25 - Não sou uma cadela

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O quarto onde vou ficar com Caio é uma suíte

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O quarto onde vou ficar com Caio é uma suíte. Tem banheira e uma pequena sacada para a praia. Pelo que entendi, é logo ao lado do de Enzo. Essa é a primeira vez que venho aqui, apesar de estar há três anos incluída na família.

Entro e observo a cama plus size coberta com lençóis de seda azul escuro, que contrastam com a parede azul claro. O cômodo não conta com televisão, apenas ar-condicionado e um pequeno armário. Passa uma energia de lua de mel, muito romântica.

Não combina NADA com o clima entre Caio e eu, que está absolutamente péssimo.

O armário tem duas partes e dou graças ao universo por isso. Arrumo minhas coisas em uma delas e, em seguida, me atiro à cama. Estou irritada e com dor de cabeça, de tanto que Samantha puxou os meus cabelos.

Quando imaginei que teria um breve momento de paz, a porta se abre, dando espaço para Caio e sua mala. Ele me encara por alguns segundos e fecha a porta.

— Você está bem? — Pergunta e eu levo as mãos para os olhos, evitando a claridade.

— O que acha? — Devolvo a pergunta. Em seguida, ele senta ao meu lado. — Não precisa ficar compadecido. Samantha apenas não apanhou porque está grávida, tenha certeza de que se fosse diferente, teria arrastado a cara dela no asfalto quando sua mãe exigiu que a van fosse estacionada. — Sorrio de escárnio e ouço uma risadinha.

Abaixo a mão e observo seu olhar sobre o meu rosto.

— Vire de costas, Luna. — Ordena e eu arqueio uma das sobrancelhas, confusa com a exigência aleatória. — Vamos, vire.

Estranho a exigência e até cogito recusar, mas o clima entre eu ele já estava estranho demais, então apenas virei e ele sentou sobre minha bunda, levando uma perna para cada lado do meu corpo.

— Você está tensa. Vou massagear suas costas. — Caio leva seus dedos habilidosos aos meus ombros e começa a apertá-los delicadamente.

Até estranho sua gentileza despretensiosa, mas também não reclamo, afinal, massagens sempre são bem-vindas. Na verdade, após alguns minutos, chego à conclusão de que ele quer se redimir pela grosseria que fez após nossa noite de sexo.

— É uma boa maneira de se desculpar, Valentine. — Falo e solto um pequeno gemido de prazer.

— E eu deveria me desculpar por?... — Ele questiona e eu bufo, já tentando me desvencilhar, só que Caio força as coxas contra as laterais das minhas nádegas, impedindo a minha saída. — Se não explicar, não vou saber. Não é você que diz: "não tenho bola de cristal"?

— Se você não tem consciência de seus próprios atos, quem sou eu para falar algo? — Pergunto enquanto me debato feito uma lacraia.

Faço tanta força que, em determinado momento, consigo virar meu corpo de frente para Caio, fazendo com que ele ficasse sentado sobre minha intimidade.

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