Cap.3 - Eu ainda posso dizer não.

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Na manhã seguinte, você levantou, e já não tinha ninguém na casa de Bilbo, então você tomou um banho relaxante, porque a realidade era que nessa viajem haveria poucas oportunidades de se lavar. Quando saiu para fora, Gandalf parecia discutir com Thorin, e quando o anão te viu, apertou os lábios em uma careta desagradável, e cerrou os punhos, virando-se para o outro lado, seguiu os outros anões. Você sorriu para o mago, mas ainda prestava atenção no rei anão, foi a primeira vez que você sentiu um dos sintomas de estar vinculado eternamente com o anão, pode sentir dentro de si própria a fúria dele, estava extremamente furioso.

- O que aconteceu? – você questionou esfregando o centro do peito, ainda desconfortável com o sentimento dele.

- Thorin se recusa a levar você.

- Não o avisou? Tenho que ir.

- Avisei, mas ele está irredutível, acabou de achar você, e teme pela sua segurança.

- Vou falar com ele. – você avisou e começou a andar em direção do anão.

- Não faça, por favor, Bear. – aconselhou o mago – você pode não gostar da reação dele.

Mas você não escutou, marchou em direção a ele, que estava parado perto de um pônei pronto para montar, suas botas se atolavam na grama macia e verde do condado, o vento chacoalhou seus cabelos levando seu perfume para o anão que respirou fundo, e esperou sua aproximação. Quando chegou perto o suficiente, ele se virou, os olhos azuis cintilavam pela luz da manhã.

- Thorin. – você cumprimentou – não vai me tirar dessa missão, já assinei o contrato, e vou até o fim.

- Não a quero aqui, mandarei alguém te buscar para leva-la a minha casa nas montanhas azuis, e fará companhia a minha irmã Dís. – a voz de barítono trouxe um estremecimento delicioso em seu corpo, fazendo-a ranger os dentes.

- Não vou. Já disse que vou na missão.

- Eu sou líder e o rei, e estou dispensando você. – ele rosnou, e você deu um passo mais para perto e levantou o queixo para desafia-lo.

- Eu vou cumprir o que Gandalf me pediu, não me importa que tenha me mordido, e que estejamos ligados pela eternidade, isso não faz de você dono de mim, por tanto pense duas vezes antes de ditar o que eu tenho que fazer sem me consultar, porque não sou sua vassala, e você não é, e em hipótese nenhuma será, meu rei.

Você pode sentir como uma lufada de ar, a ira dele se espalhando para enredar você, o rosnado profundo e rouco brotou da garganta do anão, pensou que ele estaria prestes a pular em sua garganta, mas um vento mais forte soprou novamente, moveu alguns fios que escaparam de sua trança, e foi quando o anão acabou com aquele pequeno espaço que os separavam, um uma mão envolveu sua cintura e a pressionou contra o peito, esmagando seus seios na parede dura de músculos sólidos, com a outra mão segurou sua cabeça, e a beijou. O melhor beijo de sua vida, a língua quente buscava em sua boca, vasculhando cada nuance, provando de seu sabor, um gemido de prazer tão familiar ecoou da boca dele, estava gemendo como gemeu quando a provou na noite passada, e isso a derreteu mais, fazendo seus mamilos rígidos, e a umidade começar em sua feminilidade, e o anão rosnou de novo, e atacou mais faminto, devorando-a, pressionando-a contra ele.

- Tio, vamos partir? – questionou Kili de longe, fazendo o rei te soltar, e você mesma tentou voltar aos seus pés, e a realidade, mas estava difícil.

Seu corpo queimava como brasa, e sua mente estava embaralhada, tinha perdido completamente a linha de seu raciocínio.

- Vamos, selem os pôneis. – ordenou o rei, parecendo se recuperar primeiro que você, deixando-a irritada.

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