19.

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Eilish tava me seguindo o tempo todo, e eu só a ignorava, tava um pouco com raiva dela por ela quase mandar beijos pra aquela psicóloga sirigaita. Confesso que estou com ciúmes sim, não tem nada que eu possa fazer muito menos ela.

Eu tbm não estava com o melhor dos humores, as vezes é assim um dia acordo feliz, contente com a vida e querendo fazer várias coisas, e no outro é completamente ao contrário, mau humor que nem eu me suporto direito, raiva de tudo e de todos e querendo fazer nada.

— Sn. Me espera aí.- Billie falou atrás de mim me seguindo até a cozinha. Virei-me pra ela.- Tá com ciúmes de mim?- dei uma risada sarcástica com sua pergunta.

— De vc? Óbvio que não, Billie.- eu estava sim, mas não ia deixar ela saber disso. A mesma arqueou uma sombrancelha chegando perto.

— Ah não?- neguei.- Então era o que? Ciúmes de Elizabeth?

— Não. E talvez, oras, ela é minha amiga.- uma de suas mãos foram a meu quadril o apertando em um gesto de posse.

— Aham, ok.- me puxou contra seu corpo.- Vc queria que eu ficasse em casa contigo, mas me tratou mal até agora. Posso voltar ao trabalho?- levei minhas mãos até seus braços fortes e musculosos.

— Não, vc não vai voltar.- sua boca deu beijo em minha bochecha esquerda quando senti sua respiração bater contra me rosto.- E eu não te tratei mal não.- escutei sua risada gostosa perto de meu ouvido o que fez com que eu perdesse quase toda a minha sanidade mental.

— O que vai fazer hoje?

— Não sei. Por que?- ela negou com a cabeça já em meu pescoço distribuindo beijos pela região. Uma de suas mãos que antes estava em meu quadril agora foi descendo até o meio das minhas coxas, até que parou e fez um carinho ali.

— Queria te levar a um lugar hoje. Quer ir?- sua voz saiu rouca, mais rouca de quando ela acorda. Sem muita reação concordei rapidamente.

Ela começou com o carinho novamente entre minhas coxas mas foi subindo ate encostar na borda da minha calcinha azul escura. Ela voltou com seus olhos nos meus, apenas para ver minha reação quando a mesma começasse com seus dedos.

Eu não sabia fazer nada além de soltar suspiros altos. A mesma me pegou em seu colo pelas pernas me levando até o balcão não muito alto da cozinha. Assim que sentei capturei seus lábios nos meus em busca algum alívio, mas o alívio msm era lá em baixo.

Seus dedos ajeis colocaram minha calcinha de lado, ela passou eles por todo o meu sexo, eu estava tão preparada pra ela, que só Deus. (N/A: aí que feio, colocar deus nesses momentos KKKKKKK.)

Como eu estava apenas de calcinha e uma blusa foi muito mais fácil pra ela, sua outra mãos adentrou minha blusa indo até meus seios os apertando fraco fazendo eu dar um baixo gemido. Joguei minha cabeça pra trás.

— Sn, tem gente querendo te...- Amélia parou de falar quando viu nos na cozinha, a mesma colocou as mãos nos olhos e antes de sair do cômodo disse.- Desculpe atrapalhar, mas tem uma mulher querendo falar com vc, Sn. Lá na sala.- e saiu.

Billie que estava em minha frente bufou tirando seus dedos de mim e sua mão do meu seio. A mesma me olhou com uma cara decepcionada o que fez eu rir.

— Terminamos isso depois.- assenti. Ela me deu um beijos rápido apenas pra me tirar de cima do balcão.- Vá colocar uma roupa antes de ir na sala.- concordei se sai sem fazer a pessoa que estava na sala me ver.

...
Tinha colocado uma roupa mais "decente" do que a que eu estava. Era um short jeans não mto curto e um cropped.

Estava descendo as escadas já conseguindo ver de quem se tratava a mulher que me esperava. Cheguei mais perto e consegui tirar minhas conclusões de quem era.

Minha mãe...

O que ela tava fazendo aqui?
O que ela quer?

Ela estava sentada em um dos sofás olhando em volta, parecendo impressionada com o tamanho do local por ser só uma das salas. Seu olhar caiu em mim quando me aproximei mais.

Sentei em sua frente apenas a encarando e ela fez o msm. Não falamos nada por alguns bons minutos. Até seu olho começar a lacrimejar. O que?!

Estranhei com oque aconteceu. A mesma se levantou vindo até mim se sentando ao meu lado pegando nos dois lados do meu rosto com as mãos. Fui surpreendida com um abraço da sua parte que durou minutos.

Não reagi, não retribui, não fiz nada. Apenas esperei ela né soltar com suas lágrimas escorrendo por suas bochechas. Aquele silêncio estava, pra mim, desconfortável.

— Filha...- o que deu nela? Ela nunca me chamou assim.- Eu...eu estava com saudades...- calma, agora as coisas ficaram mto estranhas.

— Saudades?- ela concordou limpando suas bochechas úmidas.

— Sim. Vc sumiu do nada. Eu fiquei preocupada.

— Preocupada? Vc nunca se preocupou comigo depois que o papai morreu.- ficou me olhando por segundos.

Quando ela me olhou pela primeira vez depois que chegou aqui, vi em seus olhos um tipo de arrependimento. Quando começamos a conversar, tive certeza que era arrependimento.

Ela não estava preocupada comigo, só estava arrependida por ser uma mãe ruim.

— Não diga bobagens, Sn. Eu sempre me preocupei com vc, querida.- disse doce.- Eu vim...eu vim te buscar. Vim te levar pra casa.

Me levar pra casa?!
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Hello, tudo bom?
Beijos, amo vcs!😻

You are MY girl... [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora