Duas palavras. Massagem tântrica. É assim que vou "sextar" e preparar meus animos para os dias caóticos que terei que passar na casa de praia dos Valentine.
Todo o acúmulo de estresse que Caio me proporcionou na última semana me deixou com o corpo tão tenso que apenas o esse tipo de massagem me tranquilizaria.
O nome do massagista tântrico é Eitor. Ele é amigo da minha há anos. Apenas confio em seu trabalho por isso. Caso contrário, o fato de ser heterossexual me assustaria.
Fiz questão de marcar o último horário disponível em sua agenda. Dez e meia da noite. Afinal, depois que terminasse a sessão, iria tomar um banho e dormir cono uma deusa perfumada.
Ele, que já está na casa dos 50 e poucos, chegou alguns minutos antes e preparou a maca no meio da sala. Acendeu algumas velas perfumadas e me pediu para ficar ali deitada com o menor número de roupas e, caso não estivesse me sentindo confortável, não precisava ficar nua, apesar desse ser o ideal.
Por fim, como já conheço seu trabalho, estava o esperando de roupão. Apenas tirei a peça e me deitei nua. Foi então que ele se tocou que havia esquecido algo extremamente importante para a sessão.
— Luna! — Ele remexe sua mala. — Deixei o óleo corporal no carro. Vou buscar, espere aqui. — Afirma e eu aasinto. Nisso, ele sai apressado do apartamento.
Três minutos se passaram até que a campainha tocasse. Estranhei a rapidez excessiva, entretanto, pode ser que ele tenha lembrado de onde o óleo está.
— Pode entrar, Elias. — Afirmo. Mantenho os joelhos dobrados e os braços dobrados atras da cabeça, ansiosa pelos orgasmos que paguei para ter.
A porta se abre lentamente, dando espaço para um homem mais novo, corpulento e tatuado que Elias.
— Quem é Elias, Luna? Eu não posso ficar com... — Ele dirige o olhar para a maca e foca na minha intimidade totalmente exposta. — Que porra é essa?
Sento-me automaticamente e puxo o roupão contra meu corpo exposto. Já Caio permanece estático, me encarando, como se tivesse flagado a coisa mais absurda do mundo.
Após um longo minuto de silêncio, resolvo me pronunciar, até porque Elias chegará logo e não seria nada confortável ele dar de cara com meu namorado aqui.
— O que está fazendo aqui, Valentine? A viagem é amanhã. — Declaro e ele sai do transa enquanto de aproxima da maca.
— Eu não posso me aproximar de outras mulheres e você pode realizar fetiches estranhos? — Questiona irritado. — Isso é tão injusto que não tenho palavras para descrever o quanto.
Elevo uma das sobrancelhas e cruzo os braços.
— Olha só, querido. — Chamo ironicamente. — Primeiro que estou dentro do meu apartamento, se estivesse prestes a realizar algum fetiche, não estaria quebrando nosso acordo, porque isso não é nada exposto. — Respiro profundamente. — Já você fica dando em cima das garotas da faculdade enquanto está ao meu lado, entende a diferença? — Pergunto e ele faz careta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vingança Adocicada ✔️
RomansaApós descobrir uma traição imperdoável, Luna decide orquestrar uma vingança adocicada: seduzir Caio, irmão gêmeo de seu namorado. Sempre criticado por seu espírito livre e nunca se comprometer, Caio vê na proposta de Luna a chance perfeita de silen...