12 - Casal do caos

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Toda a confusão se demonstrava promissora, principalmente para os bêbados ali presentes

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Toda a confusão se demonstrava promissora, principalmente para os bêbados ali presentes. De repente, os alienígenas não pareciam tão interessantes assim. Já o barman encarou aquilo entediado. Odiava quando os inícios de semana eram agitados, pois isso o fazia agir. Era bom porque entrava dinheiro na conta, mas péssimo porque que lidar com pessoas. Odiava isso.


Ele até observou a cena com curiosidade, principalmente depois do soco que Caio levou. O rapaz era um rosto frequente no estabelecimento, justamente por isso a situação lhe despertou certa curiosidade no início. Sem contar que a garota com quem ele estava quase transando na bancada daquele bar era peculiar. Diferente das que costumam acompanhá-lo às salas privadas do Clube do Amor. Não parecia uma desconhecida para ele. Mas que se foda, isso não o interessava.

De qualquer forma, toda aquela confusão poderia lhe gerar problemas, então precisou intervir antes que o rapaz resolvesse revidar o soco recebido no rosto.

— É o seguinte. — O barman chama a atenção dos seis envolvidos em toda aquela confusão. — Por mais que aprecie essa ânsia que homens héteros têm por resolver tudo na porrada, não estou minimamente propenso a resolver essa merda e separar vocês com o pedaço de pau que tenho aqui guardado. Logo, ou param agora, ou chamo a polícia. Vocês escolhem. — Fuzila o grupo com os olhos.

Enquanto isso, Enzo continuou encarando raivoso o novo casal à sua frente. Para não cometer qualquer outra besteira ou algum crime contra o gêmeo, preferiu sair do estabelecimento, mas não antes de apontar o dedo indicador na direção do Valentine mais novo e desabafar sua decepção.

— De todas as decepções que sofri na vida, essa foi a pior, Caio. Dividimos o mesmo ventre, nascemos no mesmo parto. — O ódio era nítido em seus olhos. — Esperaria ser apunhalado por qualquer um, menos pelo meu irmão gêmeo. Vai se arrepender amargamente disso! — Conclui e sai batendo os pés do estabelecimento, deixando um clima tenso para trás.

Só que foi respondido a altura. Mas não por Caio. O mais novo estava muito bêbado para lidar com aquilo.

— Ah, vai se foder seu merdinha! — Luna eleva o tom para que o ex-namorado ouvisse antes de sair. — Vá acompanhar a vadia da sua noiva no pré-natal, CORNO DO CARALHO! — Grita e, em seguida, a porta do bar é batida com violência por Caio.

A saída teatral de Enzo arrancou uma gargalhada da garota, que não conseguiu se conter. Ela estava se deliciando com aquele clima caótico. Entretanto, à sua frente, Bryan, Cora e Lina continuavam em choque diante da cena que flagraram há alguns minutos. O trio definitivamente não esperava pelo beijo erótico interpretado pelos dois.

— Por favor, queridos. — O barman se pronuncia pela última vez. — Não protagonizem outra cena. Hoje estamos com poucos clientes e seria péssimo ter que expulsá-los. — Pediu educadamente.

O grupo assentiu e se afastou da bancada, andando em direção a uma mesa, ainda na área coletiva do Clube do Amor, que estava mais para "Clube do Ódio", devido às falas de Enzo há poucos minutos.

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