26 | MASON THAMES

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INFELIZMENTE como nem tudo é flores, estamos nos últimos dias de gravação. Estou me preparando mentalmente para uma segunda despedida.

Eu e Mary estamos andando pelas ruas de Nova York em busca de algo para fazer, ela deu a ideia de irmos tocar café, porém nem de café eu gosto.

— Tem aquela pracinha ali. — Mary apontou pra uma praça que não ficava muito distante de onde estávamos.

Vou embora para resolver algumas coisas em Los Angeles, mas depois eu volto.

Depois de um tempinho andando, chegamos na pracinha. Ao redor dela tinha várias árvores, tinha um campo enorme logo a frente e depois vem um lago. Tinha várias famílias por aqui, algumas crianças correndo, algumas pessoas passeando com seus cachorros...

— Você sabe que se você precisar de um abraço, lembre-se que eu estou aqui, eu me importo com você. Infelizmente estávamos nos últimos dias de gravação e eu terei que voltar para Los Angeles.

— Por que essa conversa do nada? — ela riu. — Isso me deixa ansiosa.

— Mary, lembre-se que sua felicidade não deve depender de mim, isso não é justo. NINGUÉM deveria ser responsável pela sua felicidade. Amor, tente se concentrar em coisas positivas da vida e nas que te fazem feliz, e lembre-se que sua felicidade não deve depender de mim.

Ela ficou em silêncio.

— Só espere mais 2 anos, 2 anos! — olhei para a loira.

— Vou tentar, não costumo fazer promessas. — a loira sorriu fraco.

Sentamos em um banquinho que ficava de costas pro lago.

— Imagina eu, você e um mini Mason ou uma mini Mary andando de bicicleta... — fiquei pensativo por alguns segundos porque não consigo me imaginar morando aqui. — Aqui não, em Los Angeles, na calçada perto da praia.

Os olhinhos dela brilhavam enquanto ela sorria.

— Até que a morte nos separe? — estendi a mão para a loira.

— Até que a morte nos repare. — ela apertou.

𝐕𝐀́ 𝐄𝐌 𝐅𝐑𝐄𝐍𝐓𝐄 2 - MASON THAMESOnde histórias criam vida. Descubra agora