38 - Super-corno e Mister-mentiroso

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Já estamos há mais de uma hora nessa sala de espera

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Já estamos há mais de uma hora nessa sala de espera. Bryan e Briana estão aqui, além de Lina, Cora e Enzo. Pelo visto, a porrada foi mais grave do que imaginava e isso não é nem um pouco bom.

Ela teve uma concussão grave, por isso apagou. Pelo que nos passaram, o corte foi profundo e precisaram anestesiá-la para realizar os pontos, então ficou meio grogue quando acordou. Por isso precisamos aguardar.

Até mesmo Bryan e Briana, irmão e mãe de Luna, foram solicitados a ficar aqui. Sem contar que, além de chapada, Luna também ficou um pouco agressiva ao recuperar a consciência e entender o que havia acontecido.

O clima segue caótico. Briana sentou ao meu lado e pediu para que explicasse resumidamente os últimos acontecimentos, até porque elas não vivem juntas, então não está sabendo muito das novidades.

Tudo corria tranquilamente, na medida do possível. Minha conversa com Briana acabou engatando, enquanto os outros presentes debatiam entre si quais os próximos passos a serem dados. Aparentemente, uma opinião comum entre todos presentes era que Luna não reagiria muito bem quando fosse liberada desse hospital. 

E nem precisou ser liberada para reagir conforme todos previam, porque, repentinamente, a porta do quarto onde ela estava se abriu de maneira brusca, dando espaço para uma Luna descabelada e com um enorme curativo na testa. Sua roupa estava toda amarrotada e seu semblante não era nada feliz. 

Atrás dela, uma enfermeira com feição cansada implorava para que a mesma voltasse para o quarto.

— Por favor, senhorita Simões! A senhora precisa ficar sob observação ainda, sua concussão foi grave e a ferida foi profunda! — A enfermeira, já de idade, pontua enquanto persegue Luna. Já ela segue ignorando e anda em nossa direção.

De todos, sou o primeiro a levantar para recebê-la, mas Luna parece ignorar o fato de para em frente ao irmão. Sinto meu rosto queimar com sua reação, principalmente porque não esperava por isso. Sei que o clima entre nós não é dos melhores agora, mas, diante das circunstâncias, imaginei que fosse deixar isso de lado, nem que momentaneamente. 

— Eu preciso sair daqui, desse lugar. — Luna pede com a voz rouca. Só então percebe a presença da mãe. — Por favor, me tirem daqui. — Ela implora e Briana levanta na mesma hora, seguindo até a filha e a abraçando com força. 

— Oh, querida, que coisa horrível aquela mulher louca fez contigo. — Lamenta e afasta o corpo da filha. Leva as duas mãos ao rosto dela e observa sua testa com o enorme curativo. — Mas graças ao seus namoradinhos ela já foi presa. 

— Namoradinhos, mãe? — Luna finalmente me encara e, depois, dirige o olhar a Enzo que está quieto ao lado de Lina. — Esses dois fizeram o inferno na minha vida. Essa buceta aberta na minha testa só existe por causa deles. — Fala entredentes, a raiva nítida em seu tom de voz.

— Filha! —  Briana repreende. — Não fale assim, não utilize esse linguajar, que coisa horrível. 

— Senhorita. —  A enfermeira chama a atenção de Luna. — Precisa voltar comigo para o quarto, por favor, não complique a situação. — Pede calmamente e a  garota dá ima risada.

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