O alpha por qual me apaixonei.

Capitulo 13. A destruição de Smaug.

Legolas voltou como o prometido depois de dois dias. Ele estava acompanhado de Tauriel, e os dois não pareciam muito felizes. Na verdade nem você estava, seu corpo estava clamando por Thorin urgentemente, quase não poderia pensar em outra coisa que não fosse sexo, e suas coxas e seus seios ardiam, mas de uma forma totalmente diferente de antes, totalmente sem dor.

Você desceu de seu esconderijo quando os dois elfos estavam diante da árvore, Legolas lhe estendeu algumas roupas, e duas novas botas, seu casaco que o os guardas de Mirkwood haviam confiscado estava ali, junto com outra túnica élfica de uma cor azul esverdeado.

- Olá Bein, desculpe a demora. – sorriu Legolas lhe estendendo o que tinha trazido consigo.

- Obrigada, vou me trocar e podemos ir. – seu tom de voz era baixo e desanimado, fazendo o príncipe élfico ficar preocupado, ele segurou seu queixo para obriga-la a encarar os olhos azuis pálidos.

- O que há de errado? – o príncipe questionou, a ruiva ao lado estava inquieta e disse coisas na língua élfica.

- Talvez tenha a doença dos mortais. – sugeriu Tauriel, ainda observando-os.

- Eu estou bem. – você protestou, e sussurrou o resto – sinto saudades de Thorin, não ficamos separados por tanto tempo, vocês não entendem.

Você apertou as roupas que o príncipe tinha dado contra o peito, enquanto pensava no quanto sentia falta de apenas ouvir a voz do seu anão.

- Quero estar com ele, logo.

- Não posso imaginar como é sentir esse tipo de sentimentos. – disse Legolas cauteloso, enquanto ainda a olhava.

- Você a chama de Bein, por um motivo. – retrucou Tauriel, e desviou o olhar quando o príncipe voltou a atenção para ela.

- O que isso quer dizer? – você questionou dando um passo para longe do elfo, ainda com as mãos agarradas as roupas.

- Linda. – explicou a ruiva – é um elogio élfico, mas com essa forma de dizer, demostra intimidade, como um amante ou uma pessoa amada.

O príncipe começou a proferir palavras rápidas em élfico para ruiva, iniciando uma discussão, você assoviou chamando a atenção dos dois elfos.

- Vamos deixar uma coisa bem clara, Legolas. Eu sou a companheira predestinada para Thorin, estou vinculada a ele, independente disso, eu amo o meu anão, e o amaria para sempre, não importa o que aconteça. Então espero que não tente nada, ou eu mesma vou esfaqueá-lo. – você ameaçou com raiva.

- Eu nunca interferiria em seu casamento. – Legolas disse com amargura – não está na natureza do nosso povo cometer tamanho desrespeito, nós respeitamos o amor como algo sagrado.

- Eu vou confiar em sua palavra, elfo. Mas se algo mudar, vou empala-lo com minha adaga.

- Você já causou muitos problemas. – o elfo rosnou para a ruiva – vá até o palácio e distraía o rei enquanto nós atravessamos a fronteira.

- Mas, meu senhor...

- Vá agora, depois se quiser nos seguir pode vir. – ele disse pegando duas bolsas que estavam com a ruiva.

Tauriel curvou-se e virou-se de costas, estava nervosa e claramente não gostava da ideia de voltar para o palácio para distrair o rei.

- Espero que essa distração não seja sexual. – você pensou em voz alta enquanto observava a ruiva se afastar.

Legolas voltou seu rosto em sua direção, levantando uma sobrancelha negra, um sorriso zombeteiro rondou seus lábios.

- Sexual? Você não cogitaria isso se conhecesse a rainha. – ele riu mais abertamente, enquanto voltava a observar a ruiva.