o seu desenho Kongpob encarava com olhares de poucos amigos a professora que estava escorada na porta vendo tal cena. Ele sabia que Arthit ia remoer aquela situação por dias e isso não o agradou nem um pouco.
***
Algumas semanas se passaram e logo o dia tão esperado da audiência chegou. Arthit desafroxou o nó da gravata um pouco enquanto suspirava. No banco ao lado de um advogado estava ele, Kongpob e Coração em seu colo balançando as pernas de forma divertida entretido com o telefone. A criança se negara veemente a ficar em casa mesmo que com seu primo. Ela queria estar ao lado dos pais. Nos bancos de trás se encontrava sua família em peso como uma forma de dar suporte e total apoio que sabiam que o casal precisava. E do outro lado estavam três pessoas também com seus advogados. Sendo elas Kerkkrai, May e a senhorita da recepção. Todos com caras de poucos amigos e aguardando a introdução da juiza.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Caminhando até você
Hayran KurguArthit é um pai solteiro que se encontra nas ruas da grande São Francisco com sua filha pequena tentando sobreviver. Kongpob é o CEO de uma das empresas do seu pai, aclamado pela mídia e cobiçado por ser o solteiro milionário bonitão. Ambos procuran...